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Lore 🍇

Três meses depois...

Sinto algo me babando e abro o olho, vendo Breno em cima de mim, babando meu cabelo todo.

Lore: Oh, mamãe. — tiro ele de cima de mim e coloco em sentado em cima da minha barriga, segurando ele pela sua axila — O papai te trouxe pra cá? — ele rir — Só falar no nome desse lei dele, né Breno? — pego meu celular, vendo três notificações de Victor dizendo que hoje chegava tarde.

Levanto da cama com Breno não braços e vou para a sala, procurando o carrinho de bebê dele.

Breno tá com 4 meses e já come. Comecei a introdução alimentar com 4 meses porque achei melhor, foi a minha preferência. Quem quiser começar com 6, pode começar, mas eu resolvi começar com 4. Ele come frutinhas amaçadas, toma suquinhos das frutas, come caldinho de feijão, legumes, várias coisinhas e ele ama.

Botei ele no carrinho e liguei a televisão, colocando bolofofos. Ele ama demais. Eu acho que toda criança nessa faixa de idade, gostam deles. Não costumo dar tanto telas pra ele, apenas quando tô muito ocupada e preciso que ele fiquei quieto. É sempre é na televisão e longe, pra ele não prejudicar a visão dele. As vezes é necessário dar telas para eles.

Nesse meio tempo, poucas coisas mudaram. Victor tá muito focado nesse assunto com o Cambio e diz que a qualquer momento vai acontecer a invasão para ele fazer o que tem que fazer. Eu apenas aceito calada.

Eu e ele, vamos dizer que estamos bem, mas é aquelas coisas, cada um tem um estresse diferente e descontam um no outro. O que desgasta bastante. Mas conversamos, falei o meu lado e ele o dele.

Me aproximei de Helena, eu e Mirele. Digamos que fomos nos aproximando, pelo convívio, já que ela é bem próxima do Nando e ele da gente, então sempre vivemos juntos.

Ayarla e Nando tão juntos, o que fez Victor enlouquecer para o lado dele. Foi uma discussão, uma briga, ele veio aceitar esses dias. Aceitar eu digo como se ele se conformou, porque aceitar, aceitar, ainda não. Mas é só tempo.

Victor é muito ciumento, é muito cuidadoso com a família dele. E parece que agora que o pai dele morreu, ele tem mais cuidado.

Lore: Vamo comer, mamãe. — coloco a cadeira na sua frente que bate os bracinhos. Marley deita do lado do carrinho — Na hora do almoço você come, Marley. — levo a colher até Breno, que abre a boca comendo tudo. Dou a comida pra ele e pego ele no braço após terminar, indo dar um banho no meu bebê. Dou o banho dele e arrumo ele direitinho, volto a deixar ele no carrinho, enquanto vou fazer fazer o mingau dele.

Breno já parou de mamar no peito, desde os três meses. Não porque eu quis, mas sim porque eu parei de produzir leite, então nem fiz questão também. Comecei a dar fórmula normalmente, foi até melhor para mim.

Pego Breno no braço e dou o mingau para ele, que cai de sono não meus braços, dorme tranquilo e eu levo ele para o seu berço. Agora só acorda na hora do almoço.

Fiz a rotina dele e ele já se acostumou, nessa rotina eu consigo dormir mais, tanto a tarde, tanto a noite.

Aproveito para arrumar a bagunça na casa e vou tomar meu banho.

Mirele vai ser mãe.

Pois é, ela que dizia que não queria ser mãe nem tão cedo, acabou escorregando. Ela tá grávida de dois meses, veio saber um dia desses e chorou demais. Uma vibe eu quando descobrir que tava buxuda de Breno, mas ela não prentede tirar, já eu, não via a hora de ir tirar ele.

É, mas Deus não permitiu. Graça a ele eu tenho o meu filho.

Rato tá feliz demais, tudo dele é sorrir pelos cantos, dizendo que vai ser pai. Ele quer uma menina, já Mirele diz que tanto faz. Já Victor, vem com as ideias dele que sente qual é o sexo do bebê que sente que é um menino. Ser for menino mesmo, vou começar a desconfiar que ele é vidente.

Ele acertou o de Riquelme e o de Breno. Se for mais um menino, quantos meninos vai ter hein?

Coloco um cropped preto e um short jeans e ligo para a minha tia Cassandra.

Ela veio morar por aqui pelo morro, ela decidiu ficar mais perto de mim, já que se sentia sozinha onde morava. Não tinha ninguém, toda família longe e eu era a mais próxima. Ela também queria ser próxima de Breno.

Lore: Tia. — falo no celular — No final da tarde eu vou levar Breno aí, tá?

Cassandra: Pode trazer, meu amor. Amo ficar com o meu sobrinho. — sorrio.

Lore: Vai ter pagofunk na rua 1, Mirele me chamou ontem e eu tô querendo ir.

Cassandra: Vai mesmo, faz tempo que você não sai pra curtir. — passo a mão pelo cabelo — Ele tá aonde?

Lore: Tá dormindo, já, já vou preparar o meu almoço e o dele, pra quando ele acordar ele comer

Cassandra: Tá bom, Lorena. Se quiser eu vou aí buscar ele.

Lore: Precisa não, tia. Vou mandar um vapor de Victor me levar aí.

Cassandra: Então ta bom. Fica com Deus.

Lore: A senhora também. — desligo.

Levanto do sofá, indo preparar o papar do meu bebê.

Outra Dimensão [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora