104- Show de águas

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Olá! Esqueci de colocar a roupa que a Anne está usando no último capítulo, então aqui está:

Olá! Esqueci de colocar a roupa que a Anne está usando no último capítulo, então aqui está:

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Espero que aproveitem! 🤍

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❝𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎𝐑𝐀 | ♛♚
   Definitivamente, o terno que pendia no ombro de Blythe e a blusa social branca segurada pelo suspensório, evitavam que "frio" fosse minimamente considerado por ele.

   Entretanto, ao erguer o seu olhar e ver aquela estrutura um pouco maior do que gigantesca, girando com suas cabines e ficando nas alturas por mais tempo do que ele jamais poderia aguentar, Gilbert sentiu sua barriga tremer no que poderia estranhamente ser frio, mesmo sabendo que era puro medo.

Seu estático olhar só pôde mover-se para sua esposa, piscando poucas vezes apenas para não ressecar seus olhos, enquanto ela tinha que pegar fôlego após o perder observando a roda gigante além do que "encantada" pudesse explicar.

Gilbert constantemente achava que ambos eram crianças presas em adultos, porque só pôde ver uma ao seu lado, pronta para brincar no parquinho, aquele tipo de criança que você vê em todos os brinquedos e pergunta como ainda não caiu morta de cansaço no chão.

Enquanto ele era aquela criança tímida, levemente medrosa, que reservava-se em um canto afastado com seus próprios brinquedos.

E, de repente, essas crianças, não podendo ser mais opostas, localizam uma à outra naquela balbúrdia infantil e tornam-se, instantaneamente, melhores amigas; ele tentando a arrastar para seu mundinho particular e ela tentando a arrastar para o mundão coletivo.

Gilbert engoliu seco, pigarreando um pouco e voltando o olhar para a roda que "gigante" era utilizada como eufemismo. Quase cento e sessenta e oito metros de altura. E o homem olhou para sua esposa, mais especificamente, a imaginou lá no topo, em uma cabine tão, tão... alta.

— Você tem certeza que isso é seguro? — receoso, questionou observando com desconfiança o ponto turístico. —

— Cem por cento. — respondeu igualmente sem retirar os olhos brilhantes da roda. — Como eu sou a Imperatriz, vão abrir ela, à essa hora, apenas para mim! Você consegue acreditar?!

Não, não acreditava, ela sozinha lá em cima ainda o assustava, mas, tentou pensar melhor: quanto menos pessoas, menos peso. Quanto menos peso, menos chances de tudo aquilo... resolver cair.

Com ela lá em cima.

Tão lá em cima.

— Boa sorte, amor. — respirando muito fundo, a ponto de passar mal, desejou com ela entrando saltitante, com seu coração quase ficando de joelhos pedindo para ela voltar. — Vou estar aqui te esperando.

Anne sorriu e foi naquele sorriso, naquele único doce levantar de lábios, que Gilbert perdeu todo seu raciocínio lógico, sem nem ao menos tentar pensar, entrando junto com ela antes que a porta fechasse e a cabine subisse.

Road Trip III - Shirbert e Anne with an EOnde histórias criam vida. Descubra agora