Em sete de fevereiro, no dia da estreia do programa de Christopher, a morena mandou uma mensagem simples para o diretor.
Boa sorte hoje. Tenho certeza que será excelente.
Espero que esteja bem aí. Estou com saudade.Finalizou assim, sabendo que a última palavra tinha um peso enorme, e que dispensava o uso de um "eu te amo".
Mas a resposta veio mais de duas horas depois, e de maneira ainda mais simples.
Obrigado. Por aqui está tudo bem, e espero que as coisas estejam tranquilas nos EUA também.
Christian pediu pra avisar que sua mãe chega amanhã.
Tq.Se ela gostou do que leu? Não. Não gostou nenhum pouco, e sua única vontade fora de ligar para o namorado e dizer que havia pensado bem, que o tempo apenas lhe dera certeza de que ela era louca por ele e faria o que fosse pra que ficassem juntos.
Entretanto ela se conteve, respirou fundo e achou melhor guardar tudo para quando voltasse à capital. Não diria por telefone o que podia dizer pessoalmente, olhando nos olhos e abraçando-o com força.
Já no final da noite, Henrique finalmente mandou o resultado da audiência para a morena, e ela sorriu orgulhosa ao ver que o piloto do programa alcançara 12 pontos, o que era ótimo, principalmente considerando o horário e o público alvo.
Se a morena ficara feliz, a festa no capital mexicana havia sido ainda maior.
Como forma de festejar, Christopher saíra com Anahí e Poncho para um bar da cidade.
Anahí= Ao meu melhor amigo e melhor diretor do mundo. – riu e brindou com os dois.
Poncho= Sucesso, cara. – sorriam, e então bebericaram a cerveja.
Christopher= Isso é incrível! Eu queria começar bem, mas 12 pontos foram muito além do que eu poderia sonhar. – confessou.
Anahí= Isso é ótimo, pode apostar que daqui pra frente será sempre 12 ou mais.
Poncho= Só dificulta o meu trabalho, mas devo confessar que fico feliz por você, cara.
Christopher= Eu estava precisando de uma injeção de ânimo dessas, sabe? Realmente precisava.
Anahí= Dulce mandou alguma coisa? – ficou séria. – Disse algo sobre hoje?
Christopher= Uma mensagem de boa sorte. – deu de ombros. – E que eu respondi quando tive tempo.
Anahí= Acho que ela está tentando, sabia? – suspirou. – Você sabe que ela não é uma pessoa fácil. E se mesmo depois de pedir um tempo, ela ainda te mandou mensagem, é porque realmente está tentando.
Christopher= Se estivesse realmente tentando, ela não pediria um tempo. – bebeu mais um pouco da cerveja. – Não sei o que se passa com ela. Quando eu acho que tudo está bem, ela me aparece com essas surpresas.
Poncho= Não grila com isso, cara. Dulce pode ser confusa e meio louca das ideias, mas ela adora você. – tranquilo. – Você olha pra ela, e está lá: estampado que ela é maluca por você.
Anahí= Eu também não me preocuparia com nada, não. Confio na Dul, duvido que ela tenha coragem de aprontar qualquer sacanagem.
Christopher= Em tempos normais eu também duvidaria, mas não sei o que tinha em Chihuahua, porque afinal ela me pediu um tempo menos de 24 horas depois de ter pisado naquela maldita cidade. E agora está em Nova York, é como... não se compete com isso.
Anahí= Não se compete com um amor de verdade, Uckermann. E é disso que estamos falando aqui. – piscou. – Até cheguei a conversar com o Poncho que, se ele tivesse que ir para Nova York, eu entenderia numa boa.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...