Capítulo 16: Entre a vida e a morte

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POV Luna

Acordo no chão do hospital com algumas enfermeiras a minha volta junto das meninas. Sento-me e sinto uma dor na cabeça.

— Moça, consegue me ouvir? — Uma enfermeira fala comigo.

— Sim. — Falo, coloco minha mão onde doía e sinto um galo em minha cabeça.

— Como está se sentindo? — Ela pergunta enquanto me analisava.

— Estou bem, só com uma dor de cabeça. — Digo e me levanto.

— A senhorita tem certeza que está se sentindo bem? Nenhuma tontura, só a dor de cabeça? — Ela pergunta e apenas concordo com a cabeça. — Está bem, vou trazer uma bolsa de gelo para seu galo, isso ajudará com a dor também. — Ela diz e sai da recepção.

— A Cristal, como ela está? — Pergunto confusa sem saber o tempo que fiquei desacordada.

— Ainda não recebemos nenhuma notícia da Cristal nem da Priscilão. — Ivete diz.

— Senta um pouco chefinha, você está muito preocupada. — Alicia diz enquanto pegava o meu braço e me sentava em uma poltrona da recepção.

— Luna, me entrega a chave, vou ficar com a Chiara e vocês mantêm-me informada sobre as meninas. — Maju pede e entrego a cópia da chave da casa para ela.

Ela e Alicia saem do hospital e conseguimos ouvir o barulho do carro sair. Em poucos minutos vemos uma doutora entrar apressada e ir à recepção do hospital.

— Preciso da ficha de Cristal Giorno e saber em que quarto ela está. — A doutora pede para o recepcionista.

— Aqui está a ficha dela, ela está na UTI quarto de código vermelho, ela teve uma parada respiratória, conseguiram  a reanimar, mas está muito instável, pode ter outra a qualquer momento. — O recepcionista avisa.

— Ainda preciso da assinatura de um responsável para fazer a cirurgia, ela possui algum acompanhante? — Ouvimos a conversa e nos aproximamos deles.

— Essas meninas a trouxeram. — O recepcionista a avisa.

— O que vocês são da paciente Cristal Giorno? — A doutora pergunta ao olhar-nos.

— Somos a família dela. — Renata responde.

— São da família Giorno? — Ela pergunta confusa.

— Não, somos a família de consideração dela. — Ivete diz e abraça Gabi que estava chorando.

— Você é Luna Carter certo? — A doutora pergunta me olhando e concordo com a cabeça. — A Cristal precisa passar por um transplante duplo pulmonar urgente, é uma cirurgia de risco, preciso da autorização de uma responsável confiável e em uma das nossas consultas ela me indicou o seu nome como responsável, preciso que assine esse documento para eu poder entrar naquela sala de cirurgia. — Ela diz preocupada.

— Assino qualquer coisa só traz ela de volta. — Falo, pego uma caneta no balcão e assino o documento que estava em sua mão.

— Vou fazer o meu melhor pela senhorita Cristal. — Ela diz com um sorriso. — Preciso que convoque o enfermeiro Túlio, a enfermeira Braga e o cirurgião Santos, também preciso da sala de cirurgia 3 preparada para o procedimento o mais rápido possível, os pulmões já chegaram? — Ela avisa para o recepcionista.

— Os pulmões já estão à sua espera junto dos enfermeiros e do cirurgião, a sala também já foi esterilizada, quer que já levem a paciente para o local? — Ele pergunta mandando alerta nos monitores espalhados por todo hospital.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora