Ele sorriu pelo jeito tímido da morena, sua boca deslizou sobre a dela, e suas línguas tocaram-se lentamente.
Christopher passou outro braço pela cintura dela, apertando-a, enquanto sentia uma das mãos dela fazer cachinhos em seu cabelo.
Sem soltá-la, ele deu um passo para frente, fazendo-a entrar completamente no apartamento; fechou a porta, encostando-a na mesma, enquanto uma de suas mãos girava chave, trancando-os ali.
Dulce lhe deu um último selinho, para que pudesse interromper o contato e ela recuperasse o fôlego. Mas Christopher não queria parar, pois sabia que se o fizesse, ela poderia desistir dele, como quase havia feito minutos antes. Ele então levou os lábios até o pescoço dela, dando leves beijos na região e sorrindo ao perceber o quanto aquilo a agradava.
Voltaram a dar passos pelo apartamento dela, andando sem direção, até o momento em que caíram no sofá, com ele por cima dela. A morena sorriu de lado, e deixou que os lábios dele tomassem os seus de novo, enquanto sentia uma das mãos de Christopher deslizar pela sua perna.
Ele já estava completamente imerso nas maravilhosas sensações que sentia com ela, mas foi obrigado a voltar a realidade, ao sentir algo o machucando nas costas.
Christopher= Au! – teve que se afastar dela, pois era algo que realmente o machucava. – Au! Mas que... – saiu de cima dela.
Dulce= Ops! – ela sorriu sem graça e ele franziu o cenho, parecendo não entender. – Venha aqui, Bebêzinha. – ele virou o rosto para trás, e viu a calopsita sair de suas costas e ir até as mãos da morena.
Christopher= Ah... – revirou os olhos. – Tinha esquecido que você tinha essa coisa.
Dulce= Não a chame assim. – sentou-se no sofá. – É por isso que ela não gosta de você, está sempre sendo grosso com ela.
Christopher= Essa bicha é um cão chupando manga. – cruzou os braços.
Dulce= Que estranho. – debochou. – No Brasil nós definimos como calopsita.
Christopher= Dulce! – arqueou uma sobrancelha.
Dulce= A Rosetta gosta de você. – fazia carinho no animal. – No fundo eu sei que ela gosta.
Christopher= Sempre me recebe com tanto amor. – ironizou.
Dulce= Porque você não é amigável. – pegou a mão dele. – Fique quietinho agora... – colocou a calopsita no dedo dele.
Christopher= Ela não gosta. – olhava com receio para o animal.
Dulce= Eu disse pra ficar quieto. – olhou feio pra ele. – Viu como ela se comporta bem?
Christopher= E esse olhar macabro dela? – a morena gargalhou.
Dulce= Ela não tem um olhar macabro. – encostou a cabeça no ombro dele, mas ficou encarando a calopsita. – Ela é fofa, doce e muito meiga.
Christopher= Está se descrevendo, é? – ela mordeu o ombro dele com força. – Dul!
Dulce= Pare de me deixar sem graça, ué. – ele negou com a cabeça.
Christopher= Posso tirá-la da minha mão? – desconfortável. – Eu realmente acho que ela não gosta de mim.
Dulce= Ok, espere. – levantou-se, pegando o controle da televisão e ligando-a. – Ela gosta de assistir Discovery Channel.
Christopher= Está brincando comigo? – arregalou os olhos.
Dulce= Claro que não. – estendeu a mão. – Vem pra cá, Meu Amor...
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...