12.

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Trovão ⛈️

Tava puto com aquela Lorena, me mandou tomar no cu de volta.

Me segurei pra caralho pra não dar meia volta e meter a porrada nela, papo reto. O mano que eu mandei pegar a ficha dela falou tudo dela. Mora no complexo do Chapadão, vinte aninhos e o nome é Lorena.

Fiquei interessado nela, mas é muito abusada! Doida pra levar umas pauladas. Brotei aqui pra desestressar a mente, mas parece que coloquei mais coisa nela. Só fiquei olhando a garota de longe.

A mina é gata, gostosa demais. Lorena tinha um biquíni preto em seu corpo, a lateral da calcinha deixava sua marquinha de sol amostra e a parte de cima também. O corpo dela era muito lindo, na moral. Tô perfeitinho, ela tinha poucas tatuagens, mas todo as combinavam com ela. Tinha piercing no umbigo, que combinava com a sua barriga. E por fim, o seu cabelão loiro, o que mais combinava com ela.

Ela tava lá dançando com a amiga dela, fio dental trincando. Ela descia e subiu até o chão. Ela tava chamando a atenção de todo mundo dali, vários caras olhando pra ela, até as próprias mulheres olhavam e comentavam entre si.

Ela chama muita atenção, eu tentava ficar sem olhar, mas toda vez meu olhar parava sobre ela, como se eu tivesse hipnotizado.

Pedra: Ih, tá olhando a mó cota pra menina ali. — chega do meu lado e eu tiro o olhar de Lorena, olhando pra ele — Tá no teu porte? — nego com a cabeça.

Trovão: Nunca peguei não, e nem pretendo. — ele me olhou desconfiado — Tô te falando.

Pedra: Mó cota que tu fica só de olho nela. — ele senta ao meu lado e eu volto a olhar pra ela.

Trovão: Vou negar não, é gata, mas é muito abusada! — observo ela sorrir e bater palmas com a amigas, após a música de trocada por outra — Ficou crescendo pra cima de mim.

Pedra: Tu só se interessa por mina surtada, mané! — nega com a cabeça — Encontrou com ela hoje?

Trovão: Não, vi ela no baile. Mina meteu maior marra pra cima de mim. Hoje mermo eu mandei ela tomar no cu e ela me mandou de volta. — ele rir — Quase que eu ia pegar ela na curva, mas me controlei.

Pedra: Michele ficar sabendo que tu tá batendo em mulher, ela te mata. — nego com a cabeça — Vê tuas caminhada aí, bater em mulher é um rolo do caralho, tem umas que merece, mas outras não. E se eu ficar sabendo que tu tá batendo atoa, vou dar uma coça bem dada em tu. — levantou da cadeira — Vou ver como tá Michele. — sai sem me dar papo. Com meu pai tem isso não, posso ser filho, mas é o mermo direito pra todo mundo. Já levei altas coça dele.

Pego um baseado e boto entre meus lábios, ascendo com o isqueiro e trago para cima. Afim de tirar esse louca da minha mente. Mas era quase impossível e eu tava gostando de assistir ela.

Quando ela percebeu que eu tava olhando, sustentou o olhar pra mim. Continuei lá, quero ver o que ela vai fazer. Ela falou com a amiga, que me olhou e falou alguma coisa no ouvido dela. Ela continuava me olhando de braços cruzados, até que começou a andar na minha direção. Em nenhum momento parou de me olhar e nem eu parei de olhar ela.

A mina parou na minha frente e bufou.

Lorena: Tá me olhando por causa de que? — tiro o cigarro da boca e sopro a fumaça, com os olhos um pouco abaixados. Melhor ignorar pra não me estressar, tá ligado?

Lorena: Ih, agora vai negar voz, bofe? — olho pra ela, já no ódio.

Trovão: Mina, vou te mandar o papo reto. Fica no teu canto e eu fico no meu, se eu me estressar, tu não sair viva daqui, procede? — ela revira os olhos.

Lorena: Cão que late muito não morde, baby. - debocha, me desafiando. Espero nem muito, seguro no braço dela e saio puxando pra dentro da casa. Ela não cogitou, só veio.

Lorena: Hm, me trouxe aqui pra me matar? — tiro a arma da cintura e apontei pra cara dela.

Trovão: Eu podia. — destravo a pistola e ela fica quieta.

Lorena: Podia, mas não vai. — deu um tapa na minha mão, fazendo a arma cair no chão. Abaixo minha cabeça e olho pra a pistola no chão. Tento pegar, mas ela foi mais rápida e pegou, apontando pra mim.

Lorena: E agora? — sorri — Eu posso te matar, tá nas minhas mãos. — coloca o dedo no gatilho. Mina surpreendeu.

Trovão: Atira, pô. Daqui tu não saí viva. — ela rir e eu puxo ela pelo braço, colocando a mesma na minha frente e passando meu braço pelo pescoço dela. Sinto sua bunda roçar em mim, mas ignoro totalmente — Agora eu te pergunto. — aperto mais um pouco o braço — E agora? — pego a arma da mão dela — Tu até é espertinha, mina, mas eu sou mais, tá ligada? — ela rir e eu solto ela.

Lorena: Se tu quisesse me mataria, mas não quer. Por causa de que tu não quer? — me olha desconfiada e com a marra dela. Tá vendo, mina é esperta.

Trovão: Pena de tu— me viro saindo de perto dela, de novo. Deixo ela lá falando sozinha. Volto pro meu lugar e pouco tempo depois ela volta pro dela.

Outra Dimensão [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora