Capítulo 177

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O dia amanheceu na janela do apartamento de Micael, porém, as cortinas bloquearam os raios de sol, mas ainda sim protestaram que já estava na hora de levantar. Sophia por sua vez foi esperta, acordou antes do marido e buscou o iPhone do mesmo, desativando o alarme que tocaria em quinze minutos.

Micael estava de costas à ela, dormindo, tranquilo. A esposa achou uma oportunidade perfeita para acalmar os seus hormônios.

Ela sabia que grávidas possuíam um hormônio a mais, diferente, quenturas na pele e ainda por cima um calor surreal. Não estava na parte em que sentia muito isso, mas o ápice e apetite sexual havia mudado muito pela manhã. Se não estivesse grávida jamais faria aquilo, só se estivesse bem excitada, o que não era muito difícil.

Sophia adentrou as mãos delicadas dentro da samba canção em que Micael estava usando. Alisou a glande do marido com o polegar, antes de descer pelo membro que já estava ficando ereto. Micael se remexeu mas ainda não havia acordado.

Teve a ideia especial de colocar o membro para fora, movimentando a mão e fazendo a pegada específica, que não a deixava fechar por conta da sua grossura. Sophia o masturbava enquanto Micael ainda dormia, só que agora, ele sorria entre os movimentos, já duro.

Tradução: ele já havia acordado, só estava fingindo em dormir para a esposa continuar com o agrado matinal.

Sophia se concentrou no membro do marido, mesmo não conseguindo ver por seu bloqueio, já que Micael estava de costas. Aumentou os movimentos e sentiu a respiração do marido ficar mais pesada. Estava quase lá por ainda ser de manhã.

A mesma cerrou os olhos, cinco minutos depois e sentiu Micael escorrer por suas mãos, quente e consistente. O marido abriu os olhos com a adrenalina lá em cima, virou-se para Sophia antes de beija-la com gana.

Ela não hesitou, o deixando. Teve suas mãos pousadas no pescoço do mesmo, sentindo a quentura e os músculos que a deixaram mais eriçada. Micael foi rápido ao virá-la de bruços na cama, desfazendo da camiseta em que ela dormia, vestida na noite anterior. Ele sorriu ao vê-la nua por debaixo, exposta à ele.

Sophia agarrou nos lençóis, já imaginando o que viria. Os lábios carnudos de Micael beijaram suas costas, lhe entregando diversos arrepios da espinha até o cóccix. Suas pernas foram abertas delicadamente e as mãos do marido se enfiaram por lá, encaixando o membro ainda ereto, pronto para se saciar pela segunda vez.

Micael massageou as costas da esposa enquanto fazia os movimentos, dentro da mesma, vendo o quanto Sophia podia chegar com a sua manha e ápice. Os espasmos da gravidez estavam sendo ótimos à ela, e Micael ficava extremamente feliz com isso.

Ela teria mais apetite sexual agora do que antes. Uma felicidade imensa ao marido, que não negaria os horários de saciação da esposa.

Sophia gemeu manhosa, sentiu o corpo estremecer e as pernas ficarem bambas.

Cerrou os olhos e deixou que o resto respondesse por ela. Se não tivesse orgasmos, ela ficaria ali até o fim da vida, de tão bom que estava.

Micael apertou a bunda da esposa enquanto gozava, calmo, seguido por ela, que ainda tinha o seu orgasmo. Os dois ofegantes pelo sexo matinal.

O mesmo se recuperou, saindo de cima da esposa e deitando novamente ao lado dela. Sorriu ao ver Sophia de olhos fechados, voltando ao normal.

— Bom dia. — Micael ainda sorria.

— Aham. — Sophia respondeu, saindo do ápice e do orgasmo, se recuperando.

Micael soltou um riso. Encarou os pés da esposa que se remexiam, ela sempre foi assim em relação à isso mas hoje estava demais!

Hormônios...

— Aham? — Micael a provocou, segurou o riso de novo.

— Me deixa. — Fechou os olhos.

Sentiu sono novamente.

Enquanto Sophia morria ao seu lado, Micael estranhou pelo celular ainda não ter despertado. Verificou as configurações e viu que nenhuma das opções de despertador estavam ativas.

— Danadinha! — Semicerrou os olhos à Sophia. — Você desligou todos, não foi?

— Eu bati uma pra você! Deveria me agradecer por isso. — Não sabia o que estava falando de fato.

— Eu fui sexualizado enquanto dormia, então, tecnicamente eu gostei também.

Sophia não respondeu, já que estava caindo em sono de novo.

— Acorde! Vamos tomar café, eu vou te deixar em casa. — Alisou os braços da esposa antes de se levantar.

— Em casa? — Sophia levantou a cabeça, mordeu os lábios e pirraçou Micael.

— Sim. Onde mais você gostaria de ir? — Buscou a sua gravata e terno.

— Não seria... Na nossa casa? — Mordeu os lábios e escondeu o rosto, queria muito rir e ver a indignação do marido.

— Você entendeu! — Micael aceitou que havia caído na pirraça.

— É estranho você dizer que é a minha casa sendo que a casa também é a sua.

— Você ainda está em êxtase. Não está?

Sophia gargalhou.

— Posso ir depois? Ainda está cedo e eu não quero sair de casa. — Protestou.

— Não está tão cedo e você precisa comer. — Lembrou. — Não esqueça do remédio!

— Sim, senhor Borges. Não irei esquecer! — Bateu continência.

Viu o marido caminhar pelo quarto, já vestido e pronto para trabalhar.

— Venho te buscar daqui à pouco! — Avisou Sophia que se virava na cama.

Ele foi ao banheiro social, fez sua higiene matinal, penteou os cabelos e por último passou um perfume que Sophia não enjoava.

Arrumou a mesa do café e voltou ao quarto para ver em que situação a esposa estava. Ela cochilava, cansada. Chegou perto da mesma, beijou seu ombro e acordou ela, que não gostou muito. Resmungou e xingou Micael, meia sonolenta.

— Já falei que odeio você hoje? — Tinha a cara fechada ao marido.

— Você vai ficar mudando de humor até o bebê nascer?

— Provável! — Enfiou um travesseiro na cabeça.

Micael o tirou.

— Querida, eu preciso estar no trabalho em vinte minutos! O café está pronto e você precisa comer também.

— Primeiro: você não precisa estar no trabalho em vinte minutos pois a empresa é sua! Segundo: estamos bem e eu não estou com fome. Ainda. — Micael achou graça. — Eu só quero dormir!

— Você pode dormir depois, a tarde toda se quiser e também a manhã inteira. Agora vamos! — Puxou Sophia delicadamente pelos braços.

Ela riu.

— Eu odeio mesmo você, é sério! — Sentou-se no colo de Micael, ainda nua.

O beijou, cerrando os olhos. Tinha uma carinha feliz em plena manhã.

— E eu te amo. — Sorriu para a esposa. — Me prometa uma coisa?

— Depende.

Os dois se encararam.

— Melhor não.

— Fala!

— O que?

— O que você ia dizer. — Sophia sondou o marido.

Ele ficou em silêncio.

— Vem! Vamos tomar café! — A chamou, retirando ela de seu colo e voltando para a cozinha.

Não tinha jeito, Sophia teve que ir!

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