Capítulo 75

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— Aqui. — Direcionei Sophia que esbarrou em vários objetos enquanto saíamos do banheiro. Eu estava a ajudando, com cautela, mas parecia uma missão impossível. — Vem. Aqui. — Tinha ela escorada em meu braço, com uma toalha enrolada no corpo.

Sentei Sophia na beirada da cama que chiou.

— Eu não quero dormir. — Protestou, fazendo cara de choro.
Sim! Ela conseguiu chorar mais do qualquer pessoa no mundo, creio eu.

— Meu amor, você precisa... Descansar. — Segurei suas mãos. — Vou pegar uma roupa confortável pra você.

— Roupa? — Sophia fez outra careta, só que dessa vez bem engraçada. Desfez o nó da toalha e ficou pelada, lutando pra ficar de pé em cima da cama.

— Sophia, desce daí. — Pedi, como um pai bravo.

Eu estava parecendo o meu pai, perdendo a paciência.

— Eu sou bonita pra caramba! — Colocou as mãos na cintura, mexendo os quadris e descendo até o máximo que podia.

E acredite, a loirinha ficou mais sexy do que já era.

— Meu amor... — Rolei meus olhos. — Por favor, minha garotinha sexy pra caramba. — Agarrei sua bunda e tirei ela da sua pose de bonita pra caramba.

Desci Sophia no chão.

— Faça sexo comigo. — Sophia começou a beijar o meu rosto, roçando seu nariz em meu pescoço e orelha.
Confesso, fiquei um pouco ligado e senti meu pau pulsar.

Mas aquela não era a hora. Sophia estava bêbada e liberaria toda a raiva sentida em nosso sexo, o que não era bom.

Talvez.

— Podemos fazer amanhã de manhã, borboleta. — Mordisquei seus lábios, caindo em tentação.

— Eu não quero. — Sussurrou entre a minha boca, pegando minha mão esquerda e levando até a fenda da sua bocetinha.

Meu pau foi literalmente ao céu.

— Sophia, não! — Tirei minha mão de lá, ficando com o semblante esbravecido.

Ela se encolheu, ficando séria.

— Você precisa descansar! Hoje foi um dia cheio pra você, sabe disso. — Peguei uma camisa minha, vestindo Sophia à força, que ficou quieta, sem gracinhas.

Ela entendeu o meu contexto ou pelo menos fingiu, reparei isso quando não tive que dizer mais nada, só guiar Sophia até o seu lugar na minha cama. Afofei os travesseiros já que ela não conseguia e fiz minha belíssima borboleta deitar a cabeça, relaxando e entrando num sono completo. Beijei sua testa enquanto a cobria.

— Pode dormir, meu amor. Eu vou ficar de olho em você. — Deixei ela ciente. Sophia assentiu, fechando seus olhos.

E logo dormiu! Mas deu um trabalho pela noite, acordando assustada e chorando entre os sonhos. Quase não dormi de tanto que Sophia sofreu, era difícil pra todo mundo.

08:05 AM.

— Hum. — Sophia resmungou, virando de um lado para o outro. — Socorro. — Puxou a coberta até à cabeça, se cobrindo.

— Bom dia, borboleta. — Beijei seu corpo coberto.

— Péssimo dia!

— Não seja otimista. Eu fiz panquecas com formato de coração! — E era verdade. Acordei duas horas mais cedo pra fazer o café para Sophia, até minha mãe se surpreendeu.

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