Capítulo 88

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Depois que Sophia derrotou os quatro Donuts da caixinha, tiramos um tempo pra namorar. Ou tentar...

Deitei ela no banco de trás do carro, beijando o seu pescoço e descendo os meus lábios até a minúscula alcinha do seu pijama, expondo os seus seios rosadinhos e durinhos, com os mamilos túmidos pelo contato. Ela arfou, segurando os meus cabelos.

— Hum... — Sophia fez uma careta quando chupei um seio seu, parecendo estar incomodada de algo.

— Tudo bem aí? — Levantei o meu olhar à ela, que tinha a boca fechada, segurando algo.

Escutei o seu estômago fazer um barulho terrível.

— Eu tô enjoada. — Soltou, me fazendo sair de cima dela.

Sophia se sentou, colocando as mãos no rosto.

— Você quer vomitar? — Fui cauteloso com ela. Sua face estava pálida!

— Não me fala essa palavra. — Bateu os pés, irritada por estar passando mal. — Eu preciso de ar fresco e... — Respirou fundo, abrindo a janela.

— Vamos dar uma voltinha, pode ser? — Optei à Sophia que assentiu, não dando a mínima pro que eu estava dizendo. Ela estava passando mal por tantos Donuts que comeu.

Passei pro lugar do motorista e liguei o motor do carro, dando uma voltinha pelo condômino luxuoso onde Sophia morava, encarando ela pelo retrovisor, que estava voltando a ficar da cor normal. Minha borboletinha respirava fundo, se concentrando pra não vomitar.

— Posso te dar a bronca agora ou depois? — Observei Sophia pelo retrovisor, enquanto dirigia.

— Depois. — Deixou a cabeça cair pra trás. — Eu estou passando mal!

— Eu sei que está. — Fiz o caminho contrário, voltando pra sua casa. — Quer passar em alguma farmácia?

— Não.

— Tem certeza?

Ela não me respondeu, apenas fez um jóia com o dedão, se poupando de falar.

Voltei em frente à sua casa, minutos depois. Sophia se recuperava leve, respirando fundo e evitando conversar assuntos que envolvesse comida, vômito e hospital.

Passei pro banco de trás novamente, cuidando da minha namorada, cauteloso.

— Meu amor. — Toquei seu rosto. — Já que banimos o assunto. — Ela assentiu, entendendo. — Você tá melhor?

— Agora sim. — Me encarou, sorrindo leve. — Me deu um mal estar terrível! Minha barriga começou a doer... Foi péssimo. — Apertou os olhos quando lembrou.

— Amanhã eu lembro de te dar o sermão. — Beijei sua bochecha.

— Preciso que você me leve ao ginecologista amanhã. — Sophia me encarou, tinha a expressão leve, com o antebraço na testa e uma mão na barriga.

— Amanhã? — Eu tinha muita coisa pra fazer amanhã.

— É! Você disse que queria me acompanhar. — Isso era verdade. — Então, você vai me levar, né?

Fui pego nos meus próprios pensamentos.

— Amanhã eu tenho curso, meu amor. — Toquei suas bochechas. — Mas eu posso conversar com o Horácio, dizendo que irei chegar mais tarde. — Seu semblante melhorou.

Sophia deu um sorriso antes de me beijar, alisei minhas mãos em seu corpo mas tive que parar. Já estava tarde, eu precisava ir embora e tomar um banho gelado. Meu pau já estava doendo!

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