Capítulo 32: Macho escroto (alerta de violência)

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POV Cristal

Em minutos vejo uma moto e um carro entrarem no condomínio. Din desce da moto, Spok e Diego saem do carro e acompanho as crianças até eles.

- Muito obrigada por cuidarem desses dois e vocês dois se comportem e obedeçam seus tios. - Digo me despedindo de Chiara e Lúcio e cumprimentando os meninos.

- Nós somos anjinhos mamãe. - Chiara me diz me dando um beijo na bochecha.

- É tia pode relaxar que somos muito comportados. - Lúcio diz me abraçando e rindo, eles iam aprontar alguma.

- De boa, Alicia disse que iam se reunir para cuidar de um problema. - Diego diz colocando as crianças no carro.

- Só não entendi que problema era já que a Maju basicamente me mandou cuidar deles. - Din diz rindo.

- Não é nada demais, só vamos ter uma conversinha com um policial machista e gostamos de fazer isso juntas. - Digo com um sorriso animado.

- Lembre-me de não pisar no seu calo Cristal. - Spok diz rindo enquanto entrava de P2 no carro.

Diego entra de P1 e Din sobe na moto. Logo eles saem do condomínio na direção do litoral.

- Pronta para descontar a raiva chefinha. - Renata pergunta se escorando em meu ombro.

- Prontíssima folgada. - Digo a desencostando de mim e pegando meu zentorno na garagem.

- Me deixa dirigir essa maquina chefinha? Vai por favorzinho, só tem três dessas na cidade. - Ela pede quase implorando.

- Renata te deixar dirigir um fusca já é falta de amor a vida, então um zentorno é uma passada só de ida para um caixão fechado. - Digo e entro no P1 vendo-a entrar no P2 fazendo drama.

Vamos para a balada secreta das Hell's e nos deparamos com os carros das meninas no estacionamento. Entramos indo direto para o meu cativeiro, sim meu, já que apenas eu possuía a chave para abri-lo e era lá que escondia as informações de investigações pessoais. Encontramos as meninas com um cara vendado e algemado me esperando enfrente a porta do lugar. Abro e elas o colocam sentado em uma cadeira no meio da sala. Era um local sem luz natural, mas muito bem iluminado com estantes, onde deixávamos as ferramentas, e armários trancados, onde eu guardava essas informações. Como o local era subterrâneo bem abaixo de uma cafetaria, o isolamento acústico era simplesmente perfeito. Tiro a venda dele com um sorriso meigo nos lábios, Vanessão estava apoiada em uma escrivaninha que tinha na sala, Luna estava atrás dele com uma mão em seu ombro direito e alternava o olhar entre ele e eu. Alicia e Gabi estavam apoiadas na porta, Ivete estava ao lado de Luna com a mão no outro ombro esquerdo do homem. Maju estava ao lado de Vanessão com uma pistola na mão e Renata estava atrás da escrivaninha escorada na parede, estávamos todas sem mascaras afinal não tínhamos motivos para escondermos nossos rostos.

- Oi, acho que você me conhece não é mesmo? Ou melhor nos conhece? - Digo apontado para as meninas que sorriram.

- V-vocês são as garotas q-que foram expostas n-no telão da praça. - Ele responde gaguejando apavorado.

- CO-RA-GI. - Vanessão diz.

- É coragem, porque noção zero. - Maju diz irritada.

- Então, minhas meninas me disseram que você foi machista com uma delas, quer me contar o que aconteceu? - Pergunto com a voz calma.

- EU NÃO DISSE POR ** NENHUMA, ME TIREM DESSA MERD *. - Ele grita bem irritado.

- ABAIXA O TOM DE VOZ PORQUE QUEM FALA AQUI É A GENTE. - Ivete grita de volta apertando o ombro do mesmo.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora