Dulce= Por toda a minha vida. – assentiu devagar.
Christopher= Eu vou te amar por toda a minha vida, e nas próximas vidas também. – ela encostou o rosto no dele, fechando os olhos e deixando que ele beijasse seus lábios. – Você me faz muito feliz.
Dulce= Você também, amor. – sincera. – Sou muito feliz com você.
Christopher= Hey, posso roubar seu CD pra mim? – ela riu e concordou. – É melhor que reggaeton. E assim já sei como seduzir você.
Dulce= O CD é seu. – simples. – Eu adoro música brasileira, mas mais que isso, eu adoro você. Não me importa tanto o que está tocando.
Christopher= Vai ser sempre assim? – abraçou-a. – Eu me apaixonando por você cada vez que você fala um 'a'?
Dulce= Acho que sim. – sorriu. – Acontece sempre comigo.
Christopher= Sempre, é? – colocou-a por baixo de si, deslizando uma das mãos pela coxa dela e logo tocando a meia preta.
Dulce= Todos os dias. – deu um selinho nele, que não esperou mais para beijá-la.
Fizeram amor no banheiro, na cama e por fim na mesa da cozinha. Terminaram a noite abraçados na cama, os rostos próximos, amalgamados e completamente apaixonados. É, aquela sensação não terminaria nunca.
Manhã de sexta-feira, e Dulce foi despertada da melhor maneira possível: com os beijos de Christopher.
Dulce= É impossível ter qualquer vontade de sair da cama, quando você começa assim. – riu, enquanto ele lhe beijava demoradamente o rosto e aproximava os corpos. – Bom dia ou vai ficar amassando minha bochecha pra sempre?
Christopher= Bom dia, amor da minha vida. – deu um selinho nela e sorriu de lado. – O que acha de tomar um banho comigo e comer café da manhã na cama?
Dulce= E chegar atrasada de novo? – riu.
Christopher= Dez minutinhos. – piscou. – Hum?
Dulce= Dez minutinhos? – ele assentiu. – Ok, você me ganhou.
Bom, ambos se atrasaram vinte minutos, mas concluíram que havia valido à pena.
Foram trabalhar com um grande bom humor, que não se irritaram com nenhum dos problemas que apareceram logo pela manhã.
Christopher teve até prazer em contar para Any e Poncho que agora já usava aliança, e que a noite passada havia sido simplesmente a melhor, desde que ele conhecera a namorada.
Dulce, por sua vez, se viu obrigada a guardar a alegria pra si mesma, pois ninguém na emissora sabia de seu namoro.
Não saiu de sua sala até por volta de duas horas da tarde, quando guardou as coisas para ir almoçar.
Paty= É aqui a sala da diretora de programação mais ocupada de todos os tempos? – deu dois toques na porta.
Dulce= Paty! – abriu um largo sorriso. – Pois é, seja bem vinda ao meu espaço. – riu, pegando a bolsa e caminhando até a amiga.
Paty= Senti sua falta, sósia. – abraçou-a com carinho. – Você me abandonou!
Dulce= Me desculpe, amiga. – deu-lhe um beijo no rosto. – Minha vida anda numa correria que só. Perdão.
Paty= Vocês brasileiros são todos uns malditos. – abraçou-a de lado, enquanto saíam dali. – Você me abandonou e Tomate fez o mesmo.
Dulce= Paty... – séria. – Eu avisei você.
Paty= Eu sei. – suspirou. – Conversamos, ele explicou que não quer compromisso, e eu entendi.
Dulce= Sinto muito. – sem jeito. – Por isso te falei que seria apenas sexo. Conheço o Tomate há tempos, ele não é do tipo que se amarra.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...