"The contract" Adaptação Moju

"Tem dúvidas quanto a meu irmão?"

Ana Júlia estava séria. Eu e Pedro olhávamos a
situação sem entender o que se passava. Por fim a tensão se amainou.

- Então vamos ao jantar. Venha Júlia. - Ana
pegou minha mão e me fez sentar ao eu lado. João sentou na minha frente com Pedro ao seu lado.

A medida que eu e Anaju conversávamos
a tensão que antes eu sentia foi se dissipando.
Ana foi simpática como sempre, mas havia um
tom estranho em sua voz, triste. Procurei não pensar muito nisso.

- Quer dizer que ele a pediu em casamento?-
Ana Júlia perguntou - me pasma.

Todos nós já tínhamos jantado, estávamos na sala de
visitas tormando um chá.

- Claro, Júlia é a mulher da minha vida. Eu não quero perder tempo. - Mota estava sentado ao meu lado,
segurava minha mão Sua irmã nos olhou atentamente. Eu me senti mole
com suas palavras, com seu despreocupado toque.

-E já marcaram a data? - Pedro perguntou.

- Não. Eu a pedi essa manhä. Meu amor... - meu noivo virou-se e me olhou, seus olhos eram tão fascinantes que só pude olhá-lo como uma idiota. -Quando quer se casar?
Eu queria dizer AGORA, mas pareceria loucura.

Quando você quiser. - mumurei. João acariciou
meu rosto. Virou-se para sua Irmã
Certamente você vai querer organizar o casamento,
não é mesmo Ana?

- Sim. Quero cuidar de tudo como presente de
casamento. - ela disse com a voz sem nenhuma
emoção.

- Uma semana é o suficiente? - Mota perguntou e eu
estaquei
Ele realmente falou uma semana?

- Sim. Eu o aconselho a dar uma semana de folga
Para Júlia do trabalho. Vou monopolizá-la.

- Claro. Amor, essa data está boa para você? - meu noivo me olhou novamente aparentando preocupação. Devia estar temendo que sua precipitação me desagradasse.

Você não tem idéia do quanto estou feliz. -
murmurei contendo a vontade de chorar.

- Então vamos começar agora. João Pedro eu vou tirar suas medidas. Vamos até o meu quarto. Em seguida tiro as suas cunhadinha. - Ana julia levantou-se, veio para meu lado e me beijou na bochecha. Puxou seu irmão pela mão. Os dois desapareceram pela escadaria.
Teria ficado quieta se a voz masculina não se
manifestasse.

-Fico feliz por você. Você parece ser certa para o
João Pedro. Ele está precisando de alguém descente ao seu lado.

- Mesmo que você ou Mota digam isso, eu ainda não
acho que sou merecedora de uma pessoa como ele.

-Não diga tal bobagem. João Pedro tem estado muito solitário. Mesmo tendo Ana Júlia e a mim, ele não tem ninguém que cuide dele, que esteja sempre ao seu lado. Será bom para ele casar. Dessa forma ele amadurecerá.

- Estranho, eu já o acho maduro. - olhei para Pedro, ele tinha um olhar vago.
Alguma coisa estava acontecendo ali, ou eu devia
estar apenas paranóica.

...

-Seu vestido ficará lindo! Alguma preferência para
a cor da decoração? - Anaju perguntou enquanto
tirava minhas medidas.

- Não sei nada sobre isso. Acho que vou deixar em suas mãos capazes, mas.. Eu não sei como eu vou pagar.

-Ah Ju não se preocupe com isso! Nós temos
dinheiro para dar e vender. Vamos cuidar de tudo!
Apenas diga os nomes que você quer em sua lista e os nomes de seus padrinhos.

- Eu vou pensar nisso.

- Mas pense rápido Júlia. O casamento é daqui a uma semana!

- Eu estou ansiosa para o casamento, mas... Uma
semana? Não é algo precipitado?

-Eo que tem isso? Você não quer se casar cedo?
Tem dúvidas quanto a meu irmão? - Ana parou de
tirar minhas medidas e me olhou especulativa.
Apressei-me em retirar a împressão errada.

-Não! Eu tenho certeza de João Pedro!

- Que bom. - A mesma ficou a me olhar, uma
expressão que eu não compreendia.

- Ana, você não me quer como cunhada? -
murmurei. Ela estacou com minhas palavras.

- Não! Claro que não Ju! Você é a cunhada que eu
sempre desejei e..

- Então por que voc parece ter ficado aborrecida
quando Mota me apresentou a você? - eua observei.

Vi seu rosto ficar surpreso com minha sinceridade e
então uma expressão suave aparecer e seu rosto.

- Júlia, me promete uma coisa?

- O que Ana?

-Você ama meu irmāo, eu posso ver isso. Você é
exatamente o que João Pedro precisa. Fique com ele.

- Ana Júlia, não precisa me pedir algo assim. Claro que eu vou ficar com ele, vou cuidar muito bem do seu irmão. - prometi com fervor.
Ana Júlia sorriu.

- Que bom. Agora a partir de amanhă você é minha. - A mesma piscou.

Ana Júlia era uma pessoa espontânea, maravilhosa.
Eu me enchi de contentamento em saber que eu iria
pertencer àquela família maravilhosa.

...

- Então você ficará ocupada com minha irmã . Já
pensou em quem serăo seus padrinhos? - João
perguntou, estávamos saindo do terreno da casa de Ana e Pedro

-Sim. Isabela e Gustavo serão meus padrinhos. Eu não o conheço muito bem, mas não tenho muita opção.