Capítulo 1

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Nova Iorque. — EUA.

Eu sei que você deve estar se perguntando o porquê dessa aposta maluca que eu fiz. Sim, é bem maluca, mas vai fazer sentido no final, eu não sei, talvez, é! Eu acho que vai sim! Ou não.

Eu me chamo Micael Borges. Não sou popular e muito menos o garanhão que as meninas se amarram na hora de sair. Eu não tenho um carro de luxo e muito menos a conta bancária deles, a única coisa que me diferencia, já que, eu também faço parte do time de futebol americano da Royalty School.

Tenho dezessete anos mas você me daria vinte se me visse. Eu não sou feio, juro! E já peguei a metade das namoradas do time de futebol, escondido é claro. O meu grupo de amigos é sensacional, de verdade! É composto por Arthur Aguiar, Chay Suede, Duff Broken e Alan Scott. A parte do Duff eu sei que você se lembrou da famosa cerveja, mas isso não interliga em nada.

O nosso time do futebol são poucos que se salvam, tirando a metade, sempre sobra um merda pra fazer o caos do grupo. E esse cara se chamava:

Jack Yoland.
Sim, esse cara era o meu pior pesadelo!

Eu tenho tanta raiva mas tanta raiva que eu simplesmente não sei algo inacreditável pra me vingar dele. Jack é arrogante, chato, metido e ainda por cima acha que está certo em tudo. As meninas mijam guaraná por ele, só porque o cara é popular.

Porém... Muito porém, a chatice do Jack vem em um combo perfeito! Ele e a namorada.

Mais conhecida como: Sophia Abrahão, a popular do colégio e clã das líderes de torcida. Ela é como o Jack, só que de calcinha e três vezes mais chata. Tudo bem que, aquela roupinha de líder de torcida já me deixou excitado em alguns ensaios que ela fazia na quadra, mas vamos deixar esse assunto pra outra ocasião, sim? Minha imaginação é fértil quando eu quero, e, ela é loira, olhos azuis, peitos fabulosos que ficam presos naquele top curtinho com o logo do colégio, e pra melhorar, a polpa da bunda no pedaço de pano que ela chama de saia.

Ok, eu perdi totalmente o foco. Eu sou homem! E eu odeio ela! Por que eu fico pensando nela quando quero bater punheta? Eu sei que ela é gostosinha mas a chatice dela não me ganha em nada. Eu não suporto aquela garota, com todo o meu coração.

Eu tinha que achar um jeito de me livrar do Jack, ou aquele cara iria me enlouquecer. Eu não podia ser expulso por uma das dez brigas que eu já tive com ele, fora do colégio.

Eu tinha que ser inteligente! Elaborar, saber, compreender e depois dar a minha cartada final pra derrotar Jack, o bonzão que se acha em tudo.

— Treino acabado, borboletas! Pro vestiário, agora! — O treinador enfiou o apito na boca, de novo, tirando a gente do campo. Aquela roupa já estava me pinicando, Nova Iorque estava quente ultimamente. — Vamos, vamos! — Gesticulou as mãos, fazendo com que todos fôssemos ao vestiário.

— Eu tô quebrado! — Arthur apareceu ao meu lado, retirando o seu capacete. O suor era visível em seus cabelos, assim como nos meus.

— Só você? — Semicerrei meus olhos. — A gente tem que pegar firme nos treinos, semana que vem é o campeonato. — Relembrei.

— A gente vai tirar de boa essa. — Se gabou.

— Minhas borboletas! — Duff apareceu atrás de nós, nos dando um susto. Escorou seu braço em nossos ombros, enquanto caminhávamos até o vestiário. — Vocês viram a defesa do Jack? Que mané. — Negou com a cabeça, inconformado.

— Ele é a definição de mané. Afinal, a mãe dele deve ter errado o nome na hora de registrar. — Continuei.

Entramos juntos no vestiário, vendo o inferno diante dos nossos olhos. Homem pelado é realmente a visão do inferno, meu Deus! Meus olhos sangram ao ter que dividir cinco duchas com onze marmanjos de pau pequeno. Uns até tem fimose ainda, acredita?

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