Trovão ⛈️
1 mês depois...
Um mês que meu coroa morreu...
Foi o mês mais difícil da minha vida, papo reto. Muita coisa na minha mente.
Tive que assumir esse morro aqui, o que desde o começo, eu nunca quis assumir. Pra mim, essa vida, sempre foi pro falta de opção, de querer dinheiro fácil. Agora, eu sou o chefe dessa porra, assumi o papel do cara que eu sempre tive orgulho, de quem eu mais admirava.
Papo reto, é uma responsabilidade fudida. E agora, eu tenho que resolver b.o de todo mundo, de morador, de tudo. Tenho que me dobrar pra conseguir fazer tudo, conseguir dar atenção pra minha família, pro meu filho, pra Lorena, pra tudo.
Rato, Gw e Nando tão me ajudando pra caralho, tão me ajudando em tudo. Rato tá sendo um verdadeiro braço direto mermo, ele sabe que eu tô tendo que em dobrar em dois, me sentindo sobrecarregado pra caralho.
Desde o que aconteceu, eu não consegui tirar da cabeça que eu só vou honrar o meu pai, quando eu matar o filho da puta do Câmbio. Nesse um mês, foi indo atrás dele. E eu achei, se juntou com um morro inimigo, tá comandando lá, junto da primeira dama dele. A filha da puta da Catarine.
Aquela arrombada, piranha tava junto dele esse tempo todo.
Mas eu sei que eles vão pagar caro por isso tudo, eles vão implorar pra morrer e eu vou matar eles com a minhas próprias mãos.
Quando isso tudo acabar, eu vou tirar um tempo pra minha família, ficar em casa com a minha mulher e o meu filho. Lorena tá sofrendo com isso tudo junto a mim, eu não tô dando a atenção que ela precisa, a ajuda que ela precisa com Breno. Ela tá cansada, eu sei que ela tá, mesmo Mirele indo ajudar ela quase todo dia, não é a mesma coisa.
Michele ficou muito mal com isso tudo, ela chorou pra caralho e Ayarla também, elas duas sofreram mais que eu, talvez. Mas pra mim, que sofreu mais nessa história é o meu irmão, Riquelme vai crescer sem conhecer o pai.
É só em pensar nisso, me dá uma tristeza fudida no coração.
Ele tá com 4 meses, e eu tô tendo que dá atenção pra ele também, ele sente, pô. Sempre tô indo lá, brincar com ele, visitar ele, e visitar elas. Tá sendo um momento foda pra todo mundo, um luto que parece que não acaba, papo reto.
Rato: Tá indo pra casa? — entra na salinha e eu fecho o caderno.
Trovão: Ainda. — levanto da cadeira — Vou terminar isso amanhã, vou passar em algum lugar pra comprar alguma coisa pra Lorena comer e passar a noite acordado com Breno.
Rafo: Chega mais tarde amanhã, pô. — nego com a cabeça — Tu precisa dormir, Trovão. Tá cheio de olheiras, o olho tá fundo pra caralho. — passo por ele — Tá magro pra caralho, nem te vejo comendo.
Trovão: Vida é assim, pô. — saio de lá, só querendo ir pra minha casa e ficar com a minha família. Cansado pra porra.
Tinha pedido pra um menor fazer um pedido em um restaurante, só fiz pegar com ele e partir pra casa. Quando cheguei, falei com os vapor que ficavam na segurança e entrei dentro de casa.
Deixo a comida em cima da mesa e tiro a camisa do corpo, deixando ela em cima da cadeira. Sinto alguém pular em cima de mim e olho para Marley.
Trovão: Porra, Marley. — brigo com ele — Tu é foda, na moral. — ele senta e fica em olhando — Vira homem porra, fica pulando em cima dos outros. Tu já tá velho, pô. — ele continua me olhando e eu deixo a arma em cima da mesa e tiro o celular do bolso.
Olho para o seu pote de ração e vejo que estava vazio, coloco a comida pra ele, que vai que nem um lobo comer.
Trovão: Esfomeado. — saio dali e vou em direção ao meu quarto — Loira? — chamo por ela e escuto barulho de chuveiro.
Lore: Tô no banho! — escuto ela gritar do banheiro e olho para o bebê na nossa cama, ao redor dos travesseiros. Ele tava dormindo agarrado na chupeta.
Esse menino é a minha cara, pô. Puxou ao pai dele, lindão.
Ia nem tocar nele porque tava sujo e tava na rua, ia logo tomar banho pra depois tocar nele. Fui até o banheiro e abri a porta, entrei e olhei para o box, vendo Lorena tomando seu banho de costas para mim.
Lorena pariu tem 1 mês e o corpo dela tá normal de novo, tá até mais gostosa, papo reto. A barriga tá seca como sempre, ninguém diz que acabou de ter bebê. Minha mulher é linda pra caralho, linda e gostosa.
Hoje era a hora de matar a saudades dela, qual foi? Um mês sem fuder essa mulher, eu tô ficando louco já, papo reto.
Abro o box devagar, e ela não ver, tava de costas para mim e eu só conseguia olhar para a sua bunda. Ando devagar até ela e passo minhas mãos pela sua cintura, fazendo ela se virar para mim, no susto.
Lore: Que susto, Victor. — olho para os seus seios grandes e ela sorrir.
Trovão: Tá devendo? — pergunto, descendo minha mão de sua cintura, para a sua bunda grande.
Lore: Sim. — semicerro os olhos — Se meu marido ver isso, ele mata você.
Trovão: Lorena... — tiro uma amo de sua bunda, segurando em seu maxilar — Não brinca comigo. — aproximo seu rosto do meu seu, encostando minha boca na sua boca molhada. Enfio minha língua na sua boca, iniciando um beijo cheio de saudades.
E era cheio de saudades mermo, porque a saudades que eu tô dela.
Desço minha mão para a buceta dela, chegando onde eu quero. Lorena para o beijo e me olha.
Lore: Victor, não fez os 40 dias ainda... — toco em seu clítoris.
Trovão: Da em nada não, loira. — volto a beijar sua boca.
Hoje eu vou fuder a minha loira.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Outra Dimensão [M]
Fanfiction+16| "somos tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes..."