Sophia estava entediada enquanto se posicionava na poltrona, encarando a pequena janela do avião. Ficou pensativa, aérea, triste e sem coragem de encarar o marido sobre o que havia visto mais cedo. Quando escutava sua voz, o corpo estremecia. Micael estava mentindo para ela, de novo. Sentiu-se um lixo novamente, pensando bem no que iria fazer.Talvez Sophia ficasse definitivamente em Chicago, morando com sua mãe até o bebê nascer. Micael reclamaria horrores mas nada mudaria o seu pensamento.
— Voltei. — O marido anunciou quando se sentou na poltrona ao seu lado. Arrumou o cinto de segurança. — Busquei água fresca pra você. — Mostrou os copos embalados com o conteúdo.
— Obrigada. — Sophia respondeu, triste. Esboçou um sorriso forçado antes de retirar o par de fones de ouvido da bolsa, os desenrolando.
Micael franziu o cenho.
— Música? — A observou, Sophia conectava o fone em seu celular.
— Algum problema?
— Sophia, qual foi? — Se irritou. — Você está estranha desde de manhã. O que aconteceu pra você ficar assim? — Cruzou os braços.
— Nada.
— Ah, nada? — A imitou. — Ninguém fica assim por nada.
— Eu já disse que está tudo bem, não precisa se preocupar. — Tranquilizou o marido que não estava gostando da sua atitude.
Sophia colocou os fones no ouvido, dando play na música. Fechou os olhos e encostou a cabeça no pequeno travesseiro que havia levado, tentando relaxar e não bater repetitivamente na cabeça do marido.
E Micael ficou a observando estranhamente, pelo menos uns vinte minutos até sentir sono, já que o avião inteiro se apagou, dando um clima confortável para dormir.
Horas depois.
Chicago — IIIinois.— Sophia? — Micael lhe chamou quando o avião havia pousado. — Sophia?
A mesma foi acordando.
— Hum. — Piscou os olhos e se espreguiçou. — Já chegamos?
— Uns cinco minutos, estou esperando as pessoas descerem. — Avisou.
Sophia viu a fila imensa no corredor.
— Que horas são?
— Tarde da noite. O voo foi rápido e você dormiu o horário inteiro. — Lhe observou. — Podemos conversar quando chegarmos na sua mãe?
Ela ficou em silêncio, o encarando. Não podia ficar naquela situação.
— Você quer conversar sobre o que? — Rolou os olhos.
— Sobre você ficar estranha comigo.
— Não estou estranha com você.
— Me dê um tiro no peito, irá doer menos! — Foi se irritando. — Vamos indo, sua mãe deve estar nos esperando.
Micael se levantou junto com a esposa, caminharam até a fila que estava acabando, para saírem do avião. Buscaram suas malas na esteira quando entraram no aeroporto e avistaram Branca sorridente, agasalhada e com uma lousa de caneta, escrito Borges, para identificar a chegada da filha e do genro.
Micael sorriu com aquilo.
Sophia andou mais rápido, abraçou forte a mãe.
— Oooh, querida! — As duas ainda se abraçavam. — Que saudade que eu estava de você. — Segurou o rosto da filha. — Como você está... Linda! Mais linda ainda! — Observou as feições felizes da filha. — Como você está? Aliás, como vocês estão? — Tocou o ventre de Sophia, que ia se formando.
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Aposta de Amor
Любовные романыMicael Borges e seu grupo de amigos decidem criar uma aposta maluca, onde o foco é atrair a atenção de Sophia Abrahão, a popular do colégio e a estrela das líderes de torcida. O por quê disso? Simples: Queriam se vingar de seu namorado. Mas a apos...