- Pare com isso Ana. Desculpe João Pedro, Ana Júlia não
sabe o que diz. - disse Pedro, mas eu os ignorei.Fui para minha sala.
-MALDIÇÃO! -gritei após chegar a minha sala, bati
fortemente a porta.Isso não podia estar acontecendo! Como meu pai
pôde fazer isso comigo? Aproximei-me de minha
mesa e joguei os objetos violentamente no chão.
Peguei urm cinzeiro de cristal e o joguei no chão.Foi
naquele momento que notei alguém a mais ali. Ora
merda nem podemos ficar a sós em momentos de
raiva!- O que quer? - falei. A coitada nem olhava para
mim, estava assustada.
.
-Vim Ihe trazer as informações contábeis da
empresa como era de seu desejo. - ela sussurrou.
Patética!Sentei-me em minha poltrona. Eu estava exausto,
mal havia chegado à empresa e recebo um baque
destes.- Deixe aqui em minha mesa e pode se retirar.
falei querendo que aquela lá saísse o mais rápido
possível.Eu estava tenso, precisava relaxar, precisava de
uma massagem. Onde estava Kate nessas horas?
A garota aproximou-see deixou o cd em cima da
mesa. Pensei que sairia de imediato, mas ela me
surpreendeu. Ficou ali me olhando.- Parece perturbado com algo, senhor Mota.
Posso fazer algo para ajudá-lo? - eu estaquei. Ela
realmente estava me perguntando se podia me
ajudar? Eu quase quis rir, o que ela poderia fazer?
Será que se casaria comigo para eu conseguir a
parte da empresa que me cabia?- Não tem nada que possa fazer por mim. Feche
a porta quando sair - falei. Ela ainda tinha uma
expressão preocupada, ou nervosa, quem sabe.
Eu a vi caminhar para a porta.-Sim senhor.
Definitivamente precisava de uma
massagerm. Bem, cormo dizem, quem não tem cão
caça com gato.- Hei! Você! - chamei enquanto massageava as
têmporas.- Sim senhor Mota - ela disse, até que tinha
uma voz agradável. Ela parecia tensa, como se
estivesse diante de um provável agressor. Eu estava
com uma carranca tāo horripilante assim?- O que foi? Não se preocupe, eu não mordo. - disse
malicioso.
- Diga-me. Sabe fazer massagemn?
.
- Bem eu... -ela parecia pensar em sua resposta.Otimo, năo sabia fazer massagem, ou não era
safadinha como Kate, o que era uma pena. Precisava
mais do que uma massagem para digerir o que ouvi
na leitura do testamento.- Venha aqui e me faça uma massagem no ombro.
Eu pediria isso a minha secretária, mas ela sumiu.
- fiquei parado esperando a aproximação da
funcionária enquanto minha mente pensava no
grande problema que eu enfrentava.Hmmm.. Senhor Mota eu não tenho
experiência com massagem. - a ouvi dizer.-Então finja que tem. - eu disse com os olhos
fechados.Após poucos instantes senti mãos leves tocarem
meus ombros. Claro que a garota não sabia fazer
massagem, fazia o básico, mas estranhamente euu
relaxei. Por alguns instantes eu não quis pensar e eu
consegui o feito. Teria sido pelas mãos que faziam
aquela massagem tosca, ou por que minha mente
começava a planejar? Eu não sabia. A massagem
cessou. Não entendio porquê até ver Kate de
pé olhando para a outra funcionária com olhos
fulminantes.- Estou indo para o meu setor agora senhor
Mota. - a moça disse e caminhou apressada.
Kate devia tê-la assustado.-Obrigado.
disse antes de vê-la desaparecer. Kate
fechou ruidosamente a porta. Otimo, minha dor de
cabeça voltara.- 0 QUE ESSA FULANA ESTAVA FAZENDO AQUI COM
VOCÊ? - Kate grasnou.Virei minha poltrona de costas para ela e olhei
para a paisagem disponível atrás de mim graças
à vidraça. Ela caminhou ruidosamente na minha
direção. Ficou de pé diante de mim com os braços
cruzados em frente ao corpo.-E ENTÃO?
- Cala a boca. Eu acabo de viver o inferno na leitura
do testamento de meu pai. Se não calar essa sua
boca eu faço isso por você! - disse calmamente,
mas Kate me conhecia. Quanto mais calmo eu
demonstrava estar, pior era. Ela calou-se, pareceu
notar a bagunça que era minha sala.- Posso saber o que aconteceu para você devastar
sua sala, João Pedro?- Meu pai me pregou uma bela peça. - eu disse rindo
sem humor algum.- Peça?- Kate perguntou sentando em minha
mesa, cruzou as pernas diante de mim. Estava tão
atarantado que a visão nem me deixou excitado.- Posso saber exatamente o que aconteceu,
benzinho? - ela perguntou repentinamente meiga.-Uma palavra apenas: casamento
- O que? Não entendi.
- Se quiser receber minha herança, eu terei que
casar com quanto antes. - disse e dei um meio
sorriso.Kate ficou atônica, mas eu dei de ombros. Naquele
momento, em meio ao abismo, eu já tinha um plano formado.
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"The contract" Adaptação Moju
FanfictionUm plano mirabolante envolvendo uma jovem pura e um ambicioso empresário. Júlia Mara Franco é envolvida em um esquema criado por João Pedro Mota acreditando que o mesmo a ama, mas a realidade é muito diferente disso. Mota precisava casar para poder...