Capítulo 14

151 12 6
                                    


Havia acabado o meu banho perfeito, relaxado. Me vesti com o roupão felpudo, ainda dentro do box de vidro, sem que Sophia me visse. E quando sai, a mesma também já estava vestida, secando os cabelos e os penteando, enquanto se encarava no enorme espelho.

— Gostou do banho? — Me perguntou, sorridente.

— Eu adorei, borboleta. — Caminhei até ela, amarrando firme o laço do roupão.

Saímos juntos da suíte. Segui Sophia até o closet.

— Vou pegar uma Calvin pra você. — Sophia vasculhou uma gaveta aleatória, pegando um saquinho lacrado com três cuecas do meu tamanho. Me entregou, logo após, vasculhando outra gaveta. — Eu só tenho esse surrado, pode ser? — Mostrou um shortinho surrado de dormir, obviamente de Jack, torci o nariz e encarei o saquinho com cuecas.

— Você se importa se eu dormir só de cueca, borboleta? — Eu sei, já estava apelativo demais.

— Claro que não. — Aceitou de início, sorrindo leve. — Eu só durmo de calcinha também. Algum problema? — Todos. Todos os problemas do mundo!

Eu só estava me fingindo de gay mas ainda sim era um homem. Deus me ajude!

— Nenhum problema, minha borboleta. — Me empolguei.

— Tudo bem. Então... — Encarou os lados e eu logo me saquei. Balancei o saquinho de cuecas e sai do closet, vendo Sophia puxar uma porta de correr, totalmente de vidro embaçado, mas ainda sim conseguia ver a sua silhueta perfeitamente, deixando a minha imaginação rolar solta.

Enquanto retirava o roupão do meu corpo e me vestia, fiquei atento aos movimentos que Sophia fazia, retirando o seu roupão. Observei a silhueta de seu corpo, que ganhou algum tipo de creme corporal, alisando nas pernas e logo após em seus seios, os massageando. Jesus! Meu pau já estava duro e doendo. Por que, meu Deus?

Era deselegante dizer que eu estava quase batendo uma punheta pra ela? Ali? No quarto dela, usufruindo do roupão e das cuecas de Jack?

— Voltei! — Sophia abriu a porta de correr. Tinha uma blusinha fina em seu corpo, onde pude ver perfeitamente o desenho de seus mamilos eriçados.

Eu quero transar com ela agora!
É uma ordem!

— Eu demorei mais que você, borboleta. — Ajustei a cueca, entregando à ela o roupão, que pegou de minhas mãos.

— Ficou perfeito em você, Borboleto. — Ela sorria ao me ver com a cueca nova, que caiu como uma luva.

Caminhamos até a cama, onde Sophia deu uma inclinada e eu recebi a visão do paraíso que era a sua bunda. Eu estava tremendo de tesão e meu pau poderia explodir a qualquer momento, sem que ela percebesse.

Eu tinha que tomar um balde de água fria, isso não ia prestar.

— Prontinho. — Ela desarrumou a cama para que nos deitássemos.

Afofei um travesseiro antes de deitar. E que cama deliciosa! Eu quero muito morar aqui e transar com Sophia até amanhecer.

— Seu colchão é delicioso, borboleta! — Elogiei Sophia que se deitou de frente pra mim, colocando as suas mãos debaixo da cabeça, em apoio, como uma princesinha.

— Você gostou? Jack odeia! Ele diz que dói as costas dele. — Ele é horrível.

— Borboleta? Eu quero te fazer uma pergunta mas também não quero ser tão... Intruso. — Imitei a mesma pose que ela.

— Pode perguntar. — Soou leve.

— O que você viu no Jack? — Realmente, essa pergunta era tão intrusa mas eu tinha que perguntar.

Aposta de Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora