Christopher= Hey, você está bem? – já estava deitado na cama.
Dulce= Uhum, tudo certo. – apagou a luz, e logo ele acendeu o abajur. – Minha mãe só veio avisar que amanhã voltará sozinho pro DF. – deitou-se ao lado dele. – O que é melhor, assim ela não precisa acordar cedo.
Christopher= Vocês discutiram. – abraçou-a de lado. – Pude escutar daqui, mesmo que não tenha entendido muita coisa.
Dulce= Hunpf. – apoiou a cabeça no peito dele.
Christopher= Quer falar sobre isso? – deslizou uma das mãos pela cintura dela. – Conversar...
Dulce= Não. – disse quase inaudível. – Quero ficar quieta e pensar no quão estúpida eu sou.
Christopher= Ok, não vou te perturbar. – deu um carinhoso beijinho no alto da cabeça dela. – Mas você não é estúpida, está me ouvindo? Apenas lembre-se disso.
Dulce= Tentarei. – fechou os olhos.
Christopher cumpriu o prometido e não falou mais nada, nem mesmo quando sentiu as grossas e quentes lágrimas da namorada molharem seu peito nu. Ficou quieto, abraçou-a com carinho e deixou que ela encontrasse sua própria paz.
No dia seguinte, Christopher acordou e sentiu que ainda estava abraçado à namorada. Separou-se dela devagar, ajeitou-a na cama e então foi tomar banho. Arrumou-se, preparou o café da manhã, colocou-o na bandeja e só então voltou para o quarto, para acordar a morena.
Christopher= Vida... – beijou o rosto dela. – Trouxe café pra você.
Dulce= Hmm? – coçou os olhos e bocejou em seguida, fazendo o namorado soltar um leve riso. – Já?
Christopher= Hora de acordar. – carinhoso. – Acordei mais cedo e preparei a comida pra você, porque sei que se não for assim, você não vai comer nada mesmo.
Dulce= Hm, você é perfeito mesmo, Christopher. – esticou os braços, passando-os ao redor do pescoço do namorado e lhe roubando um beijo. – Te amo.
Christopher= Eu também, Meu Amor. – animou-se ao notar que ela já estava um pouquinho melhor, em comparação a noite anterior.
Tomara o café da manhã, e enquanto ela se arrumava, ele lavava a louça rapidamente.
Saíram da casa quando nenhum dos adultos havia acordado. O diretor deixou um bilhete, avisando a mãe que estava tudo bem e que havia ido trabalhar com a namorada.
Como haviam ido em carros separados, a morena decidiu que iria na frente, pois assim o homem seria obrigado a acompanhar sua velocidade, caso contrário só chegariam à emissora no dia seguinte.
Assim que estacionaram na MX TV, não tiveram mais que cinco minutos para se despedir e desejar bom dia um ao outro.
A morena foi direto para a sala de programação, e Christopher para a de reunião, onde a equipe já o esperava para uma última conversa antes de colocar o programa no ar.
Passaram o dia inteiro separados, Dulce estava com a agenda cheia, e não tinha tempo nem mesmo para almoçar, apenas comera um lanche rápido que Poncho comprara na cafeteria para os dois.
Assim que o programa do namorado acabou, ela foi até a sala de audiência, onde havia deixado alguns funcionários responsáveis por anotar os dados.
Poncho= Então, como foi? – entrou na sala cerca de dois minutos depois dela, curioso com o resultado. – Anahí está me pentelhando pelo rádio.
Dulce= Eles conseguiram outra vez. – abriu um enorme sorriso para o amigo. – Primeiro lugar. Todos os blocos.
Poncho= Todos os blocos? – arregalou os olhos. – DULCE, MEU DEUS!
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...