Capítulo 111

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Tomei um banho e sai do apartamento da tia Eve junto de Sophia, a mesma me deixou em casa onde pude pegar o meu carro e contar à minha mãe sobre minha mudança pro apartamento ganhado. Ela surtou, um pouco, assim como meu pai que não fez questão de discutir, estava ficando cansado comigo. Simplesmente me deixou ir, sem falar mais nada que fosse contra mão.

Agradeci a tia Eve pela estadia de um dia em seu apartamento, voltando pra casa de Sophia e ajudando ela com as dezenas de caixas espalhadas pelo quarto de Hannah Montana. Precisava buscar as minhas coisas depois, mas agora a atenção era totalmente dada à Sophia e suas caixas.

— Vem cá. — Observei ela, rápido. — Pra que esse tanto de coisa? Você vai usar absolutamente tudo?

— Vou usar tudo que eu quiser. — Embalou uma caixa. — E cuidado com essa caixa pequena, meus perfumes estão aí! — Apontou.

— Sabe, você não precisa usar esses mil e um sapatos de salto. Nem vamos em festas. — Questionei.

— Mas vamos começar a ir quando você se tornar um braço direito do meu pai. — Sophia rebateu, andando até outra caixa. — Preciso tirar os cabides! — Se lembrou.

— Vamos deixar essas caixas no apartamento e nos arrumar pro jantar. — Soltei.

— Que jantar? — Sophia rolou os olhos, parando de encaixotar as caixas em sua frente.

— O jantar da família Lewis. Você não se lembra? — Aposto que não.

— Sério que eu preciso ir?

— Você é minha namorada, automaticamente precisa ir. — Fui sincero. — Vai furar?

— Eu não queria ir mas tudo bem. Vou fazer esse sacrifício por você. — Sophia bufou, voltando à dar atenção nas caixas.

Ajudei ela em silêncio, terminando de arrumar quase tudo.

Cinco horas depois.

O jantar, o incrível e agradável jantar que eu gostaria de excluir à todo o minuto. Fomos de Porsche até a casa dos Lewis, dando uma boa impressão, não que meu carro seja velho mas não é todo dia em que vemos dois adolescentes dentro de um Porsche.

— Você pegou o vinho? — Sophia saiu do carro. Usava um vestido florido solto e um salto médio. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo.

— Por que você não pegou o vinho? — Rebati, tendo que destrancar o Porsche e buscar o vinho que ela havia escolhido.

Isso iria ser difícil pra cacete!

— Porque eu estou ocupada. — Mexeu a cabeça e a mão que segurava sua bolsinha de dois mil dólares, no máximo. Revirei meus olhos.

Busquei o vinho e tranquei o Porsche, me alinhando com ela até à porta da família Lewis. Marco nos atendeu, alegre e bastante sorridente.

— Vocês chegaram! — Abriu os braços. — Quem é essa linda moça ao seu lado? — É lógico que ele sabia quem era, só queria fazer um charme pra que eu apresentasse Sophia, como um cavalheiro.

— Sophia Abrahão. Muito prazer! — Sophia sorriu, corada. Marco deu espaço para que nós entrássemos.

Clara veio correndo até mim, se empoleirando em meu colo.

— TIO MIMA! — Segurou o meu pescoço, em um abraço apertado. Sorri com aquilo e senti falta da minha pequena princesa sapeca.

— Oi, meu amor. — Beijei sua bochecha. — Como foi o seu dia?

— Foi legal, e o seu? — Estava feliz. Bastante feliz.

Clara olhou Sophia com atenção, parecendo estar presa aos detalhes do seu corpo.

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