Passaram mais de vinte minutos ali, até que a morena tivesse que voltar com Poncho para sala, pois ainda tinham trabalho para fazer, antes de poderem ir embora.
Dulce só conseguiu ter descanso as dez horas da noite, quando juntou todas as coisas e decidiu que iria para casa, pois já não aguentava mais trabalhar. Passou na sala do namorado, que já havia terminado o trabalho há algum tempo.
Dulce= Amor? – abriu a porta. – Vamos? Já terminei. – indicou as malas dos dois.
Christopher= Veio carregando sozinha? – lia algo no ipad. – Por que não me passou um rádio? Eu teria ido buscar.
Dulce= Sou forte. – fez pose, mas ele não prestou atenção. – O que está fazendo aí que não pode nem olhar pra mim?
Christopher= Uhum. – distraído.
Dulce= Christopher! – foi até ele, abraçando-o por trás. – O que está lendo?
Christopher= Estamos na internet de novo. – colocou uma das mãos por cima da dela. – Diz que ligaram dizendo que o nosso recente namoro não ia bem, mas que momentos depois nós provamos que tudo não passava de uma brincadeira. – ele riu e mostrou as fotos que haviam sido tiradas enquanto os dois estavam na cafeteria.
Dulce= Me diz como eles conseguem isso. – abismada. – Me diz onde se escondem! Sério, eles são ninjas. Não me espantaria que estivessem nessa sala também.
Christopher= Também não seja paranoica, vida. – riu e deu um selinho nela, levantando-se em seguida.
Dulce= Eu falo sério. – deu a mão pra ele. – Esses fotógrafos são de outro planeta.
Christopher= São, amor. – rindo. – São, sim.
Pediram um taxi e foram juntos para casa, conversando não sobre o dia no trabalho, mas sim planejando o que fariam para o jantar, pois ambos estavam famintos.
Christopher= Espaguete? – saiu com ela do elevador, abraçando-a enquanto tentavam andar com as malas.
Dulce= Tacos? – mordeu o queixo dele.
Christopher= Menos mexicana, amor. – ela riu. – Sushi?
Dulce= Sushi... Hmm, sushi está bem. – ele a encostou na parede, pressionando o corpo dela, que automaticamente soltou a bolsa no chão. – Meu apartamento?
Christopher= Como você quiser. – aproximou seus lábios dos dela.
Dulce= Meu apartamento. – decidiu, descendo uma das mãos até a bunda dele e apertando-a devagar. – Agora.
Christopher= Agora. – beijou-a, esquecendo-se completamente que estavam no corredor do prédio.
Dulce= Hmm... – sussurrou entre o beijo. – Pulamos o jantar...
Christopher= Fazemos amor primeiro. – ela assentiu e tentaram andar sem se soltarem, mas parecia impossível no meio de tantas malas.
Blanca= Dul? – abriu a porta do apartamento da filha.
Alexandra= Querido! – sorriu, logo atrás da mulher.
Dulce/Christopher= O QUE? – soltaram-se rapidamente, ajeitando-se e corando aos poucos.
Blanca= Oh, que bom que chegaram! – animada.
Alexandra= Preparamos um jantar maravilhoso! – sorridente.
Dulce= Desculpe? – perdida.
Christopher= Como vocês... – assustado. – Como se conheceram é... é... isso... isso não estava planejado.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...