Maratona = (extras)
- Mota, eu não... - murmurei.
Minhas mãos em seu peito tentando manter certo espaço entre nós. Era tão constrangedor estar encaixada em seu colo, com o mesmo sentado, nus. Para me acalmar, jp ergueu um pouco seu rosto e me beijou no queixo.
- Não se preocupe. - disse e então guiou meu quadril para encaixá lo no seu em toda a sua plenitude.
Arfei um pouco devido à dor da penetração. Agarrei me nele o abraçando fortemente. Ele me abraçou, acariciava minhas costas com meiguice. Por alguns instantes não fizemos
nada, apenas ficamos fortemente abraçados, unidos completamente.Vagarosamente, com as maos em minha cintura, fez com que o meu corpo se erguesse minimamente para então voltar à posição original. E assim foi por alguns segundos. Incentivando-me a movimentar se contra ele, proporcionando e sentindo prazer com os movimentos de vai e vem. Minha tensão foi amainando enquanto a dor era substituída pelo prazer. Nossos corpos moviam se em sincronia, ele guiava meu corpo a fim de proporcionar prazer a ambos. Pensei que ficamamos naquela posiçao até que o orgasmo chegasse para nós dois, mas João Pedro me surpreendeu mudando-nos de posição.
Deitou me na cama e cobriu meu corpo com o seu voltando a me penetrar sem rodeios. Beijou me voraz investindo contra mim com mais força e rapidez, mantendo suas mãos em minha cintura incentivando meu corpo a acompanhar seu ritmo, o que fiz vagarosamente. Nossas línguas dançavam enquanto nossos corpos se entrelaçavam juntos em um movimento intenso, mas que não perdia sua beleza.
Duplamente invadida por jp e tão unida a ele
que duvidei de minha liberdade quando nossa noite terminasse. Eu podia sentir o ápice do prazer chegando, o meu e o dele, mas parou assim que percebeu que logo chegaríamos ao orgasmo. Ele queria prolongar aquele momento, eu sabia.Novamente mudou de posição. Deitou se de lado e colocou me de lado também. Então fez menção de que eu me levantasse e deitasse sobre ele, o que fiz com certa relutância. A princípio não sabia o que fazer, mas bastou o olhar para saber
o que ele queria.Timidamente sentei em seu colo, suas maos em minha cintura. João fechou os olhos e gemeu, falava meu nome, mesclado ao seu gemido. Fechei meus olhos e me deixei levar enquanto novamente investia meu corpo contra o dele, mas agora sem a sua ajuda.
A dor desaparecia a cada investida sendo substituda por um prazer sem precedentes. E a cada ir e vir, o prazer aumentava e minha ânsia fazia com que meu corpo se chocasse mais rápido e mais forte contra o seu corpo. A urgência nao era só minha por que João Pedro segurava-me nas ancas ajudando-me a cavalgá lo. E eu o fiz, guiada apenas pelo prazer que chegava rapidamente. Tão rapidamente que quando chegou me pegou de surpresa.
- Ahhhh! - gritei saindo de minha posição e deitando-me sobre ele. Mota virou me rapidamente, investiu em mim mais duas ou três vezes e chegou ao orgasmo. Ouvi seus gemidos ao pé do meu ouvido enquanto, pouco a pouco, a pulsação e respiração se aquietavam, assim como o próprio.
Não sei por quanto tempo ficamos parados, abraçados, com ele sobre mim.Poderiam ter sido horas, minutos, não sei.
João, relutante, afastou se de mim apenas para se colocar deitado ao meu lado, de lado. Puxou me pela cintura a fim de me fazer deitar de lado de frente para ele, o que eu fiz. Ele parecia exausto, não só pela noite, mas por tudo o que aconteceu. Seus olhos já estavam fechados antes que eu ficasse deitada de frente para ele.
Manteve meu corpo tão próximo que nossas respirações ainda ofegantes mesclavam se
e sua pele atritava se com a minha. Beijou me duas vezes, um simples roçar de lábios na minha testa e nos meus lábios, e adormeceu. Eu estava cansada também, pronta para dormir. Deixei as decisoes de lado para dormir junto a ele esperando que algum consolo me encontrasse no mundo dos sonhos, um consolo que me auxiliasse no próximo dia....
Os pássaros cantavam; um prelúdio para o amanhecer. Não me movi.
Acordei assim: deitada de lado, nua, meu corpo
bem próximo do corpo de João Pedro. Sua mão em minha cintura mantendo-me bem próxima. Ergui uma mão livre e toquei seu rosto, acariciando-o. Ele tinha o rosto um pouco inchado pelas tapas que lhe dei justamente a região que mais acariciava. Meus dedos moviam se lentamente pelos seus cabelos, sua testa, pálpebras, nariz, bochechas, orelhas, lábios e queixo.Mesmo adormecido, sorria como se estivesse atento ao que eu fazia e quando retirei minha mão de seu rosto, seu braço me puxou para ele. Fiquei quietinha, aprisionada em seus braços. Fixei meus olhos em seus lábios, um pouco inchados pelos beijos intensos que trocamos (ou talvez pela surra que levou de mim) e me aproximei, Lentamente, a fim de beijá lo.
O celular
Ouço o barulho. Levanto-me vagarosamente e, sem me incomodar com a nudez, e peguei meu celular em minha bolsa. Mota não acordou. Olhei o celular e notei que recebi mensagens de Leonardo ...
Leonardo
A realidade se abateu sobre mim como uma bomba atômica. Nervosa, sentei me na beirada da cama, de costas para um João Pedro adormecido. E enquanto lia as mensagens, uma a uma, meus olhos enchiam se de lágrimas.
Com tudo o que aconteceu eu me esqueci que uma pessoa incrível esperava por mim, preocupado, achando que eu o amava. Enquanto isso aqui estava eu pisando no seu amor, na sua confiança. Como eu era repugnante!
Deixei o celular em cima da mesa de cabeceira e sentei no chão, sem me preocupar em me cobrir evitando assim o frio. Coloquei a cabeça encostava nos joelhos e pensei no que faria.
...
- Bom dia Júlia! - Ana me cumprimentou afastando-se de seu cavalo e beijando-me na bochecha. Seu marido, Pedro, desmontou de seu cavalo para só então falar comigo.
- Bom dia Júlia. - disse risonho. Sorri para ele e sua mulher e murmurei um "bom dia".
- Estávamos cavalgando pela fazenda, mas agora vamos tomar o nosso café. Você nos acompanha? - Anaju perguntou pegando-me pela mão. Eu me livrei de sua mão suavemente sem querer ofendê-la.
- Eu estava pensando em passear a cavalo. Se não se importa.
- Claro que não me importo! Mas você não quer companhia. Pedro e eu estávamos cavalgando, mas podemos passear novamente para fazer companhia a você.
- Não Ana, não se preocupe comigo. Vá tomar o seu café com Pedro. Eu vou ficar bem. - sorri falsamente. Eu não ia ficar bem tão cedo, mas não queria preocupar ninguém. Claro que Ana Júlia, intuitiva como só ela, percebeu que eu não estava legal.
- Olha, eu não me importo de ir com você... - sua feição preocupada.
- Ana Júlia, sério. Eu preciso ficar só.
- Tudo bem. Vou mandar selarem um cavalo para você
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"The contract" Adaptação Moju
FanfictionUm plano mirabolante envolvendo uma jovem pura e um ambicioso empresário. Júlia Mara Franco é envolvida em um esquema criado por João Pedro Mota acreditando que o mesmo a ama, mas a realidade é muito diferente disso. Mota precisava casar para poder...