Capítulo 57

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— E então? — Pressionei Sophia que ficou em silêncio, me tirando de cima de seu monte de vênus.

A loirinha se sentou na cama, puxando o lençol pra se cobrir.

— Isso é loucura demais, Micael. — Apertou o lençol.

— Por que é loucura? Te pedir em casamento é loucura?

— Porque eu tô com o Jack.

— E tá aqui comigo, traindo ele. — Não entendia o conceito da Sophia. As vezes ela agia como uma retardada, ou se fazia. — Eu não tô entendendo aonde você quer chegar, Sophia.

— Você tem noção que o meu pai pode matar eu e você? Juntinhos. — Que se foda o Renato.

Eu realmente estava louco por ela.

— Eu não tô nem aí pro que o seu pai pensa, Sophia. — Segurei a sua cabeça, fixando o seu olhar para mim. — A gente se casa, vive junto. Sai dessa vida de merda. — Coloquei pilha. — Você tem alguma coisa à perder?

— E o clã?

— Ah, me poupe. — Era sério aquilo? — Você sabe que o clã não é pra sempre, né?

— Eu sei, eu sei. — Ela mexeu a cabeça. — Isso tá indo rápido demais, Micael. — Fixou o seu olhar em minha mala, que estava em cima de um sofá. — Todos estão contra a gente se você casar comigo.

— Nem todos. — Soltei um risinho.

Sophia me olhou de imediato.

— Você sabe de alguma coisa que eu não sei? — Arqueou uma sobrancelha.

— A única coisa que eu sei. — Puxei o lençol que Sophia estava segurando, deixando ela exposta novamente. — É que eu quero te amar muito. — Beijei o seu pescoço, enquanto eu a deitava. — Muito. — Segurei seus pulsos. — Muito, muito, muito, muito. — Fui descendo os meus beijos até os seus seios novamente, me deliciando.

Sophia arfou baixinho, fazendo um certo tipo de carinho em meus cabelos. Ela não se aguentava, o seu ponto fraco era eu!

Abri suas pernas e me encaixei em seu meio, devagar. Pincelei meu pau na fenda da sua bocetinha, antes de meter com todo o carinho do mundo.

Eu não era de ser delicado ou muito menos amoroso na hora do sexo, nem mesmo com as minhas ex-namoradas. Mas com Sophia tudo era... Diferente. Seu corpo parecia que quebraria em minhas mãos, eu tinha que ser extremamente delicado com ela, na minha cabeça, e ao mesmo tempo ela me mostrava que aguentaria qualquer coisa.

Qualquer tipo de coisa! Até uns tapas na cama se fosse possível.

Comecei a me movimentar dentro de Sophia, sentindo nossas bocas sincronizarem muito bem. Suas unhas tentavam arranhar as minhas costas mas ela não conseguia nesse meio tempo, já que, estava mais ocupada em gemer do que tentar fazer algo. Fui esperto! Ajuntei meu corpo no de Sophia, preparando o seu orgasmo que não demoraria à aparecer.

— Micael. — Ela soltou, meio fraca entre as estocadas leves que eu estava lhe dando. — Eu te amo. — CACETE! — Eu te amo muito. Mais muito! — Sussurrou em meu ouvido.

Não! Isso não é um teste ou você não está louco.
E sim, você leu isto! Com todas as palavras existentes do mundo.

Sophia disse que me amava, depois de um longo tempo.

Ok, eu era o cara mais feliz do mundo!

— Eu também te amo, minha princesa. — Respondi, vendo que Sophia apenas assentiu, semicerrando os olhos e voltando a gemer como uma putinha safada.

Ela tinha aprendido à enlaçar as pernas na minha bunda, me trazendo pra mais perto e mais fundo. Só que, em línguas de homens, isso era quase uma sentença de morte.

E por que isso era uma sentença de morte?

Porque eu gozaria mais rápido e deixaria os meus futuros filhos mais rápido dentro dela, mesmo não querendo. A sugestão de Branca ainda rondava na minha cabeça, mas eu tinha que pensar muito bem. Por etapas! E eu não podia me esquecer que eu havia assinado um contrato do inferno com Renato, minha família sofreria as consequências e eu não queria isso nem ao meu pior inimigo. Mexer com a minha família? Jamais.

Só que dessa vez eu deixaria o pensamento pra outra ocasião, já que a bocetinha apertadinha da Sophia me fez ir por outros caminhos.

E que outros caminhos...

Eu estava no meio do meu ápice, gozando, deixando cerca de 15 milhões de espermatozoides dentro de Sophia, perdido no tempo e na noção. Minha mente se desligava por completo quando o assunto era gozar, e ainda mais gozar dentro de Sophia.

— Meu Deus! — Respirei fundo, voltando à ter uma noção do que eu estava fazendo. — Meu Deus do céu. — Pisquei diversas vezes antes de encarar Sophia, que estava ofegante e um pouco suada.

Ela voltou ao normal, segurando o meu rosto. Parecia um pouco preocupada.

— Você gozou dentro? — Sua voz altamente suave me fez querer pegar Sophia no colo, casar com ela e protegê-la de todo o mal.

Se apaixonar é uma merda!

Eu assenti, como um bobinho, pois mal conseguia falar. Sophia deu um selinho demorado, pedindo pra que eu saísse dela de uma vez, já que eu ainda estava duro.

Vi a loirinha sair da cama e pegar uma de suas malas, tendo dificuldade pra colocar em cima da cama e vasculhar em seguida, buscando uma bolsinha específica com centenas de remédios.

Ela era hipocondríaca e eu não sabia?

Mas depois minha ficha caiu, vendo Sophia pegar uma caixinha pequena com um comprimido redondo. Andou pelo quarto e buscou uma garrafinha d'água, tomando o remédio e se aliviando, assim como eu.

— Não se esqueça que eu te amo. Ok? — Sophia me deu um beijo antes de sair para a suíte, dizendo que tomaria outro banho sem interrupções.

Eu ainda fiquei morto na cama, tentando achar o paradeiro da minha mente que se foi na hora que eu havia gozado. Eu era um merda! Faziam só poucas horas que estávamos em Fiji e eu já tinha lhe pedido em casamento, jurado o meu amor por ela e ter dito em filhos... O que ela pensaria de mim?

Eu não ligava pro que ela pensava. Eu só estava preocupado em aceitar a proposta de Branca ou seguir com o contrato maluco do Renato.

Alguém aí pode me ajudar?

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