Abri meus olhos com um pouco de sono, senti um peso gostoso em minhas costas e me dei conta de que Sophia dormia entre elas, colada em mim. Sorri leve e alisei sua bunda, antes de chamá-la.— Soph. — Alisei seu braço. — Soph? — Ela não respondeu. — Hora de acordar, borboleta. — Beijei a palma da sua mão e vi que ela havia se mexido, resmungando e voltando à dormir.
— Já é de manhã? — Deitou em meu ombro, sem abrir os olhos.
— Já.
Sophia se espreguiçou de leve, foi sentando devagar e quase morreu ao sentir sua cabeça doer. Era isso que ela advertia, reclamando enquanto tinha as mãos na própria cabeça.
— Ai minha cabeça. — Choramingou. — Parece que eu levei uma pancada.
— Você tá de ressaca! É normal. — Segurei meu riso.
— Normal? — Franziu o cenho ainda morrendo de dor. — Micael, não dá. Eu quero morrer na cama hoje! — Voltou a se deitar, fechando os olhos e respirando fundo.
E meu pau já estava bastante acordado, vendo ela peladinha na minha cama. Aquilo não era um sonho nem fodendo!
Depois da noite de ontem, eu tive certeza que queria casar com ela e fazer pelo menos uns doze filhos.
— Eu vou buscar um remédio pra você. — Ela assentiu, ainda sofrendo. — Vou deixar uma camiseta no banheiro, pode tomar um banho, se quiser. — Sorri leve e sai até o banheiro, vestindo uma boxer e meu calção.
Sophia ainda morria na cama, nua, quando sai pela porta. Desci as escadas sentindo o cheiro de café pronto, meus pais haviam acordado!
O questionário começaria em 3, 2, 1...
— Bom dia, filho. — Minha mãe terminava de arrumar a mesa.
— Bom dia, mãe. — Beijei sua bochecha. — O pai saiu? — Mexi na pequena farmácia que havia na gaveta. Um local cheio de remédios, todos possíveis.
— Saiu pra correr. Você sabe. — Sentou-se. — Você tá doente? — Me viu mexer na gaveta.
Como eu iria dizer? Hum...
— Digamos que... — Cerrei meus dentes e busquei um copo de vidro, contando as gotas do remédio para levar à Sophia.
— Eu sei, a garota dormiu aí. — Minha mãe era foda.
— É. Ela dormiu aqui sim. — Soltei, envergonhado. Era difícil ser homem e dividir essas coisas com a sua própria mãe.
— Você transou com ela?
— Que pergunta, mãe. — Ri comigo.
— Usou camisinha? — Cruzou os braços.
Deixei o copo com remédio em cima da pia e levantei meu olhar ao armarinho em minha frente, lembrando do incidente que havia cometido ontem.
Sempre transei com todas as meninas de camisinha, até minha ex-namorada. Eu não admitia transar sem camisinha, mesmo ela tomando remédios ou injeções, eu não confiava em nada dessas porras. Mas ontem... Eu dei uma puta colher de chá à Sophia, que diz tomar todos os remédios e se cuidar mensalmente.Mas... Ela era tão inocente que eu acabei caindo no seu papo de anticoncepcional, e, decretei à ela que tiraria meu pau antes de gozar.
Eu fiz isso? Óbvio que não! E minha mãe me mataria agora.
— Eu não usei. — Encarei ela que tinha a face derrotada.
— Você gozou fora pelo menos, né? — Ficou de pé muito rápido, bastante preocupada.

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Aposta de Amor
عاطفيةMicael Borges e seu grupo de amigos decidem criar uma aposta maluca, onde o foco é atrair a atenção de Sophia Abrahão, a popular do colégio e a estrela das líderes de torcida. O por quê disso? Simples: Queriam se vingar de seu namorado. Mas a apos...