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Trovão ⛈️

Desço do meu carro e passo o radinho pra os menor meter o pé, já que já tava em casa. Mas não ia ficar muito tempo.

Galo: Boa noite, patrão. — fala assim que eu chego perto dele.

Trovão: Boa. — coloco o radinho na cintura.

Pn: Vau perguntar da patroa, não? — fico calado e nego com a cabeça.

Trovão: Saiu foi? — eles assentem — Quem foi com ela?

Galo: Juninho e depois foi mais outros.

Trovão: De boa. — caço meu rumo para entrar.

Pn: Vai perguntar pra onde ela foi não?

Trovão: Vou nada. — entro dentro de casa.

Tô nem procurando saber por onde essa mina vai, só mando os menor ir atrás dela, por que é perigoso. Ela quer ser livre? Que seja, mas com segurança ao redor dela.

Entro dentro de casa e já sou recebido por um bebel correndo até mim.

Breno: Papaiiiii! — pego ele no colo, assim que ele chega perto.

Trovão: Qual foi, meu menor? — dou um cheiro nele, sentindo o cheiro de perfume de bebê — Papai veio, tá vendo? — ele sorrir, mostrando alegria.

Bom pra caralho tu ver o teu filho bem, animado, feliz, do jeito que ele sempre é. Porra, Breno teve esse bagulho de febre e eu já fiquei como? Surtando porra, só queria o meu pivete bem.

Breno: Xim. — sorrir e eu vou andando até o sofá pra sentar ao seu lado — Que saber da minha mãe? — fico calado, colocando ele no sofá — Ta tomano banho, escondeu quando tu chegou.

Trovão: Tu é fofoqueiro, né Breno? — ele rir — Ela fez o que de sarro hoje??

Breno: Stlogonofi. — riu quando eu vejo a forma que ele falou.

Trovão: Cadê Marley, hein?

Breno: Castigo.

Trovão: Por que? — levanto do sofá, vendo a hora.

Breno: Comeu o salto da mamãe. — era pra ter rasgado é tudo dessa mandada que tá me maltratando.

Trovão: Tu tava assistindo o que, que a televisão tá ligada? — ele desce do sofá.

Breno: Patlulha canina. — concordo com a cabeça e ele vem em seguindo até a cozinha.

Tava numa larica e ainda bem que Lorena fez comida, não sabia se lá em Michele tinha, nem perguntei, só disse que ia deixar Breno lá por umas horas, até nós resolver o que tinha pra resolver.

Pego um prato, escutando Breno falar pra caralho, mas eu gosto dele assim, falando bem mermo. Coloco uma quantia de arroz de do strogonoff e vou na geladeira, pegando o suco. Me sento pra comer e Breno se senta ao meu lado, falando mais ainda.

Breno: Minha mamãe falo que eu vou entlar na escola.

Trovão: Tô ligado, vai aprender os bagulhos pra não ser burro, né não? — ele concorda e depois cansa de ficar falando comigo, apenas desce do sofá e aperta no botão de despause da televisão, fazendo o desenho aparecer na tela.

Fico ali também, marolando no desenho, enquanto tô comendo, até que uma loira mandada aparece na sala.

Lore: Isso é hora de você assistir, bonito? — fala, virada para Breno e em nenhum momento se vira para mim. Ela tinha uma toalha na sua cabeça, mostrando que tinha acabado de sair do banho. Um conjunto de pijama de renda, onde era uma blusinha de salva curta, que mostrava o seu piercing da barriga e um shortinho curto, que mostrava metade da bunda da mulher.

Porra... uma hora dessa, caralho. Sinto meu pau pulsar no calção e nego com a cabeça. Daqui a pouco faz duas semanas sem sentir essa mulher, puta que pariu. Tô ficando louco já, minha vontade mermo ela puxar ela pro quarto e até deixar o meu menor ai, queria saber de porra nenhuma.

Breno: Só mais um pouquinho, mamãe. — pede para ela, que cruza os braços.

Lore: Vinte minutos, tá ouvindo? — ele concorda com a cabeça e ela se vira, andando até a cozinha, mas parecia ate que eu sou invisível nessa porra.

Respiro fundo e me levanto um o prato e o copo na mão, indo até a cozinha. Ela abre a geladeira e tira um chocolate de dentro.

Trovão: Visão, Lorena. — coloco o prato na pia.

Lore: Diz. — começo a lavar o que eu sujei, antes que a mandada surte pro meu lado.

Trovão: Coloca uma roupa aí, que nós vai ali. — termino de lavar tudo e me viro para ela, que estava com a sobrancelha erguida para mim.

Lore: Ali aonde?

Trovão: Te provar que eu não te trai. Tu não queria tanto? Então bora. — ela muda a expressão.

Lore: E Breno?

Trovão: Nós deixa ele na casa de Michele, aí ele brinca com Riquelme. — falo sério, tão ruim não poder agarrar ela, porra.

Ela fica calada e apenas sai da cozinha. Saio de lá, indo me sentar ao lado de Breno, que assistia. Fico esperando a bonita enquanto mexo no celular e em pouco tempo ela aparece.

Trovão: Breno. — ele me olha — Vem, que nós vai ali.

Breno: Onde? — me olha confuso e eu desligo a televisão — Quelo ir no seu ombro — levanto do sofá.

Trovão: Tu vai ali na casa do teu tio riquelme. — ele me olha sorrindo e eu dou os braços pra pegar ele no colo e botar ele sentado no meu ombro — Segura.

Breno: Vamo mamãe. — começo a cansar com Breno e passo pelos vapor e o garoto já vai falando com eles — Olha, eu vou sai com o meu pai e a minha mãe. — fico calado.

Galo: Tá gostando, menor?

Breno: Tô. — eles riem.

Trovão: Dá tchau. — ele dá tchau e eu vou caminhando até o meu carro. Tiro Breno do colo e dou para Lorena, que se senta no banco do passageiro.

Já tinha mandado a contenção vim e só dei partida no carro. Lorena e eu ficou o tempo todo calado, nós só respondia o que Breno falava.

Outra Dimensão [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora