Capítulo 128: Igual à mãe

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POV Luna.

Estava pensando na melhor forma de conversar com aquelas pessoas quando olho o horário em meu celular. Já eram 24:17, instantaneamente me lembro de Chiara e mando uma mensagem antes que os meninos apareçam aqui e criem ainda mais confusão.

Mensagens on:

Conversa privada com Filhota on:

(Luna): filhota, disse que estaria de volta antes da meia-noite, mas acabamos nos enrolando aqui.

(Luna): está tudo certo não precisa chamar os meninos, logo estou de volta em casa com suas tias.

(Luna): te amo, não surta.

(Chiara): deu sorte, já estávamos nos arrumando para ir buscar as armas.

(Chiara): também te amo.

(Chiara): se cuida e me mantenham informada, to preocupada com vocês.

(Luna): não precisa se preocupar, vamos levar mais algumas horas para voltar.

(Chiara): tem até às três da manhã para me mandar um sinal de vida.

(Luna): desse quando eu sou a filha e você é a mãe mesmo? Kkkkkkkkkkk.

(Chiara): desde que eu me preocupo com vocês kkkkkkkkkkk beijos, mamãe.

(Luna): beijos, filhota.

Conversa privada com Filhota off.

Mensagens off.

Guardo o celular e me aproximo dos três enquanto pensava no que poderia falar para los convencer de não chamarem a polícia. Matá-los não adiantaria, pois, mais cedo ou mais tarde a ausência deles chegaria a DP.

— Virem para mim. — Ordeno e eles logo se viram na minha direção. — Vou explicar a situação em que se meteram e preciso que me ouçam com atenção.

— Ta bem. — A senhora responde soluçando enquanto o casal apenas confirma com a cabeça se mantendo mudo.

— O grupo que se hospedou aqui é nada menos que uma máfia... — Digo e sou interrompida.

— Ah! Meu deus... — Dona Maria diz e sua voz começa a falhar.

— Continuando, essa máfia sequestrou uma pessoa muito importante para todas nós... ela é mãe de uma garotinha muito especial que até quis vir conosco até aqui a procura dela, mas não quisemos a colocar em perigo... só a queremos de volta, não queremos dinheiro e nem nada de vocês, contanto que... — Me explico e viro para Vanessão que estava com o dinheiro do lugar e para Priscilão que estava com os pertences do casal. — Devolvam as coisas deles.

Elas me olham confusas por alguns segundos e seguem minhas ordens devolvendo os celulares, as carteiras e Vanessão coloca todo o dinheiro de volta na gaveta do balcão.

— A polícia não conseguiu nos ajudar e arquivou o caso, por isso estamos procurando-a por conta própria e tenho apenas um pedido a fazer: não chamem a polícia, podem ver que não roubamos nada de vocês e não machucamos ninguém, só queríamos as informações desse grupo e já conseguimos, se puderem fazer esse favor para nós também daremos uma pequena recompensa pela cooperação. — Digo e vejo os olhos da senhora brilharem. — Temos um acordo?

O casal se entre olha e a senhora não perde tempo ao me responder.

— Ma é claro, moça, se não roubaram nada, num tem porque denunciar oceis, num é mermo? — Ela diz cutucando o homem ao seu lado.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora