Lore 🍇
Victor desce do carro, e os quatro homem do outro carro descem também. A moto com dois homens para em frente ao carro dele e ele vem até a mim, abrindo a porta para mim sair, enquanto faz um sinal para os homem virem.
Saio do carro, abaixando a saia, sentindo ele fica na minha frente. Os homens em nenhum momento olham para mim.
Trovão: Vizão, porra. — todos concordam — Vamo. — me coloca na sua frente e começamos a mudar pela multidão. Tava tão cheio, que parecia até baile. Mas baile só tem semana que vem, não sei o motivo e nem quero saber.
Victor vai me levando até o nosso grupinho, enquanto todos param pra olhar a gente passar. Na verdade, todas, porque os homens, faziam bem que não estavam vendo a gente. Sustento a minha cara normal, parando de andar ao chegar.
Nando: Qual foi, essa porra já começou tem umas 3 horas e vocês chegaram agora? — nega com a cabeça.
Rato: Parecem até que tão indo se casar, puta que pariu.
Trovão: Tão reclamando muito, porra. Tomar no cu. — olho para Gw que sorrir pra mim.
É, né. Meu irmão.
Retribuo o sorriso e ele abre a boca.Gw: Cadê Breno, pô? — pergunta.
Lore: Na casa da minha tia. — ele concorda com a cabeça.
Gw: Qualquer dia eu passo lá pra dar um rolê com ele, beleza? — pergunta meu receoso.
Lore: Beleza. — ele sorrir fraco. Vamos dizer que eu e ele começamos a nos dar bem, Breno também ajudou muito nisso, porque eu acho que sem ele, nenhum dos dois iria querer falar um com o outro.
Mas agora a gente fala e até chegamos a conversar sobre esse assunto mais sério. Enfim, aos pouco tudo vai se resolvendo.
Tenho em sair de Victor, mas ele me segura.
Trovão: Fica aqui um pouquinho. — prende meu corpo nele — Daqui a pouco tu vai.
Lore: Pra que? — tiro meu celular do bolso dele e ele me vira rápido, posicionando minha bunda para si — Rum, para com isso. Uma hora ou outra vão ver minha bunda. — falo, olhando para os povos.
Trovão: Então. — me solta — Pode ir, pó. — nego com a cabeça — Tu não quer ir?
Lore: Cala a boca, Victor. Pelo amor de Deus. — me encosto nele — Eu quero energético, gelo de morango e whisky. — falo para ele, que chama alguém e pede — Pau mandado, do jeito que a mamãe ensinou. — encosto minha cabeça no seu peito e olho para ele, que estava com cara de mau — Meu gostoso. — ele me olha.
Trovão: Postura, mandada. — tira o olhar de mim.
Lore: Quero dançar. — ponho a cabeça no lugar.
Trovão: Quando eu tiver te fudendo tu dança em cima do meu pau. — sussurra baixo no meu ouvido.
[...]
Trovão ⛈️
Mirele: Vai prender ela mesmo, Trovão? — chega falando e eu olho pra ela — Já basta eu, que tô aqui triste pra caralho que essa criança não tá me deixando comer nada em paz. — resmunga.
Lore: Ainda falava de mim, quando eu reclamava. — nega com a cabeça.
Trovão: As duas só tudo fraca.
Mirele: Quando tu tiver carregando uma criança por 9 meses, não conseguir comer nada e botar pra fora, passar mal, sentir enjoos, azia, cólica, indisposição,tensão mamária, cansaço e sono excessivo, tonturas, alterações do humor, acne, dores de cabeça, alteração do paladar 3 mais algumas coisas... a gente conversa. — puta que pariu, tanto do bagulho.
Rato: Qual foi que minha mulher já tá reclamando? — passa o braço pelo pescoço dela.
Mirele: Reclamando, né? Tu fala isso porque não é tu que vai ter a porra de uma criança saindo pelo xibiu! — tira o braço do pescoço dela — Ridículo. Isso tudo é culpa tua!
Rato: Eu fiz o que agora, porra? — os dois começam a discutir ali na nossa frente e eu e Lorena ficamos só olhando. Tiro meu olhar dos dois e olho para Nando, que tinha saído dali e voltou com Ayarla.
Fico só observando os dois, ela sorria pra ele e ele segurava em sua mão. Rum, quando eu descobri esse bagulho, puta que pariu. Eu fiquei puto de verdade.
Qual foi? Eu pensava que minha irmã ia seguir um caminho diferente, papo um que não fosse envolvido no meio do crime, mas não foi, pô. Na cabeça dela, acha que isso tudo é flor, e não é não, no papo 10. Ela sabe, ela viu o que aconteceu com o nosso pai.
Mas a mina já tava com ele antes mesmo de eu e Lorena começar a namorar, quando a gente ainda ficava. Escondeu esse tempo todinho de mim.
Vou negar não, eu já tinha me ligado. Ninguém é otario não, porra. Eu vai os sinais, pegava os bagulho no ar, mas preferi escutar da boca dos dois.
No começo eu fiquei puto, aceitei de jeito nenhum. Minha irmã, pô. Dezoito anos só. Meu pai soubesse desse bagulho, ia ser pior que eu. Por isso mermo que eu tenho todo esse cuidado.
O cuidado que o coroa também teria se estivesse vivo e passando por isso.
Mas eu podia fazer mais nada no bagulho, o fudido parece gostar dela, tudo é pra ela, ele tá na boca e fica ligando pra ela, fica comprando altos bagulho pra ela. Vive lá na casa, brinca com Riquelme, Michele gosta dele. Ele mostra que é gamado nela mermo, que não pretende trair. E se machucar ela, ele tá ligado, que é sem pano. Maior consideração eu tenho pelo mano, mas a partir do momento que magoou a minha irmã, a consideração vai pro lixo.
Ela não pode ficar ligada nele o tempo todo não, mas eu tô, e qualquer coisinha, eu falo pra ela e boto pra fuder nele. Ele sabe, eu já avisei.
Ainda fico como? Mó incomodado com os dois assim, juntos, mas nós tem que se acostumar.
Nego não, é um casal foda.
Quero só ver se vai ter futuro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Outra Dimensão [M]
Fanfiction+16| "somos tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes..."