Road Trip III - Shirbert e Anne with an E

Considerações finais

   Escrever isso está sendo tão difícil, quanto foi para o Gilbert parar de escrever cartas para Anne — e, se eu consegui passar um pouco desse sentimento através da minha escrita, acho que vocês agora tem a mínima noção do que estou sentindo no momento 😅

   Sabe, talvez eu já tenha dito isso aqui, mas o final de Road Trip estava muito claro para mim, desde o começo. Não necessariamente o fato de acabar no Museu do Van Gogh, mas o fato da Anne morrer. Posso não ter começado a história da forma como eu agora gostaria de ter começado, mas terminei ela da exata forma como gostaria.

   Road Trip foi um enorme aprendizado de vida e escrita, e me acompanhou durante tempos difíceis, não só para mim, como para todo o resto do mundo também. Com um olhar literário e escrita evoluindo aos poucos, sinto em informar, mas, sem querer, atrai vocês a ler Road Trip, porque os ofereci uma viagem, a ideia de conhecer o mundo, em tempos que jamais poderíamos fazer isso, em tempos que estávamos precisando de liberdade, assim como Anne e Gilbert estavam precisando no começo da história.

   Se você me aturou até aqui, parabéns, eu sei que foi difícil 🛐

   Road Trip teve seus pontos fortes e, claro, alguns muitos (rs) pontos fracos que só agora consigo enxergar com mais clareza. Mas, quem sabe um dia eu não reescreva a história e a torne melhor lapidada?

   Ou ela vai ficar guardada para retornarmos a ela e rirmos do que líamos e, no meu caso, escrevia 🤡

   Mas, como eu disse, desde muito cedo eu tinha estruturada a morte da Anne. E, não, não era porque eu queria ver sofrimento alheio. Era porque Road Trip, ao meu ver, havia nascido para ser uma história sobre ações e consequências, sobre a vida e seus ensinamentos postos em um contexto fantasioso.

   Tudo bem, estou me estendendo por aqui, não vou tomar mais o tempo de vocês com ponderações frívolas sobre a vida, vindas de uma criança que sabe muito pouco sobre a vida 🗣

   Gostaria apenas de agradecer a vocês, que tiveram a coragem de chegar até aqui. Sim, estou falando de você:

   Blythe_Ocea, que está desde o início do início, conspirando sobre cada mínimo acontecimento que viria a seguir, e já sabia da morte da Anne muito antes de todo mundo (descobriu por conta própria, ok?). Espero ter minimamente lhe dado o seu "consideravelmente feliz", que ficou esperando por mais da metade da fanfic.

   Ou de você, Lokathebooks, que compreendia minhas referências em cada capítulo e foi a minha sustentação todas as vezes que pensei em desistir, antes mesmo de começarmos a conversar no privado. O Jem do meu Finho, a Jane da minha Lizzy. Você foi um dos maiores presentes que essa história me proporcionou. E, de coração, saber que ela te ajudou a passar por certos momentos da sua vida pessoal, ou simplesmente retirou uma risada sua, já fez valer a pena todo esse processo. (NÃO PASSEI DOS 200 CAPÍTULOS, AMIGA!)

   Claro, não posso, em hipótese alguma, deixar de fora a RosanaAparecidaMande. Suas histórias me inspiram a ser melhor, e saber que você tomou tempo para ler uma minha, me ajudou mais do que eu poderia expressar. Te admiro imensamente e sou eternamente grata por suas palavras de encorajamento. Muito obrigada, querida! ❤

   Também tem a y_douradooo, a qual agradeço pelos comentários, votos e pela persistência em continuar acompanhando essa nossa viagem. Muito obrigada <3

   E, por último, mas não menos importante, tem a _GipsyGirl_. Preciso ser sincera com você, provavelmente foi a pessoa que leu Road Trip mais rápido, na história! Já lhe falei isso, mas tenho a necessidade reforçar sempre que possível: seus comentários foram cirurgicamente fundamentais para o meu olhar sobre essa história. Cada um deles fazia extremo sentido e, admito, muitas pequenas coisas foram acrescentadas ou mudadas por conta de alguns deles. Você tem uma atenção tão grande aos detalhes que posso quase falar que é um dom (seria uma ótima Leitora Beta, inclusive! Rs). Sou e sempre serei grata por eles, porque me fizeram crescer como escritora, e isso não tem preço.

   E, você que não foi citado (a) aqui, saiba que sou igualmente grata por sua leitura e, sim, me importei com cada voto, comentário e visualização sua, nenhum desses passou despercebido, de verdade (sério, eu sentia falta, quando alguns de vocês não apareciam 🥲).

   Agora, para encerrar essa nossa caminhada (ou viagem), gostaria de inserir dois parágrafos que estão escritos desde o dia 19 de maio desse ano, apenas esperando esse capítulo para serem postados:

   Vivemos em uma balança onde doamos para recebermos e nos doamos para dar. Somos apenas meros caminhos onde pegadas são deixadas, tome cuidado em que curva irá virar e, caso algum dia esteja em um casamento contra sua vontade, pense direito se vai aceitar questionáveis pedidos para uma boa noitada. Pode acabar em um carro viajando pela Europa antes que perceba.

   Seja você um príncipe, uma princesa, uma Imperatriz ou um Imperador, apenas saiba que sempre será monarca das consequências de suas escolhas, todos nós somos. Não é sobre um buraco na estrada ou um pneu furado, mas sim sobre estar na estrada. Carros não iniciam nem terminam uma Road Trip, todos vivemos constantemente em uma. Viva a sua igual Anne e Gilbert viveram a deles. Apenas viva.

   Vejo vocês na nossa próxima aventura! Quem sabe o que... não sei, talvez Nova Iorque guarde para gente, não é? 👀

   Com amor,
   Bárbara 🌻✨🤍