Capítulo 175

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Sophia tinha descido ao hall do condomínio. Usava outro vestido, também leve. Viu a Ferrari parada em frente e sorriu, já sabia que Micael a esperava, no horário combinado.

Entrou no veículo de uma vez.

— Oi. — Sorriu ao marido.

— Oi. — Ele fez o mesmo. — Como passou a tarde?

Micael voltou a dirigir.

— Ficamos bem! Meu pai apareceu hoje.

— Seu pai? — Se surpreendeu.

— Ele veio me parabenizar do bebê e contar que fez uma homenagem à você. — Sophia segurou o riso.

— Até agora eu não sei do que se trata essa homenagem. — Micael fez uma careta, cansado.

Estava cansado do trabalho e Sophia percebeu.

— Ninguém gravou nada?

— Eu também não faço a mínima ideia. — Mostrou os lábios, segurando o volante com uma mão.

Sophia terminou de rir.

— Mia irá se mudar! — Contou para Micael.

— Do nada?

— Do nada.

— Vai morar sozinha? — Micael estranhou.

As informações estavam o sondando até demais.

— Parece que sim! Depois disso eu briguei com o meu pai, ela não tinha o direito de me deixar sozinha.

— É, por esse lado. — Micael coçou o maxilar. — Você já viu a mulher para ficar com você?

— Você vai ficar comigo!

Sophia soltou em decreto, como se fosse obrigatório a volta de Micael ao apartamento. Ele a encarou, rapidamente, voltando sua atenção ao trânsito.

Ficou sem reação.

— E-eu?

— Sim, você!

— Mas estamos nos divorciando.

— Mas não precisamos viver como antes. Precisamos entender que é pelo bebê! — Não era pelo o bebê.

Sophia sentia falta do marido e não queria ficar sozinha.

— Então eu posso voltar pro apartamento?

— Pode.

— E também posso voltar com todas as minhas coisas?

— Sim.

— E vamos dormir na mesma cama?

— Sim? — Ela fez uma careta.

— Dividir o mesmo closet?

— Sim? Por que não faríamos isso?

— Porque estamos nos divorciando!

Ela odiava essa palavra.

— Você diz como se não quisesse mais voltar.

— Não é bem assim, eu só não quero ultrapassar a sua linha de refúgio. Eu conheço você!

— Tudo bem, então, eu fico sozinha.

Mudou de humor completamente.

— Para com isso, vai.

— Você não quer voltar pra casa pelo o que parece. Já arrumou outra pessoa? — Sophia cutucou.

— Você sabe que não.

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