Capítulo 197: Festa de boas-vindas?

126 22 4
                                    

POV Luna

Os pensamentos duma possível armadilha invadiam os meus pensamentos.

— Manda a localização no grupo, vou ligar para o Din e deixar os meninos avisados em caso de treta. — Entro nos meus contatos e ligo para ele.

Ligação com Din The Lost ligada.

(Din): Luna?

(Luna): iai, cara! Como vão os meninos?

(Din): pelo que saiba estão todos bem e vocês?

(Luna): uma pequena situação, liguei mais para avisar.

(Din): situação? Precisam de algo? Querem uma encomenda de emergência?

(Luna): não, não é isso. Recebemos um convite suspeito dos Bloods, uma festa exclusiva.

(Din): então também receberam, estava numa reunião sobre isso com os meninos a poucos minutos. Vocês vão?

(Luna): sim, para quem foi o convite?

(Din): para quem?

(Luna): é, qual o nome que colocaram nele?

(Din): Águias, o que não faz muito sentido, só usamos esse nome durante as ações.

(Luna): o nosso veio para a Cristal, colocaram até sobrenome

(Din): sério? Que merda é essa, festa de boas-vindas? Nós vamos armados, prontos para a guerra e os recrutas vão ficar de máscara.

(Luna): esse foi o primeiro contato de vocês com eles?

(Din): não, estávamos a investigar as outras facções em busca do nosso concorrente e de novos clientes, mas nunca tivemos uma reunião, conflito nem nada com os caras.

(Luna): sabem pelo menos os nomes dos cabeças de lá?

(Din): sim, não foi difícil de descobrir, Kuro e Umi estão à frente de tudo lá.

(Luna) ótimo, qual deles assinou o de vocês.

(Din): assinou? No nosso não tinha nenhuma assinatura. Quantas entradas foram liberadas para vocês?

(Luna): entradas?

(Din): é, as pulseiras vermelhas, só nos deram quatro. Vamos deixar o restante nas redondezas por segurança. Ainda não decidimos quem vai entrar.

(Luna): não recebemos pulseiras. — As meninas me encaram. — Só veio o folheto ou tinha algo com ele?

(Din): coloca no vivo-a-voz. — Faço como ele pediu. — São pulseiras vermelhas de tecido, as nossas estavam num saco plástico transparente preso por um grampo no convite.

(Maju): não tinha mais nada com o folheto, era só ele.

(Priscilão): onde pegou ele? As pulseiras podem ter caído.

(Maju): não tem como, estava grudado na porta de entrada, até procurei envolta se tinha rastros de quem o deixou ali, mas não tinha nada.

(Renata): será que alguém da casa mexeu nele antes de você?

(Maju): impossível, peguei o convite antes de sair para correr, nem o Sol havia nascido.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora