Capítulo 147

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Micael adentrou a oficina em uma rua famosa em Nova Iorque. Alguns carros populares também faziam parte do ambiente, chamando toda atenção ao seu veículo importado.

Ele saiu, batendo a porta e sorrindo ao ver o amigo de longa data. Estava sentindo falta do mesmo!

— Como vai, Duff? — Deu um abraço apertado no amigo.

— Meu Deus! Quem é vivo sempre aparece. — Estavam felizes.

— Ando trabalhando muito, você sabe.

— É, eu sei. — Duff passou a mão suja de graxa seca na testa. Estava suando um pouco, por conta do macacão apertado e sujo. — Ando trabalhando muito por aqui também. Não igual à você, mas dá pro gasto.

— Já falei que você pode vender a oficina e ir trabalhar comigo.

— Eu trabalhando com você? Nem em sonho, Micael. — Riu sarcástico. — Não sei nem abrir a Internet no computador. Mexer em planilha e cuidar de uma empresa não é comigo. — Fez Micael rir. — Mas e aí? Qual o problema pra você me procurar?

— Preciso que faça uma vistoria no carro. — Contou. — Eu esqueci completamente de trazer aqui e acabei recebendo um e-mail esquisito.

— Hum. Entendi. — Duff analisou a Ferrari. — Você está tendo a vida que queria, não é mesmo?

— Depois de muita batalha... Até que sim. — Faltava uma única coisa.

— E Sophia? Está bem?

— Está. Mais louca que o normal mas está. — Duff soltou um sorriso. — E Mel? Está bem também?

— Trabalhando bastante. A gente mal para em casa e quando paramos, estamos dormindo. — Duff contou. Estava casado com Mel há cinco anos. Sem filhos. Apenas dois gatos e um hamster. — Ela nunca mais falou com a Sophia.

— É, parece que perderam o contato. — Micael não quis entrar no assunto. — Enfim. — Pausou. — Você pode fazer a vistoria ainda hoje?

— Claro, eu posso sim. — Assentiu. — Mas o processo irá demorar umas três horas, no máximo.

— Tudo bem. Você me liga quando tiver pronto. — Micael deixou avisado. — Ainda tem o meu número, sim?

— É lógico que eu tenho. Preciso ter alguém importante pra conversar as vezes. — Brincou.

— Idem, meu amigo. Idem! — Micael buscou o iPhone no bolso da calça social. Chamou um táxi. — Não esqueça de me ligar, ok?

— Pode deixar! Seu carro está seguro e em boas mãos.

— Obrigado, Duff. — Micael se despediu, saindo da oficina enquanto ligava para o táxi. Tinha que voltar para a empresa.

Micael voltou para a empresa depois de 30 minutos de trajeto. Pagou o taxista e adentrou o prédio rapidamente, já estava atrasado para a sua reunião com executivos de Connecticut.

— Mil perdoes! Tive um imprevisto de última hora. — Entrou na sala com tudo, sorrindo aos executivos que estavam na mesa, acompanhados de Horácio, Alan e mais outros dois sócios.

Micael sentou na poltrona que estava na ponta da mesa, tendo uma visão ampla. A televisão enorme foi ligada, mostrando a planta do projeto.

— Vamos dar continuidade? — Perguntou leve. Todos assentiram.

— Na verdade estávamos esperando por você. — Um dos executivos de Connecticut o respondeu, simpático. Micael assentiu, agradecendo mentalmente.

— Então vamos começar! — Cruzou as mãos. — Como sabem, o nosso novo projeto de chama S.M CEO que ficará localizado em Connecticut. — As imagens do projeto foram passadas na TV. — Escolhemos dois dos nossos melhores sócios para cuidarem da obra, processo de formação e por último o acabamento final. Uma empresa exatamente como essa, só que mais ampla e com mais atualidade no mercado de trabalho! — Sua proposta era perfeita.

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