Lore 🍇
Eu continuava puta com Victor, desde ontem. Não esqueci o que ele fez. Ele fica rindo da minha cara, dizendo que eu sou otaria.
Minha vontade é rasgar a cara dele todinha.
Trovão: Coé, vida? Mostra pra mim os bagulho de Breno. — semicerro os olhos, olhando para a cara de sonso dele.
Lore: Vai tomar no cu, filho da puta! Vou mostrar porra nenhuma. — jogo o travesseiro nele, que segura e rir — Não tô achando graça não.
Trovão: Tu faz isso altas vezes, e eu não faço nada. Fiz contigo só dessa vez e tu já ficou puta. — negou — Pra tu ver como é bom.
Lore: Só pra você saber que até Breno nascer, você vai ficar sem transar. — pego meu celular — Só se você arrumar alguma pra te tirar da seca, mas você comigo não transa mais! — vejo ele mudar a expressão.
Trovão: Tá ficando doida, porra? — chegou perto de mim — Vou ficar quatro meses sem meter a piroca em tu?
Lore: Lembra que ainda tem o resguardo. — me afasto dele — Só se você quiser meter ela em alguma, ou algum, né. Vai saber em quem você quer meter. — ele se afasta na hora.
Trovão: Tá me estranhando, Lorena? Qual foi, porra! Sou sujeito homem, caralho. — levanta da cama, puto — Essa porra quer da o buceta e não tá sabendo pedir, piranha. — abre a porta do quarto e sai, batendo ela com força. Gargalho com aquilo.
Quer mexer com o ego de um homem? Faça isso.
Meu celular vibra com o alarme e eu pego minha vitamina de cima da mesinha, para tomar. Já marquei minha consulta com a minha médica, por enquanto vou ficar em casa, é o que tem para fazer.
Até agora, Victor só foi pra boca uma vez e não ficou por muito tempo. Falei pra ele que não queria ficar sozinha em casa, ele entendeu meu lado e resolveu ficar comigo enquanto que estou de repouso. Mas mesmo assim, ele terá que ir pra boca e eu irei ficar sozinha, é triste, mas é o que se tem para fazer, pelo menos por enquanto.
Victor entra no quarto eufórico e eu olho para ele.
Lore: O que foi? — pergunto curiosa.
Trovão: Meu irmão vai nascer. — levanto minhas costas da cama e sorriu — Ela partiu pro hospital com uma amiga e Ayarla.
Lore: E o seu pai?
Trovão: Tu é burra, é? Ele é chefe daqui, porra.
Lore: Fala direto, ridículo. — fecho a cara — Tô falando normal contigo.
Trovão: Foi mal, lorinha. — deita na cama e tenta me puxar — Tu sabe como eu sou.
Lore: Problema é seu. Faço de tudo pra te tratar da melhor forma.
Trovão: Eu sei. — se aproxima de mim e deita a cabeça em meu colo — Tu tá certa. — puxa minha cabeça para baixo e me dá um selinho — Porra, queria poder ir ver ele.
Lore: Bom que o tio e o sobrinho vão ter quase a mesma idade.
Trovão: Vai crescer juntos. — concordo — Ayarla disse que ia me mandar tudo que vai acontecer. Quando ela chegar em casa nós vai lá ver.
Lore: Vou falar com ela. — pego meu celular.
[...]
Desço do carro ao lado de Victor, que vai andando na frente, enquanto fala com os seguranças. Entramos na casa e eu já vasculho a sala.
Michele teve Riquelme a dois dias atrás, voltou para casa ontem à noite. Como estava muito tarde e ela estava cansada, preferimos vir apenas hoje. Já vi ele por foto, ele é coisinha mais linda.
Ayarla aparece na sala e olha pra a gente.
Trovão: Cadê ele?
Ayarla: Tá lá em cima no quarto dele. — subimos as escadas andando pelo corredor, a procura do quartinho dele. Victor abre a porta devagar e vemos Michele ao lado do berço e Pedra jogando algo no lixo.
Sorriu para ela e Victor anda até o berço.
Trovão: Porra, mó lindão. — chego perto do berço, vendo uma coisinha bem pequenininha, com uma roupinha azul cheia de aviãozinhos. A roupinha cobria seu corpo inteiro, nos pés tinha meinhas e nas mão, luvinhas. Na boca uma chupeta azul também. Seu cheirinho de neném exalava pelo local. Seus olhinhos estavam abertos e ele sugava a chupeta.
Lore: Que coisa linda, meu Deus. — sorriu para o neném em minha frente — A cara da mamãe.
Michele: Todos estão dizendo isso. — olho para pedra.
Pedra: É porque vocês tinham é que ver uma foto de quando eu era menor, a cara dele, pô.
Trovão: Isso a muitos anos atrás né, coroa? Se ainda tiver foto.
Pedra: Tá afim de levar um tiro, filho da puta?
Trovão: Mas verdades tem que ser ditas, pô. O pivete é a cara da mãe, por isso é bonito.
Lore: Então você é feio. — ele me olha — Você é igual ao seu pai.
Trovão: Qual foi? Quer me botar numa cadeira de rodas logo não?
Pedra: Tu quer dizer o quê com isso?
Trovão: Que eu não pareço contigo, eu sou bonito, se parecesse, seria feio.
Pedra: Agora foi que deu. — nega com a cabeça — Minha vontade agora era dá um só na tua cara.
Trovão: É aceitar, pô.
Michele: Vocês querem para de discutir quem é bonito e quem é feio? — Victor cruza os braços — Olha aí, o menino vai começar a chorar. — olho para Riquelme, que está com uma carinha de choro — Pega ele, Lore. — olho para ela.
Lore: Não. — nego — Tenho medo de derrubar ele no chão.
Michele: Não derruba não, é só tomar cuidado e segurar direto. — ela leva as mão até o bebê — Bom que você já treina como pegar Breno. — pega Riquelme no colo e vem até mim.
Lore: Michele. — ela rir.
Michele: Fica tranquila. — passa ele para os meus braços e eu tento arrumar ele aí — Tá vendo, você sabe pegar ele direitinho. — olho para ele em meu braços, que me olhava.
Trovão: Qual foi, menor. Que olhão é esse pra minha mulher? — olho para ele e Michele rir.
Lore: Deixa de ser besta. — volto a olhar para o bebê e balanço um pouco ele, vendo ele ficar bem quietinho ali.
Não vejo a hora de ter o meu Breno em meus braços e fazer com o que essa gravidez acabe.
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Outra Dimensão [M]
Fanfiction+16| "somos tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes..."