20:40 PM.— Boa noite, até amanhã! — Micael passou pela recepção, indo embora.
Passou pela porta automática e procurou sua Ferrari, estacionada no mesmo lugar de sempre. Entrou no veículo e fez o caminho da antiga casa, sentiu uma saudade interna.
Esperou o sinal vermelho e continuou fazendo o caminho, intrigado, surpreso e ansioso pelo o quê Sophia iria dizer.
Minutos depois e já estava na portaria, pediu permissão para o porteiro que o deixou passar, sem delongas. Enquanto Micael se encarava no espelho do elevador, ele quase teve uma síncope.
Os dedos inquietos falavam o que ele estava sentindo!
Afundou o indicador na campainha, esperou por alguém que lhe atendesse.
— Oi. — Sophia abriu a porta, sorridente.
Usava um shorts jeans meio largo, uma blusa soltinha e os cabelos presos em um lindo rabo de cavalo. Sua aparência juvenil e brilhante tocou o coração de Micael. Como ele sentiu falta!
— Oi. — Micael sorriu leve. — Posso entrar?
— Ah claro, entra! — Deu passagem.
Micael observou o antigo apartamento com algumas mudanças, como por exemplo as fotos no porta-retrato dele e de Sophia, foram substituídas por ela em viagens e conquistas profissionais.
— Você está bem? — Micael perguntou.
— Sim, sim. E você? Como está indo no novo apartamento? — Puxou assunto.
Na verdade ainda estava achando um jeito de contar a mais nova novidade.
— Legal. Eu moro sozinho e enfim, você sabe. Homens e morar sozinho não se encaixa muito bem! — Fez uma careta e Sophia riu.
Ela estava muito feliz.
— Vem cá, aconteceu alguma coisa? — Micael franziu o cenho.
— É... Como?
— Você tá diferente. Não sei. — Analisou Sophia de cima à baixo. — Já sei. — Micael ainda a encarava. — Você cortou o cabelo!
— Não? — Sophia queria rir.
— Fez plástica em algum lugar do corpo?
— Também não. — Agora havia ficado um pouco irritada. — É melhor você se sentar, precisamos... Conversar. — Sophia puxou a cadeira.
Micael fez o mesmo, sentando na ponta enquanto tinha Sophia ao lado.
— Você tá me deixando assustado. — Micael engoliu seco.
— É, eu também estou, um pouco. — Sophia mexeu nos próprios dedos.
Analisou o rosto de Micael, as feições preocupantes estavam lhe matando também. Mas ao invés de contar a notícia, ela preferiu dar um impulso tremendo, colando seus lábios nos lábios carnudos de Micael. Ele se assustou mas cedeu depois de segundos.
Teve Sophia em seu colo, ainda a beijava quando atravessou a cozinha e foi diretamente ao quarto, retirando os sapatos pelo caminho até chegar em sua antiga cama.
Deitou a esposa entre os beijos, desceu os seus lábios pelo pescoço de Sophia e a sentiu ter sua respiração pesada, ofegante e sedenta. A própria desabotoou o botão do shorts, se livrando em uma pressa horrenda junto com a lingerie que usava.
Micael não havia vindo para isso mas ela sentiu uma necessidade surreal.
Assistiu o marido retirar sua roupa de trabalho, jogando pelo piso de madeira do quarto e voltando sua atenção somente à ela. Micael se livrou da blusa solta de Sophia, vendo a esposa usar um sutiã de pano. Os seios fartos lhe deixou surpreso também, Sophia havia mexido neles, já que agora, estava solteira. Pensou.
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Aposta de Amor
RomanceMicael Borges e seu grupo de amigos decidem criar uma aposta maluca, onde o foco é atrair a atenção de Sophia Abrahão, a popular do colégio e a estrela das líderes de torcida. O por quê disso? Simples: Queriam se vingar de seu namorado. Mas a apos...