56.

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Lorena 🍇

Assim que ela falou aquilo, um sorriso brotou no meu rosto.

Eu consegui, eu consegui!

Helena: Oi, Lorena, tá escutando? — me tiro dos pensamentos e olho pra ela — Tá feliz?

Lore: É que eu tenho famílias por lá, aí eu lembrei deles. — ela assentiu — É, vamos marcar sim.

Helena: Você me passa seu número? — assenti.

— Vem, Helena, já tá bom de conversar. — o homem que ela fica junto, que provavelmente é o tal dono da Nova, apareceu em nossa frente.

Helena: Tô indo. — levantou e ele saiu — Depois a gente se fala tá? — assenti e ela saiu. Tô feliz que eu descobri.

Mas ela foi tão legal comigo e ao mesmo tempo tão ingênua... A consciência pesou e olhe que não aconteceu isso com nenhuma das outras. Levantei dali e eu olhei para o céu, quase escuro.

Obrigada Deus, finalmente eu vou poder pagar o tratamento da minha mãe. — falei em minha mente. Caminhei até Trovão e parei em sua frente.

Lore: A gente pode conversar lá no quarto? — falei com um sorriso no rosto.

Trovão: Bora. — passou a mão pela minha cintura e começamos a andar. Novamente eu senti o olhar de Jéssica na gente, mas nem dei atenção. Subimos para o quarto e ele trancou.

Trovão: Passa a visão.

Lore: Eu descobri quem é! — ele me olho— O nome dele é Baiano e o da mulher Helena. — ele sorriu.

Trovão: Porra, tu me surpreendeu, papo reto! — bateu algumas palmas de leve — Bora, vem me mostrar quem é, nós só precisa tirar uma foto de longe e pronto, a missão acabou. E se pá, nós vai hoje mermo. — abriu a porta novamente e fomos descendo. Sentamos na área da piscina e ele me pediu pra sentar no colo dele, só fiz.

Trovão: Se tu ver eles tu avisa. — assenti. Passaram alguns minutos e eles logo apareceram, sentando perto de um outro casal.

Lore: Ali, os dois estão do lado daquele casal ali, ele é o de camisa vermelha e ela a de azul. — ele assentiu. O mesmo escondeu o celular perto do meu braço e começou a tirar algumas fotos. O humor dele estava bem melhor depois disso. Ficamos um tempo lá, até que ele me chamou pra subir.

Trovão: Missão feita, pô. Uma hora da manhã e nós mete o pé. — assenti aliviada — Arruma logo os bagulho. Ele foi até a varanda, acendeu um cigarro e começou a ligar para algumas pessoas. Até meu humor estava melhor. Comecei a arrumar tudo dentro da minha bolsa e depois deitei na cama. Mandei mensagem pra Mirele, falando que iria voltar e começamos a conversar. De tanto esperar acabei pegando no sono.

[...]

Trovão: Bora, vamo meter o pé. — abro o olho, olhando pra ele. Eu ainda precisava do meu tempo para raciocinar.

Trovão: Vem logo, Lorena! Os cara já tão lá na frente esperando. — bufei, levantando e indo pegar minha bolsa. Pego meu celular e ele abriu a porta, saindo logo em seguida.

Fui acompanhando ele, saímos da casa e lá na frente estava o carro dele e um carro atrás. Ele acenou com a cabeça e entrou no carro. Eu fiz o mesmo.

Trovão: Amanhã se tu quiser tu vai buscar lá em casa o dinheiro ou mando um menor levar. — ligou o carro, dando partida.

Lore: Vai ser sem dinheiro?

Trovão: E tu quer o que? Em dólar? — acabo rindo.

Lore: Quinze mil em dinheiro é muita coisa.

Trovão: É nada. — nego com a cabeça e deito o banco — Lá vai ela dormir!

Lore: Vou mermo. — fecho os olhos e não demora muito pra eu dormir.

[...]

Trovão: Acorda vermenta, chegou já! — abro o olhou, olhando pra janela.

Lore: Foi rápido. — olho pra ele, que ergue a sobrancelha.

Trovão: Tu dormiu o caminho todo, parece até que tem verme, onde toca dorme caraí.

Lore: Verme quem tem é tu, eu em! — bufei — Amanhã eu tô batendo lá pra pegar meu dinheiro, beijinhos esqueleto em pessoa. — pego minha bolsa e abro a porta do carro, escutando ele me xingar. Até que ele não é tão mal... Mas ainda continua sendo um ogro.

Assim que desço do carro ele mete o pé, e eu já fui entrando na minha casa. Enfim em casa.

Outra Dimensão [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora