Capítulo 170

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20:40 PM.

— Boa noite, até amanhã! — Micael passou pela recepção, indo embora.

Passou pela porta automática e procurou sua Ferrari, estacionada no mesmo lugar de sempre. Entrou no veículo e fez o caminho da antiga casa, sentiu uma saudade interna.

Esperou o sinal vermelho e continuou fazendo o caminho, intrigado, surpreso e ansioso pelo o quê Sophia iria dizer.

Minutos depois e já estava na portaria, pediu permissão para o porteiro que o deixou passar, sem delongas. Enquanto Micael se encarava no espelho do elevador, ele quase teve uma síncope.

Os dedos inquietos falavam o que ele estava sentindo!

Afundou o indicador na campainha, esperou por alguém que lhe atendesse.

— Oi. — Sophia abriu a porta, sorridente.

Usava um shorts jeans meio largo, uma blusa soltinha e os cabelos presos em um lindo rabo de cavalo. Sua aparência juvenil e brilhante tocou o coração de Micael. Como ele sentiu falta!

— Oi. — Micael sorriu leve. — Posso entrar?

— Ah claro, entra! — Deu passagem.

Micael observou o antigo apartamento com algumas mudanças, como por exemplo as fotos no porta-retrato dele e de Sophia, foram substituídas por ela em viagens e conquistas profissionais.

— Você está bem? — Micael perguntou.

— Sim, sim. E você? Como está indo no novo apartamento? — Puxou assunto.

Na verdade ainda estava achando um jeito de contar a mais nova novidade.

— Legal. Eu moro sozinho e enfim, você sabe. Homens e morar sozinho não se encaixa muito bem! — Fez uma careta e Sophia riu.

Ela estava muito feliz.

— Vem cá, aconteceu alguma coisa? — Micael franziu o cenho.

— É... Como?

— Você tá diferente. Não sei. — Analisou Sophia de cima à baixo. — Já sei. — Micael ainda a encarava. — Você cortou o cabelo!

— Não? — Sophia queria rir.

— Fez plástica em algum lugar do corpo?

— Também não. — Agora havia ficado um pouco irritada. — É melhor você se sentar, precisamos... Conversar. — Sophia puxou a cadeira.

Micael fez o mesmo, sentando na ponta enquanto tinha Sophia ao lado.

— Você tá me deixando assustado. — Micael engoliu seco.

— É, eu também estou, um pouco. — Sophia mexeu nos próprios dedos.

Analisou o rosto de Micael, as feições preocupantes estavam lhe matando também. Mas ao invés de contar a notícia, ela preferiu dar um impulso tremendo, colando seus lábios nos lábios carnudos de Micael. Ele se assustou mas cedeu depois de segundos.

Teve Sophia em seu colo, ainda a beijava quando atravessou a cozinha e foi diretamente ao quarto, retirando os sapatos pelo caminho até chegar em sua antiga cama.

Deitou a esposa entre os beijos, desceu os seus lábios pelo pescoço de Sophia e a sentiu ter sua respiração pesada, ofegante e sedenta. A própria desabotoou o botão do shorts, se livrando em uma pressa horrenda junto com a lingerie que usava.

Micael não havia vindo para isso mas ela sentiu uma necessidade surreal.

Assistiu o marido retirar sua roupa de trabalho, jogando pelo piso de madeira do quarto e voltando sua atenção somente à ela. Micael se livrou da blusa solta de Sophia, vendo a esposa usar um sutiã de pano. Os seios fartos lhe deixou surpreso também, Sophia havia mexido neles, já que agora, estava solteira. Pensou.

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