155.

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Lore 🍇

Já estávamos todos aqui, todos querendo tirar foto com o chefinho. E ele tava com uma roupinha confortável, mas no tema da sua festa.

Agora, ele tava no colo da tia dele, Ayarla. E eu, estava conversando com ela e com Michele, que segurava Riquelme no colo. Ele já tem ficando durinho, 4 meses já.

Michele: Nem parece que faz um mês que ele se foi... — o bebê toca em seu rosto e ela tira a mãozinha dele — Foi tão difícil, sabe? — assinto — E ainda tá sendo, mas eu sei que ele olhar por nós lá de cima. — sorrir fraco.

Lore: Riquelme sente falta dele? — ela concorda.

Michele: Eu pensava que ele por ser muito pequeno, não ia sentir tanto, mas sentiu. Ele chorava todos os dias com saudades do pai, e isso vai ser eterno. Mas eu sempre vou fazer questão de lembrar do pai dele, sempre vou mostrar fotos. — vejo seus olhos lacrimejarem.

Ayarla: Eu disse pra minha mãe já, não era pra ter acontecido agora, Riquelme tão pequenininho, não teve nem oportunidade de conhecer o incrível pai dele. — sorrio franco.

Michele: O luto é eterno né, a gente não supera a morte de alguém, só aprende a viver sem a pessoa. — concordo.

Lore: Sou a prova viva disso, sinto saudades da minha mãe todos os dias e queria muito que ela tivesse a oportunidade de conhecer Breno. — olho para a minha tia chegar — Vou falar com a minha tia e volto. — levanto indo em direção a ela — Tia Cassandra. — ela me olha com um sorriso no rosto.

Cassandra: Minha sobrinha. — me abraça — Menina, faz uns quinzes dias que eu te vi, mas o teu corpo já tá quase do mesmo jeito, garota. — me olha de cima a baixo — Que genética é essa, hein? — gargalho.

Lore: Só sendo muito gostosa, né tia? — ela rir também.

Cassandra: Menina, como tá bonito essa decoração.

Lore: Foi caro demais, mas tá lindo. — ela concorda e eu olho para Ayarla, que trazia Breno até mim.

Cassandra: Cadê o meu sobrinho?

Lore: Olha em vindo. — aponto para Ayarla, que para em nossa frente.

Ayarla: Acordou e tá com fome. — pego ele em meu colo, que me olha com a chupeta na boca.

Lore: Toda hora essa criança tá comendo. — nego com a cabeça — Vem tia, vamo sentar pra eu dar de mamar.

Cassandra: Vai indo, que eu vou falar com os pessoal. — concordo e vou até a cadeira e me sento.

Lore: Você tem que parar de comer tanto, se não vai ficar muito gordinho, mamãe. — passo q não pela sua barriguinha, já, já vou trocar a roupa dele e botar uma mais confortável e deixar ele dormindo.

Tiro uma alça do vestido e abaixo ela na parte do seio direito, direcionado Breno ate o bico, que começa a mamar. Sinto um pano ser jogado em mim e olho para o homem alto em minha frente.

Trovão: Bota o pano na frente. — olho para a sua cara feia.

Lore: Victor, só tem família aqui. — ele passa a mão pelo o rosto, mostrando impaciência.

Trovão: Problema, caralho. Bota essa porra. — fala grosso.

Lore: Não vou botar caralho nenhum! — falo grossa também — Aprende a falar direito e para com esse seu ciúmes ridículo. — ele fica me olhando de braços cruzados — Pode ficar puto o quanto for, a gente tá no aniversário de 1 mês do seu filho, onde só tem amigos e familiares, não precisa ficar se passando por esse ridículo.

Trovão: Qual é a porra do problema de botar esse caralho?

Lore: A porra do problema é que você é uma homem possessivo, que acha que pode mandar em tudo ir conta da merda de um ciúmes! — respiro fundo, sentindo Breno soltar meu peito. Victor entra na minha frente, enquanto eu arrumo meu vestido — Eu não vou discutir com você aqui. — apenas levanto da cadeira e passo por ele, olhando para Guilherme, encostado na parede, conversando com Nando e Rato.

Mirele falava com Ayarla e minha tia com Michele. Eu só chamei eles, até porque são os mais próximos.

Apesar de nem eu e nem Gw queremos aproximação um com o outro, ele e o tio de Breno e demostra gostar do sobrinho, então eu pensei que seria bom chamar ele pros dois. Assim, a gente não quer aproximação, mas acontece que desde o dia que ele me levou pra maternidade, que vamos nos aproximamos mais e trocando algumas falas. Sou muito grata a ele, por ter me ajudado naquele momento. Ele sempre vive querendo saber de Breno e eu vejo sinceridade do olhar dele.

Eu ia até chamar Helena, a amiga de Nando, mas eu ainda não tenho esse nível de aproximação com ela. Eu acho ela muito vergonhosa, e Nando diz que ela só tem amizade com ele, não tem aproximação com ninguém.

Ando até Gw, que me olha.

Lore: Pega ele. — vejo ele erguer a sobrancelha — Pega, garoto. — levo ele até ele, que pega Breno no colo, com o maior cuidado do mundo.

Gw: Porra, chefinho. — balança ele e rir.

Lore: Se ele dormir, dá pro pai dele e manda ele trocar ele e botar ele na cama. — olho para Rato — Quié?

Rato: Nada, azeda. Quer me deixar careca, patroa?

Lore: Tô pensando. — ele rir.

Nando: Brigou com o mano trova? — jogo meu cabelo para trás.

Lore: Pergunta a ele. — olho para ele, que vinha em nossa direção — Quero ninguém fumando perto do meu filho não, hein?

Rato: Pra mim, nos tá comendo merda estragada, pra fumar na frente do pivete. — bate a mão na minha testa e eu devolvo com um tapa em seu braço.

Lore: Feio. — me viro para sair de lá.

O pai dele que se foda.

A criança vai dormir e a mãe dele vai fazer a festa.

Outra Dimensão [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora