"Suas investidas me levaram ao céu 🔞"

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Eu queria, e iria, mostrar a ela em cada beijo, cada toque, o quanto eu a amava. Mantive seu rosto em minhas mãos enquanto tomava seus lábios convidando-os a dançar com os meus. Mas eu queria mais, muito mais. Eu faria Júlia me dar mais do que um beijo. Meus lábios mostraram minha urgência, mostrou o quanto eu estava necessitado do seu corpo. Eu a beijei com uma ânsia perigosa e senti uma profunda alegria ao notar que ela correspondia aos meus anseios.

Minhas mãos deslizaram pelo seu quadril enquanto meus lábios ainda beijavam os seus lábios. Eu a mantive colada em mim com um abraço, quase doloroso, e fiquei satisfeito por senti-la tão próxima a mim. Eu sentia meu corpo ferver. Precisava tanto dela! Precisava tê-la em meus braços fundida a mim. Eu a ergui encaixando-a em meu colo e seguindo para o seu quarto. Não me importei com quem visse a cena, foda se! Meus lábios colados aos dela apreciando toda a extensão de sua boca.

Júlia afastou se e enterrou seu rosto na curvatura do meu pescoço. Eu não vi o seu rosto, mas seu suspiro tranquilo indicava que não iria protestar pelo que viria a seguir. Ao chegar diante da porta do quarto dela eu a chutei.

Joguei Júlia na cama, com delicadeza. Mantive meus olhos nela enquanto fechava a porta. Ela não iria escapar, não poderia. E eu vi em seus olhos a dúvida. Claro, eu estava afastado e lá vinha à racionalidade atormentá la, dizendo a ela para me deixar e ficar com o filho da puta que era seu namorado.

"Você nao vai agir sobre ela!" eu respondi a maldita racionalidade enquanto eu voltava para Júlia, para possuí la, marcá la como minha, fazer dela minha mulher.

Eu me aproximei da cama retirando a camisa que usava. Ela pareceu se atordoar com o meu ato, tentando manter distância de mim arrastou se pela cama. Eu sentei na cama e a puxei pelos tornozelos encaixando-a em meu colo. Eu me deitei sobre ela bendizendo sentir seu corpo tão macio embaixo de mim.

Júlia tentou me empurrar. Ah, maldita racionalidade que a impedia de se entregar a mim! Mas ela não venceria, nunca mais. Peguei as mãos que me empurravam e eu as prendi acima de sua cabeça, entre minhas mãos. Tomei seus lábios com sofreguidão, devorando-a de um jeito que beirava o insano. Quando meus pulmões protestaram, eu me afastei arfante, mas não para respirar. Eu queria dizer algo a ela...

- Se não quiser diga que não me ama e eu me afasto. Essa vai ser a única forma de me parar. Do contrário...

Minhas palavras soaram ameaçadoras. Do
contrário eu irei tomá la como minha, completei em pensamento. Voltei a beijá la enquanto minhas mãos acariciavam o corpo macio, estimulando-o para logo mais me receber.

Eu não esperava que ela me tocasse, mas ela o fez. E como foi bom sentir seu toque voluntário! Suas mãos acariciavam meus braços, as mãos que a pouco liberei. Não pude ficar calado, eu tinha que confessar.

- Isso. Toque-me Júlia. Você não tem a mais remota ideia do quanto quero ser tocado por minha esposa, por você. Toque-me mais. - encostei minha testa com a sua, fechando os olhos e me entregando ao prazer que suas mãos, sua pele, causavam em mim.

Senti sua mão passear pelo meu peito, pousando em meu coração. Júlia devia estar ouvindo a pulsação forte, acelerada, de um homem apaixonado que queimava por ela. Sentiria ela satisfação nessa constatação como eu sentia? Beijá la, eu precisava beijá la! Eu o fiz.

Beijar não bastava e minhas mãos, sabendo disso, seguraram a barra da sua camisa. A urgência me dominou e rapidamente a despi por completo, sem me importar em verificar se ela concordaria com meus atos ou não. Eu a despi rapidamente e então fui me despindo. Quando terminei parei para contemplá la. Júlia estava linda e olhava me.

Eu estava faminto por ela. Eu me aproximei ajoelhando-me próximo a ela e a puxando pelo tornozelo, encaixando-a em meu colo. O contato mais íntimo fez com que meu corpo se arrepiasse por inteiro. Ela pareceu constrangida.

- Mota, eu não... - murmurou tentando me afastar. Eu a mantive no lugar, eu ergui meu rosto e a beijei no queixo. Ela estava apenas nervosa, constatei.

- Não se preocupe. - disse e, com o auxílio de minhas mãos, eu a encaixei em meu colo sentindo o prazer me cegar por alguns instantes.

Júlia reagiu ao meu ato abraçando-me. Eu a abracei afagando suas costas, tentando eliminar a tensão. Eu esperei que ela se acostumasse comigo dentro dela, consciente de que ainda era algo novo para ela. Mas eu não poderia esperar muito. Com minhas mãos, eu fiz com que Júlia erguesse minimamente sua cintura. Ela me obedeceu. Eu a incentivei a mover se chocando seu corpo contra o meu, num prazer mútuo.

Enquanto nos movíamos, a tensao e, certamente, a dor dela foi sendo substituída pelo prazer.

Seria tão fácil para eu chegar ao orgasmo, mas eu não estava interessado em mim. Eu só conseguia pensar nela, no prazer dela. Isso era estranho. Eu nunca me preocupei antes com a mulher que estava comigo, principalmente quando o assunto era sexo. Eu costumava ficar apenas preocupado com o meu prazer. As coisas realmente mudaram.

Subitamente eu a deitei penetrando-a com força, sabendo que essa posição a agradava mais. Eu a beijei enquanto meu corpo chocava se contra o dela, minhas mãos em sua cintura querendo que Júlia seguisse o ritmo, aumentando assim o nosso prazer.

Meus gemidos soavam pelo quarto juntamente com os seus, em uma música linda. Eu sabia que a qualquer momento chegaríamos ao orgasmo, mas eu não queria. Eu queria prolongar ao máximo aquele momento. Eu o faria. Eu deitei ao lado dela colocando-a de lado também.

Coloquei as mãos em seu quadril e fiz menção para que ela se erguesse. Ela o fez relutante, sentou se em meu colo. Bastou um olhar para que ela soubesse o que eu queria, estávamos bons nesse negócio de conhecer o outro agora. Quando encaixou-se em mim eu me deixei flutuar pela sensação de tê-la sobre mim, fechei meus olhos. Seu nome mesclado com meus gemidos enquanto sentia seu corpo se chocar contra o meu, me engolir.

Suas investidas me levavam ao céu. Procurei me controlar, querendo chegar ao ápice junto com ela. Júlia, a cada investida, tornava se mais afoita. Nós dois buscando pelo prazer, juntos. Não havia nada mais perfeito do que isso. Leonardo jamais a teria como eu a estava tendo, disso eu tinha certeza. E se dependesse de mim ele nunca a teria.

- Ahhhh! - seu grito me despertou. Ela havia chegado ao orgasmo. Deitou se sobre mim.

Procurando agora pelo meu prazer, eu deitei sobre ela e investi uma, duas vezes. Gemi incapaz de me conter, e fiquei ali, entregue, nos braços de Júlia Franco.

"The contract" Adaptação MojuOnde histórias criam vida. Descubra agora