Capítulo 76: Não vamos falhar

461 45 36
                                    

POV Vanessão 

Acordo e vejo Max dormindo ao meu lado com o cabelo todo bagunçado e com suas mãos envolta da minha cintura. Dou um selinho em sua testa e me levanto sem acorda-lo. Tomo um banho rápido e escolho o look babado do dia. Era um vestido tubinho preto com brilho e minhas botas lindérrimas, pretas, longas e com um salto alto para valorizar minhas coxas. Faço minha maquiagem com a intenção de destacar meus olhos e meus lábios rosa. Termino de me arrumar, saio do quarto e vou até o quarto das meninas.

- Hora de acordar pragas, vamos, vamos, que eu tenho compromisso e vocês tem escola. - Digo bem alto enquanto batia palma para elas acordarem.

- Credo, acordando a gente assim do nosso sono de beleza. - Exubakira diz se levantando enquanto coçava os olhos indignada.

- Barbariza, barbariza mais que tá pouco, que foi? Quer acordar a gente ou a China inteira? - Konsheleva diz fazendo o mesmo que a irmã.

- To esperando as duas na cozinha em menos de 10 minutos se não a chinela vai cantar. - Digo saindo do quarto.

- Corre irmã. - As duas falam juntas, pulam da cama e correm para o banheiro para se arrumarem.

Vou para o quarto do Lúcio e começo a "bater" na porta.

- Anda moleque, tá atrasado pra ir pro colégio. - Digo e ouço o mesmo resmungar enquanto saia dali em direção a cozinha.

Preparo o café da manhã e vejo as meninas subirem batendo o pé com Lúcio atrás gargalhando da cara das duas.

- Oh mãe que historia é essa de escola? - Konsheleva pergunta se sentando na mesa com uma expressão claramente revoltada.

- Também quero saber que fita é essa mãe? Não é só daqui dois anos isso aí? - Exubakira diz se sentando ao lado de sua irmã com a mesma expressão no rosto.

- E é, mas queria que vocês levantassem rápido e falar que hoje eu iria deixar vocês na creche com suas primas não ajudaria. - Digo e o deboche em seus rostos eram evidentes. - Agora comam e vamos logo.

Coloco alguns pães, uma garrafa de café, o leite e uma jarra de suco na mesa para eles. Lúcio come um pão e toma um copo de suco enquanto as meninas tomam uns dois copo de leite com bastante achocolatado e um pão cada.

- Mãe, já que tá tão ocupada não precisa me levar pro colégio hoje não, pode deixar que eu viro com meu carrinho. - Lúcio diz e me dá uma ideia maravilhosa.

- Pode ir, mas leva suas irmãs e as deixa em segurança na creche. - Digo e o vejo me olhar aborrecido.

- Mas meu carrinho é só de dois lugares. - Ele diz como se isso importasse.

- É isso ou ir comigo no carro e suas irmãs contam como uma só. - Digo tomando meu café enquanto ele se levanta da mesa junto das meninas. - E não quero saber de pula atrás de vocês, eu não vou na delegacia liberar ninguém.

Os vejo sair de casa e termino meu café da manhã. Deixo a mesa arrumada para quando Max acordar e decido escrever um bilhete para avisa-lo dos meus compromissos. Pego uma folha de uma agenda aleatória que estava nas gavetas da cozinha. Penso um pouco e decido escrever o básico para mais tarde explicar o que estava acontecendo.

"Amor, mandei as meninas para a creche e o cabeçudo para o colégio, vou estar em reunião com as meninas, caso entre em contato com a Cristal e ela pergunte da gente, você não sabe de nada ou inventa alguma coisa loka pra ela não desconfiar, devo voltar tarde então o almoço é por sua conta. Mais tarde te explico tudo, beijos gato. "

Deixo o bilhete encima da mesa próximo a sua xícara, pego meu radinho e vejo que, para minha sorte, a bonequinha estava mutada e a Luna também. Ligo e chamo como meninas para uma reunião.

Nem a distância nos separaOnde histórias criam vida. Descubra agora