Capítulo 121: Não aguento mais esse morre, não morre

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POV Luna

- Não sou o inimigo, apenas quero conversar... – Uma voz grave ecoa pela sala enquanto Renata e eu nos entre olhávamos. – Olha, tem um policial na porta de uma casa estranha pedindo permissão para entrar na mesma, acho que isso não é a atenção que vocês querem no momento. – Avisa e finalmente reconheço quem estava ali. – Só não me alvejem, eu agradeço. – Quaresma diz entrando pela porta e a fechando logo em seguida.

Ajeito a mira e aviso no rádio.

Radio ligado.

(Luna): Meninas, não venham para a sala, Quaresma acaba de entrar aqui e quero manter a posição de vocês secreta como uma arma surpresa, Renata não atira, apenas mantenha a mira fixa na testa dele caso o mesmo tente qualquer coisa.

(Renata): Ok, só a espera do seu sinal, chefa.

(Maju): O que esse idiota tá fazendo aqui?

(Luna): Também não sabemos, vamos descobrir agora e se for preciso sequestramos ele, por isso fiquem atentas a qualquer sinal de hostilidade.

(Ivete): Cuidado aí parceira, ele pode saber mais do que imaginamos, não esquece do distintivo que achamos no quarto.

(Priscilão): E se puderem não o matar para investigarmos melhor, vai ser perfeito.

(Alicia): Priscilão e eu, estamos de olho em vocês aqui da cozinha, ele não tem visão de onde estamos, qualquer movimento brusco é só uma em cada perna e quero ver ele reagir.

(Gabi): Aqui de cima, só temos visão se formos para escada, então vai ser mais complicado.

(Luna): Vai dar certo, só fiquem atentas a qualquer coisa.

(Vanessão): Pode deixar com a gente, Sapatenis.

Radio desligado.

- Mãos para cima quá quá, somos duas contra um, não faça nada para se arrepender depois... isso se houver um depois. – Digo me aproximando do mesmo ainda mirada.

- Contra duas? Não quis dizer contra oito, não? Eu sei que estão reunidas aqui, não precisa mentir para mim. – Ele diz com um sorriso debochado no rosto enquanto me obedecia. – Pode não acreditar em mim, mas insisto em dizer que apenas quero o mesmo que vocês.

- E o que a gente quer quá quá? – Renata pergunta séria.

- A Cristal de volta. – Ele diz incisivo.

- Por que quer isso? – Pergunto revistando o mesmo para ver se ainda estava armado.

- Já respondi essa pergunta, mas não me importo em repetir, eu ajudava a Cristal antes de a mesma ser sequestrada e fazia isso para conseguir os méritos na polícia por aprisionar a máfia Red Murders... só não estava nos meus planos me apaixonar por aquela garota. – Ele explica sem graça e minha raiva aumenta.

- Você só está me dando mais motivos para o matar aqui mesmo. – Digo me afastando após terminar de revistá-lo e garantir que o mesmo estava limpo.

- Eu sei, mas não irei mentir para vocês, quero que confiem em mim para que possamos trazê-la de volta quanto antes e preciso de vocês para conseguir. – Quaresma diz e procuro alguma reação de nervosismo, porem ele se mantinha calmo e confiante como sempre.

- Então me explica isso aqui, você deve ter esquecido no seu quarto antes dos seus amiguinhos fugirem. – Digo jogando o distintivo que achamos no quarto para ele.

- Não é meu... – Ele diz analisando o objeto.

- Claro que não é né, parceiro, ficaria surpresa se você dissesse outra coisa. – Renata diz debochando do pula.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora