Maratona = (13/15)
Eu adorava seus lábios, mas eu queria muito mais do que isto. Eu queria prová-la inteira e tomá la como minha esposa. Afastei-me. Ela ainda mantém os olhos fechados, estava arfante.
Eu a carreguei com pressa levando-a para o quarto. Senti la nos meus braços era o frenesi, eu me perguntava como seria estar dentro dela...
Abri a porta com um chute e a coloquei na cama. Eu cobri seu corpo com o meu para aquecê-la do frio que aquela noite vazia, mas também para impedi la de escapar.
Júlia me fitava, ergueu a mão e tocou meu rosto. Meu coração explodiu com o seu ato, ela não iria mais desistir, pensei. Peguei a mão que estava em meu rosto e a beijei. Sua pele era tão macia, doce...
- Júlia... - murmurei.
Eu estava viciado nela, eu a queria mais do que qualquer coisa. Eu precisava tanto dela, tanto!
Nao esperei por um consentimento, de novo. Eu
me inclinei e tomei seus lábios, novamente, feliz por sentir que Júlia não hesitava mais como antes. Enquanto a beijava, eu me afastava o suficiente para me despir de algumas peças. Ela me olhava solenemente, como se estivesse entorpecida demais para lembrar que era um erro me escolher. E era um erro, muito embora eu a amasse.Voltei a beijá la e migrei meus lábios para o seu pescoço mordiscando o lugar. Ouvi seu gemido e senti a satisfação me dominar. Ela devia estar gostando, eu queria que ela gostasse.
Eu a beijei onde meus lábios alcançavam, beijei
seu rosto inteiro e desci até o ombro. Minhas mãos, impacientes, a tocavam na tentativa de conhecê-la como nunca conheci e de estimulá la. Querendo conhecer cada centímetro de seu corpo e assim estreitar os laços entre nós, eu fiquei de joelhos na cama (durante meu afastamento acariciei seu corpo e fiquei próximo de seus pés. Retirei os sapatos para beijar seus pés.Júlia era única, pura. Muito mais do que beijar seus pés, eu queria colocá la em um pedestal e adora la, ela merecia adoração, merecia tudo o que eu poderia dar e não seria o suficiente. Fui beijando seu corpo por cima do vestido e minhas mãos já tentavam despí la. Eu precisava sentir ela em toda a sua plenitude. Nao era a luxúria que me movia, definitivamente não era. Era aquele sentimento chamado amor que por muito tempo eu não permiti que entrasse na minha vida.
Por isso tudo era tão intenso, tudo para mim naquela cama com ela parecia novo. Para ela devia ser novo por ser sua primeira vez, mas para mim era novo porquê eu a amava.
Mais uma vez coloquei um espaço entre nós e
me despi por completo. Quando o fiz trabalhei no vestido dela, abrindo o zíper. Enquanto minhas mãos agiam, meus olhos a fitavam temerosos pela sua recusa. Se ela me dissesse não eu conseguiria aceitar? Provavelmente não. Retirei seu vestido e fiquei bestificado com o que eu vi.Como pude ser tão idiota a ponto de chamá-la de feia? Como eu pude não enxergar para a beleza que existia ali, interior e exterior? Eu devia estar cego e louco para não ter percebido antes.
Como ela era linda! Jamais vi alguém tão belo e talvez fosse o amor que fazia com que ela fosse a mais bela. Eu não conseguia não olhar para toda a sua perfeição, e isso por que Júlia ainda estava com sua lingerie.
Não sei por quanto tempo fiquei ali olhando para ela enquanto uma mão acariciava sua barriga. Novamente tomei seus lábios enquanto minhas mãos agiam tocando-a com força, despejando em seu corpo delicado todo o fogo que me consumia. E então eu a havia despido completamente. Claro que notei que Júlia estava apenas parada, sem ser mais uma participante ativa daquele momento.
Sustentei o peso e fiquei a fitá la, esperando que a mesma despertasse. Ela não poderia ficar em cima do muro, tinha que pender para um lado e eu implorava que fosse ao meu favor.
- Júlia... - eu a chamei. - Por favor... - tentei pedir, mas o restante das palavras não saiu.
Eu queria seu toque de bom grado. Ela ficou me olhando, mas eu sabia que ela não estava olhando para mim, sua mente estava em outro lugar.
A dúvida que vi em seus olhos foi desaparecendo enquanto erguia sua mão e tocava meu rosto. Suspirei aliviado e fechei os olhos, apreciando aquela simples carcia que me enchia de contentamento. Eu cobri seu corpo com o meu e senti um forte arrepio quando nossas peles nuas se tocaram. Tudo nela me atraia como uma droga atrai um viciado: a pele macia, o seu calor, o seu cheiro.
Suas mãos acariciavam meus braços e migraram para as minhas costas. Voltei a beijá la sentindo que logo eu daria o passo definitivo para fazê-la minha. Eu a lambi no pescoço apreciando seu gosto único, eu suguei o lóbulo de sua orelha e a beijei selvagemente.,
O mais inacreditável era que Júlia me correspondia à altura já sem nenhum pudor. Talvez ela tivesse enterrado seu lado racional, o que eu agradeci. Senti a dor de ter meus cabelos puxados por ela, mas procurei ignorar. Eu seria a favor de qualquer coisa que viesse dela, inclusive alguns machucados.
Com algum esforço consegui me afastar e então meus lábios migraram para outras partes de seu corpo. Ela era tão doce, eu estava adorando beijá la, poderia ficar nisso por horas e não me cansar. Fui beijando seu corpo até chegar aos seios. Para mim me pareceu natural beijá la nos seios, naqueles seios esplendidos, mas ao tomá-los em minha boca Júlia reagiu.
Tentou se afastar e me empurrou com as mãos. Meu corpo inteiro ficou tenso diante de sua rejeição. Agora que estávamos tão longe, eu não suportaria que ela não me quisesse. E então eu entendi assim que fitei seus olhos achocolatados. Eu vi acanhamento, terror. Júlia era virgem, ela
não estava acostumada com nenhum contato mais íntimo.Como pude ser tão idiota e não pensar nela em primeiro lugar? Eu faria com que aquele momento fosse especial. Eu faria com que o prazer eclipsasse a dor.
- Confie em MIM. - murmurei querendo um voto de confiança desmerecido.
A Mesma pareceu chocada com minhas palavras, mas não disse nada.
Ela não confiava em mim, mas isso não me impediria de tentar ganhar um pouco de confiança. Beijei seus seios com a mesma volúpia que beijei sua boca, beijei sua barriga e então eu afastei suas pernas para beijá la em sua feminilidade, alcançando com ela uma intimidade que até então nunca tínhamos. Eu a senti na minha língua e compartilhei de um prazer sem igual. Seus gemidos eram como música para meus ouvidos, me incentivaram a tornar a carícia mais e mais ousada.
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"The contract" Adaptação Moju
FanfictionUm plano mirabolante envolvendo uma jovem pura e um ambicioso empresário. Júlia Mara Franco é envolvida em um esquema criado por João Pedro Mota acreditando que o mesmo a ama, mas a realidade é muito diferente disso. Mota precisava casar para poder...