Capítulo 56

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Ilhas Fiji. — Pacífico Sul.
10:19 AM.

Eu estava morto, triturado, péssimo. Viajar durante um dia e mais algumas horas me destruía por inteiro. Sophia ainda aguentou, já que, mais dormiu do que aproveitou a viagem em si. Ela estava ansiosa, assim como eu, mas, minha bateria começou a acabar quando trocamos para o jatinho particular, indo diretamente às Ilhas Fiji.

Pode me invejar o quanto for. Aposto que essa, nem Jack tinha presenciado ainda!

Água cristalina, píer's, quartos com deck's incríveis e perfeitamente planejados.
Eu estava no paraíso!
Que lugar perfeito!

— Borboleto. — Sophia levava suas duas malas consigo, enquanto eu levava as restantes, tentando levar todas as mesmo tempo.

Sorte minha foi do homem que nos recepcionou, me ajudando a levar todas as malas. Pra quê tanta mala?

— Chegamos, finalmente! — Entramos no quarto rústico, todo de madeira, que mais parecia uma oca de luxo.

A porta de vidro nos levava à um pequeno píer dentro do quarto, com uma hidromassagem, ducha e espreguiçadeiras. Fora a vista magnífica das ilhas.

— Você gostou, Borboleto? — Sophia me perguntou, com receio. Aquela viagem foi mais para mim do que para ela.

— Eu adorei, borboleta. — Nos entreolhamos. — Nunca pensei que você gostasse de praia.

— Eu gosto. — Voltou para o quarto. — Vejamos... Eu trouxe cinco malas e preciso escolher todas as roupas que irei usar durante esses dias. — Deixou uma mala em cima da cama.

Aquilo iria render...

— Por que você trouxe cinco malas, meu amor? — Segurei meu riso.

— Porque eu preciso de cinco looks incríveis, Micael. — Começou a falar como uma maluca da moda. — Essa é a minha mala de amanhã. Aquela outra mala é a depois de amanhã. E aquela outra é depois, depois, depois de amanhã. — Jesus amado! — Me sinto uma recém casada. — Deixou se levar.

E eu até gostei. Realmente! Parecia que estávamos em lua de mel.

— É... Tudo bem então. — Cocei minha nuca, em um tom de desespero. — Eu vou tomar um banho. — Avisei.

— Tá bom! Eu vou escolher uma roupa pra amanhã. — Sophia era doida e eu tinha a total certeza disso.

— Tá. — Dei um beijo em sua testa e segui em direção à minha mala, colocando-a em cima de um sofá que havia, abrindo e pegando uma roupa limpa, confortável e que me deixaria mais leve. Eu ainda estava cansado da viagem.

Fui até à suíte rústica e bonitinha do nosso quarto. Deixei minha necessaire em cima da pia de pedra e caminhei até o box totalmente de vidro, abrindo a ducha deliciosa e tendo um mini-orgasmo ao receber a água em meu corpo. Se tivesse uma cama ali, eu dormiria fácil.

Molhei meus cabelos, enquanto tinha os olhos fechados, recebendo a deliciosa ducha em cima de mim.

Não vi quando Sophia entrou no box, se aninhando em meu corpo, deixando um beijo demorado em minhas costas definidas. Sorri com o ato, ela era tão carinhosa!

Beijei sua mão antes de me virar, beijando agora os seus lábios.

— Você parece triste.

— Só tô cansado, meu amor. — Deixei ela mais tranquila.

— Eu pensei que você tivesse odiado a ideia de estar aqui. — Fez uma carinha linda.

— Eu amei a ideia de estar aqui. — Sorrimos. — Estar aqui, com você. — A beijei de novo.

— Meu pai acha que eu estou na casa da Mel. — Contou.

— Amor, depois de tudo isso você ainda confia na Mel?

— Tudo isso o que? — Sophia franziu o cenho.

— É que, ela não te deu nenhuma assistência desde que começou a namorar com o Duff. — Isso era verdade. — Você ainda considera ela como uma integrante do clã?

Deixei Sophia pensativa.

— Você acha que eu deveria deixar ela pra lá?

— Não, eu tô te perguntando o que você faria. — Deixei claro à Sophia que ainda estava pensativa. — Se você gosta dela tanto assim... Tudo bem. — Pausei. — Mas, se você gosta dela e está vendo que a amizade não está sendo recíproca...

— Eu não sei. É que, Mel acoberta muita coisa sobre mim. — Sophia enlaçou suas mãos em meu pescoço. — Eu não quero perder a proximidade com ela.

— Tudo bem. Eu te entendo! — Dei um beijo duradouro em Sophia, que gemeu baixinho, me deixando de pau duro.

Era impossível ela não ter notado mas eu queria que ela não estivesse notado.

— Desculpa. — Soltei entre os beijos, vendo Sophia rir baixinho, ficando com vergonha.

Só senti quando seu corpo deu um impulso ao meu, se empoleirando em meu colo, enlaçando suas pernas em minha cintura. Ela queria a mesma coisa que eu, era nítido!

Tinha que tirar Sophia de lá.

— Você vai me amar muito, muito, muito, muito? — Sussurrou em meu ouvido, enquanto levava ela até à cama.

— Eu vou te amar o quanto você quiser. — Mordisquei seu maxilar antes de deitar Sophia, que estava um pouco úmida pelo o quase banho que tivemos.

Abriu as pernas, me recebendo. Nos beijávamos cúmplices, com fúria, como se aquele fosse o nosso último dia na terra. E pra melhorar? Sophia não parava um minuto se quer com os seus gemidos inquietos, roçando seu monte de vênus em meu pau extremamente duro.

Desci meus beijos até os seus seios, apertando um com força e mordiscando seu bico. Sophia arfou, segurando forte em meus cabelos.

Enquanto eu descia os meus lábios até a sua bocetinha, tive uma ideia surreal que nem ela poderia dizer não como resposta. E sabe o que era?

Nem eu mesmo sabia! O tesão e orgasmo da Sophia me ajudaria muito nessa ocasião.

Passei minha língua em sua fenda, indo e voltando. Suas pernas prenderam a minha cabeça, o que foi até engraçado pelo desespero de um orgasmo perfeito. Encontrei o clítoris de Sophia, dando pequenas sucções que levariam ela ao extremo.

— Borboleta. — Chamei ela que se revirava em espasmos.

— Se você parar eu mato você. — Revirou os olhos.

— Mas...

— Eu mato afogado. — Soltou, me prendendo novamente por lá.

Dei dois beijos longos antes de apoiar minha cabeça em seu monte de vênus, encarando Sophia que tinha o rosto vermelho, irritado por eu ter parado o seu orgasmo, que viria cedo.

— Casa comigo.

— Como? — Seu sexto sentido voltou rapidamente.

— Casa comigo. — Repeti, com medo da resposta.

Era um misto de sensação inexplicável. Eu iria morrer?

— Micael... — Ela riu, incrédula. — Você ficou maluco?

— Eu tô apaixonado por você, Sophia! Eu quero mostrar pro seu pai que eu não sou um bosta qualquer. Eu quero ser o teu namorado, noivo, marido... Pai dos seus filhos. — Os olhos de Sophia lacrimejaram. — Por favor! Diga sim e eu farei você a menina mais feliz desse mundo.

Eu tava louco pra uma porra!

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