"Eu Estava Quente, Presisando De Uma Mulher"

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Logo nós estávamos compostos e seguindo para o apartamento de Júlia . Eu não consegui puxar assunto no caminho. Quem me visse agora recusando mulher diria que eu era gay!

Uma parte de mim pensava que talvez fosse melhor ter realmente um casamento de verdade com Júlia , fazer uma vasectomia reversível para não engravidá-la e só me mostrar um monstro quando fosse pedir o divórcio.

Outra queria apressar os fatos. Se eu não seria futuro para ela não seria melhor eu fazer de tudo para nos separarmos assim que casássemos? Perdido em pensamentos eu quase entrei na rua errada. Júlia continuava calada, parecia tāo aérea quanto eu.

- Ju? - chamei.

- Ah! O que? - olhou para todos os lados
desorientada.

- Chegamos. - reprimia a vontade de rir, Ela parecia ter atraso mental com aquela cara.

- Ah, sim. Então já estou indo. Vemo-nos amanhā, se eu conseguir ter um tempo pra isso. Com toda essa correria de casamento imagino que ficará difícil. - falou sorrindo.

Francamente o sorriso dela era lindo! Ou talvez
eu estivesse vendo coisas por estar com sono.

- Provavelmente Ana Júlia vai monopolizá-la. Então é melhor nós aproveitarmos agora. - eu a puxei e a beijei com a mesma empolgação no quarto, mas soube reprimir o monstro cheio de testosterona e parar antes que minhas mãos tocassemo lugar errado.

- A mudança ficará sob minha responsabilidade.
Amanhä venho buscar você e a deixarei com
Ana. - e precisaria mobiliar o quarto vago para
ela. Estava fora de cogitação dividir uma cama com ela. Eu era meio sonâmbulo, poderia agarrá-la.

-Antes eu gostaria de ir à empresa falar com minhas amigas.

- Tudo bem então. Boa noite meu amor. - eu a beijei na testa. Sai rapidamente.

Minha cabeça estava um caos. O meu lado moral
reclamava com o lado imoral, mas como o lado
imoral era mais forte então eu dei de ombros.
Pensar em relacionamento não era algo saudável.

Eu estava quente, precisando de uma mulher para saciar meus desejos despertados em meu momento intimo com Júlia. Poderia ligar para Kate, mas ela não daria conta do recado. Eu conhecia nas proximidades um prostíbulo classe A que costumava frequentar antes de obter sexo de graça com Kate.

Foi para lá que eu fui. Eu não queria deixar minha mente vagar e pensar em Júlia, não era algo muito saudável.
Precisei de apenas vinte e cinco minutos para
chegar ao meu destino.

- Ora quem está aqui! Boa noite senhor Mota!
- madame Kelly, uma descendente de prostitutas
francesas, recebeu-me na porta.

- Olá madame Kelly.

- Fazia tempo que não vinha para cá. Vamos, entre!
ela fez um gesto para que eu entrasse.

Quem visse o prostíbulo do lado de fora, toda a
sua opulência, jamais saberiao que realmente
Ocorria no prédio. Um local onde apenas homens, e mulheres, bem abastados vinham se divertir com os prazeres da carne. Tinha de tudo: homens, mulheres e até animais, mas eu só usava serviços femininos, claro.

- E então o que deseja?

- Eu não sei madame Kelly, não sou mais um árduo frequentador para saber das opções por aqui.

- Confia em meu gosto pessoal, senhor Mota?

- Claro.

- Então eu irei guiá-lo a um quarto e escolherei
minhas melhores meninas.

- Que seja.
Madame Kelly deixou-me em um quarto opulento, para os melhores clientes.

Servi-me de seu uísque enquanto esperava que
me trouxesse as garotas. Se Kate soubesse o que
estava fazendo ela me mataria, esse é o problema de ficar tempo demais com alguém.

Ela se apossa de você. Retirei meu paletó, a camisa, os sapatos eo par de meias, o cinto, ficando apenas de calça. Sentei na cama ainda segurando o copo de usque, bebericando da bebida e pensando que em uma semana eu pegaria o que me cabe na empresa.

A porta se abre, desvio o olhar do copo e vejo 4
mulheres adentrando o cômodo. Uma loira daquele espetaculares, usava lingerie vermelha e tinha um corpo parecido como de Pâmela Anderson; uma ruiva usando lingerie verde que combinava com seus olhos, tinha pouco seio, mas muita bunda; uma morena alta, um pouco mais magra que as demais, mas linda; e uma asiática com uma carinha de menininha excitante.

Minha excitação veio latente
Elas olharam para mim pasmas, não é todo dia que tem a oportunidade de ter um cliente gostoso então seus rostos adquiriram compleições safadas.

- Então você é o menininho mal que precisa de
um corretivo? - a loira falou passando a língua
nos lábios. Deixei meu copo de lado e as olhei com lascívia.

-Ah sim, sou eu mesmo. Vou precisar ser castigado por todas vocês. - eu as vi se aproximar, a morena fechando a porta.

- Então é melhor começarmos. - a asiática de voz
anasalada falou.

Minha brincadeirinha se iniciou e os pensamentos acerca de, Júlia Mara Franco foram ocultos pelos gemidos das prostitutas habilidosas.

"The contract" Adaptação MojuOnde histórias criam vida. Descubra agora