Trovão ⛈️
Trovão: Morro é teu, coroa! — chego perto dele, comemorando. Tava feliz pra caralho!
Pedra: Meu não, pô. — nega — Morro é nosso! — sorri de lado.
Trovão: É, pô. — olho pro Câmbio — Ele tá mó estranho. — meu pai olha pra ele.
Pedra: É a velhice, tá chegando. — ri — Mas ele tá mermo.
Trovão: Deve ser os problema. — ele assentiu. Pego meu copo e coloco Whisky e energético.
Pedra: Vou meter o pé pra casa, os bagulho tá na tua mão. — assenti, vendo ele sair.
Rato: Fala tu, novo patrão. — olho pra ele que chega perto de mim.
Trovão: Novo patrão? — pergunto.
Rato: É, pô. Tão dizendo que a Nova Holanda é tua. — nego.
Trovão: Tô sabendo disso não, que eu saiba é do Pedra. — arrumo meu fuzil nas costas.
Rato: Já é teu, se liga. — coloca whisky no copo.
Trovão: Faço nem questão, por mim aqui no Jacaré tá bom mermo. Sempre morei aqui, desde menor, comecei aqui e quero que continue conquistando tudo aqui. Nasci aqui, quero morrer aqui. — ele concorda, levando seu copo de bebida até a boca.
Conquistamo a Nova Holanda. Foi uma cota programando isso. Baiano foi lá pra baixo, tá dormindo no inferno agora.
Graças a Deus deu tudo certo, nenhum morador morto e nenhum dos nossos também. No máximo ferido, mas já estão tudo no postinho recebendo tudo que é preciso. Foi na paz de Deus.
Guilherme: Ô, Trovão. — escuto ele me chamar e olho pra ele — O que, que nós faz com aquela mina? — aponta para a mulher do Baiano que se debatia, tentando se soltar e Nando segurava ela.
Trovão: Pô, nem sei. Livrei ela de uma boa, mas não sei se ela tem envolvimento com alguma coisa não. — tiro o olhar dela.
Rato: Envolvimento ela tem, tava casada com o filho da puta. — bebo um gole da minha bebida — Mas ela parece ser ingênua, até porquê na situação que tava... — a mina tava levando só murro na cara quando nós chegou na casa do Baiano. Nós teve que intervir no bagulho, e depois foi só tiro pra cima, altos vapor chegou lá na casa, mas como sempre a gente conseguiu.
Nem entendi porque ele não tava no confronto, tive que procurar ele na casa dele. Trouxe a mina pra não acontecer merda. Vai que a mina tenha uns contatos aí e sobre para nós.
Guilherme: É pra matar? — nego.
Trovão: Leva pra algum quartinho, leva comida e água também. Vou ver esse bagulho outro dia, qualquer coisa mata. — ele assentiu, caminhando até ela.
— Me solta, eu sei andar! — ela grita, se debatendo.
Guilherme: Tá achando que nós é otário? Cala a boca, filha da puta! — grita com ela.
— Filha da puta um caralho. — tenta se soltar — Eu ainda não sei como eu parei aqui sem ter feito nada!
Nando: Quem tem a certeza que tu não fez nada? — olho calado para ela.
— Eu! — Nando e Guilherme riem.
Guilherme: Tua palavra não conta em porra nenhuma.
— Se vocês pelo menos me escutassem, mas nem isso!
Guilherme: Vamo logo. — puxa ela.
Trovão: Calma aí. — eles me olham — Vou te dar uma chance pra tu falar algum bagulho útil. — ela sorrir.
— Eu sei de todas as coisas que o Baiano descobriu de vocês. Ele tava planejando matar cada um da família do Pedra. Ele tinha uns aliados de outros morros com ele... então ele não tá sozinho, tem mais gente nisso, tem mais gente querendo fazer a mesma coisa com vocês. — cruzo os braços.
Trovão: Quem me garante que isso tudo que tu tá falando é verdade? — ela respira fundo.
— Eu não tenho nada a perder. Não tenho família, apanhava e era mantida presa pelo homem que dizia me amar. Olha o meu estado. — olha para si mesma — Acabei de perder um filho, a única pessoa que eu amava. — vejo uma lágrima descer pelo seu olho — Eu falo tudo que eu sei pra vocês!
Rato: Acho que ela tá falando a verdade, Trovão. — fala só pra mim escutar.
Trovão: Solta ela aí. — os dois soltam — Vou deixar tu soltar a voz, mas não hoje, tá ligada? — ela concorda.
— Tá, eu falo pra você, mas eu quero uma coisa em troca... — tiro um baseado do bolso, ascendendo e dando um trago.
Trovão: Tá achando que tá querendo de mais não? Tô deixando tu viva, já tá de bom tamanho.
— Não é muita coisa, é uma coisa simples. — ergo a sombrancelha.
Trovão: Manda o papo. — levo o baseado entre os dedos até a boca e trago.
— Eu quero uma casa aqui no Jacarezinho. — Rato rir eu solto a fumaça.
Trovão: Por causa de que? — pergunto curiosa.
— Eu quero recomeçar minha vida aqui. — olho para ela calado — É só isso que eu quero e eu conto tudo pra você. — o foda eu não saber se eu confio ou não confio.
Trovão: Arruma uma casa aqui no morro pra ela, Guilherme. — ele me olha.
Guilherme: Eu? — pergunta.
Trovão: Tu mermo. — concordo.
Guilherme: Porra, Trovão... — bufa — E se eu não achar?
Trovão: Aí tu se vira, só não deixa a mina na rua.
Guilherme: Só arrumo b.o. — segura no braço da mina — Bora logo, garota. — ela se solta.
— Essa garota aqui tem nome. — estende a mão para ele — Prazer, Helena. — sorriu. Ele revira os olhos e começa a andar, sendo seguido por ela.
Nego com a cabeça e fico lá por um tempo. Depois todo mundo mete o pé e eu faço o mermo.
[...]
Já chego no quarto e a mandada tava toda aberta na minha cama, e ainda com a minha camisa. Nem lembro quando eu dei essas intimidade.
Lorena tava com a bunda toda de fora, amostrando sua calcinha, que separava aquela bunda dela. Até dormindo a mina é linda e gostosa, papo reto. Me tiro daquele transe e vou até o banheiro e tomo um banho, tava mó cansado.
Visto uma cueca e me deito na cama, ao lado da loira, que já foi metendo marra pra cima de mim.
Pra cima logo de quem?
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Outra Dimensão [M]
Fanfiction+16| "somos tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes..."