Capítulo 142

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A primeira trovoada adentrou o apartamento dos Borges, ambos estavam no quarto, Micael tinha Sophia nua, em cima de seu corpo. Os lábios roçaram uns nos outros antes de darem um beijo fogoso, sem interrupções. A esposa terminou com selinhos, ajeitando a coluna e ficando ereta, onde encarou o marido, que tinha as mãos pousadas em seus quadris.

— O que foi? — Alisou o rosto do marido enquanto sorria.

— Eu te amo. Já disse isso?

— Umas mil vezes. — Sophia riu leve. — Mas antes que você diga eu te amo de novo, vamos sair daqui e ir até a casa de Yanna. — A esposa fez uma careta e Micael não entendeu.

— Então... Vamos jantar na casa dela? — Micael franziu o cenho, não entendendo.

— Vamos. Não vamos? — Ela ficou confusa.

Saiu de cima do marido, andando nua até a suíte dentro do quarto. Micael bagunçou os cabelos antes de verificar a hora no visor do iPhone.

— Pensei que íamos pedir comida japonesa. — Deu risada sozinho, saindo da cama em um impulso.

Entrou na suíte, viu Sophia se banhar enquanto ria do seu comentário.

— Pensei que estivesse animado pra ir na casa dela. — Passou o sabonete pelo corpo.

Micael entrou no box, ficando junto da esposa.

— Eu estava animado, agora não estou mais. — Sophia riu, descontraída.

Isso tinha um nome: Libido alta. Hormônios gritando. Final de um orgasmo perfeito, duas vezes.

— Mas nós vamos! — Sophia entregou o sabonete ao marido, que pegou. Deu um beijo rápido em Sophia.

— Tudo bem, senhora Borges. — Revirou os olhos de um jeito engraçado.

— Não revire os olhos pra mim! — Um tom ameaçador, cheio de graça.

— Se não você vai fazer o que? — Beijou o pescoço molhado de Sophia, subindo as mãos até a curvatura dos seios.

Sophia sentiu o meio de suas pernas ficarem quentes. Impossível ela ter outro orgasmo em questão de minutos.

— Para com isso, você sabe que precisamos ir. — Soltou em uma arfada, rendendo as mãos e deixando o marido descer os beijos até a sua barriga negativa.

Abriu as pernas de Sophia delicadamente, deu um beijo demorado em seu monte de vênus, úmido pelo banho. A esposa foi ao céu e voltou, em questão de segundos.

— Eu só preciso de... — Alisou a fenda de Sophia. — Um minuto. — Passou a língua quente no mesmo lugar, fazendo a esposa estremecer.

A água do chuveiro estava quente mas Sophia estava bem mais. Ela podia sentir isso!

Micael ficou por lá, no meio de suas pernas, adentrando sua língua na vagina da esposa até ela sentir espasmos que jamais poderiam ser ditados. Sophia segurou nas paredes do box mas não conseguiu bons resultados, estava úmido e escorregadio, o que ela preferiu foi se escorar nos ombros definidos do marido, os apertando, um modo de dizer à ele que ela chegaria ao máximo e não aguentaria por muito tempo.

Por um momento pensou: se tivessem uma criança, essa liberdade de transar de porta aberta e desse modo jamais aconteceria novamente. Mas ela gostaria de juntar os seus genes com o genes de Micael, um bebê fortaleceria a família Borges, e sua sogra não ficaria perguntando de minuto em minuto o por quê dela ainda não ter engravidado. Beth não sabia o que havia acontecido, há três anos atrás. Micael preferiu esconder da família toda.

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