Capítulo 25: Casa do terror

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POV Cristal

Entramos nos carros e fomos para a casa da Luna proxima ao litoral. Chegamos em alguns minutos, já eram 16:40 e conseguíamos ouvir o som dos brinquedos. Chiara, Lúcio e algumas meninas estavam ansiosos para ir que que não esperaram para se trocarem. Vanessão era uma delas que parecia uma criança enquanto Gabi e Ivete só pensavam em algodão doce e pipoca. Priscilão queria ir na casa do terror, Alicia e Maju gostavam da ideia de ganhar vários premios no tiro ao alvo e Renata torcia para encontrar um de seus gados no parque.

— Animada? — Luna pergunta ao abraçar minha cintura.

— Sim, vai ser bom ver vocês se divertirem. — Respondoenquanto me virava para ela e coloco meus braços sobre os seus ombros.

— Como assim ver a gente se divertir? Quer mesmo acreditar que vamos deixar você sentada só olhando é dondoca? — Ela e me puxa para mais perto dela. - Não, não, não, meu amo, você vai em todos os brinquedos com a gente.

— Nos seus sonhos gatinha. — Rio, mas já sabia que não tinha escolha.

— Meus sonhos se tornaram realidade pela primeira vez que te vi. — Ela diz e me beija.

— Credo, depois dessa virei diabética. - Renata diz ao entrar no quarto e ouvimos as meninas rirem do outro lado da porta.

— Vocês estavam espionando a gente? — Digo e me afasto da Luna.

— Viemos chamar vocês para irmos logo, mas estavam nessa melação toda que preferimos não atrapalhar. — Ivete diz a caminho para a sala.

— Já estão prontas? — Luna pergunta enquanto as acompanhava para longe do quarto e todas concordam.

Troco de roupa, visto uma blusa branca de manga comprida, uma saia rosa claro xadrez com um shortinho por baixo, uma meia três quartos rosa e minha botinha branca. Saio do quarto e vou me encontrar com as meninas que me esperavam. Chiara e lúcio corriam pelo lugar enquanto elas estavam sentadas no sofá.

— A bonequinha chegou então vamos? — Vanessão pergunta ao se levantar, as meninas concordam e vamos a pé até o parque já que era perto da casa.

Caminhamos por alguns minutos enquanto ouvíamos o som dos brinquedos e das pessoas. Já eram 18:28 quando chegamos no parque que estava lindo, todo iluminado e colorido. Fomos até um guichê e compramos uma pulseira vermelha para cada um, elas nos permitiam andar em qualquer brinquedo por quatro horas.

— Em qual vamos primeiro? — Luna pergunta.

— Vamos começar com os mais radicais e depois os mais calmos. — Gabi diz enquanto apontava para o estilingue humano.

— Nem morta que vou naquilo. — Digo pelos gritos das pessoas no brinquedo que me arrepiavam só de imaginar.

— Que tal o Kamikaze, ele é radical, mas nem tanto. — Maju diz e concordamos.

Fomos para a filae e logo entramos no brinquedo menos Chiara, Lúcio e Renata. Já que as crianças não podiam ir e ela estava branca de medo. Os grito, as luzes, a adrenalina, tudo me deixava ansiosa e comum frio bom na barriga. Luna se sentou do meu lado no brinquedo.

— Se ajudar pode fechar os olhos, não vou deixar nada acontecer com você. - Ela sussurra com aquele sorriso lindo, era como se tudo ficasse mais tranquilo por causa daquele sorriso.

Ouvimos a contagem para começar e lá íamos nós. Subia, descia e ficavamos de cabeça para abaixo. Minhas mãos suavam, mas não conseguia gritar, minha garganta estava tavada e não soltava um a para alivar aquela adrenalina. Depois do que para mim foram horas o brinquedo parou e descemos,estava tonta e precisei da Luna me ajudar a descer enquanto as meninas riam da minha cara.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora