Christopher= Quando te encontrei, você estava sentada na pia, com a cabeça encostada no espelho e dormindo. – a namorada escondeu o rosto no travesseiro. – Mas foi só eu falar com você, que rapidinho você acordou.
Dulce= Isso é vergonhoso demais. – estava vermelha de tanta vergonha.
Christopher= Eu tentei conversar, mas você estava cheia de fogo, e então começamos a nos beijar... e foi... foi... – ficou sem jeito.
Dulce= Não fizemos sexo no banheiro da emissora, né? – ela franziu o cenho.
Christopher= Não, não fizemos. – deu de ombros.
Dulce= Eu sabia! Você é comportado demais pra fazer algo assim sem estar bêbado... ou sem que eu pressione. – riu ao final. – Se bem que eu teria gostado da experiência.
Christopher= Você deixou isso bem claro, amor. – riram juntos.
Dulce= Mas ok, o que houve depois? – ela seguia curiosa.
Christopher= Bem, eu disse que deveríamos voltar pra casa, e então você se irritou. Disse que nós íamos terminar. – ela afundou-se ainda mais na cama. – E me disse pra ficar longe de você, do seu corpo, seu coração... e da sua vagina. – viu as bochechas dela queimarem. – Você repetiu a última parte várias vezes até o final da noite.
Dulce= Você está inventando. – envergonhada, ele negou com a cabeça. – Oh, Deus... Nunca mais me deixe fazer isso. Tem mais coisa?
Christopher= Sim. Quando eu sai do banheiro, encontrei o Poncho e ele me disse que você estava no jardim, choramingando alguma coisa. – riu baixinho. – Quando eu fui atrás de você, encontrei o Leonardo. – sem jeito. – Essa é a parte que eu estava na dúvida se deveria contar.
Dulce= Por quê? – séria. – Vocês discutiram? – ele assentiu. – Meu amor, quantas vezes já falamos sobre isso? Esse não é o melhor caminho. – segurou as mãos dele. – E além do mais, você não...
Christopher= Dei um soco nele. - interrompeu-a. – Chegou a sangrar. Eu não liguei, apenas dei o soco e saí dali.
Dulce= Christopher! – ela arregalou os olhos e sentou-se na cama, cruzando as pernas. – Você... o que? Como assim? O que você fez?
Christopher= Também não estou orgulhoso. – corando. – Mas na hora não pensei, apenas... Dulce, ele abusou da minha boa paciência! – bravo. – Não é de hoje que ele fica atiçando pro seu lado, e ontem ele ultrapassou todos os limites. Não consegui me controlar. – deu de ombros. – Não gosto de violência e você sabe disso, mas foi necessário.
Dulce= Deus, Christopher! – colocou as mãos no rosto dele, examinando-o. – Você está bem? Ele revidou?
Christopher= Não, que nada. – riu. – É um covarde.
Dulce= Uckermann. – séria. – Você podia ter se machucado.
Christopher= Teria valido a pena. – deu de ombros mais uma vez.
Dulce= Christopher Uckermann. – ele percebeu que a coisa era realmente séria. – Eu fico boba por um lado, porque penso nisso como uma declaração, uma demonstração de amor e de que você se importa comigo tanto quanto eu me importo com você, mas por outro lado... Você poderia ter se machucado ou as pessoas poderiam ter visto e tudo terminaria em confusão. Não quero que se envolva nessas coisas por minha culpa.
Christopher= Eu não gosto de meter nisso também. – disse com sinceridade. – Mas se alguém visse, eu não me importaria.
Dulce= Nunca mais, Uckermann. – levou novamente as mãos ao rosto dele e lhe deu um beijo suave nos lábios. – Nunca mais faça algo assim, eu não quero que te aconteça nada sério. – ele riu, mas antes de falar ela já o havia deitado na cama e ficado por cima dele. – Quero você inteiro e saudável, pra eu poder te beijar e te morder sem parar.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...