Christopher= Está propondo que eu more com você? – ela desviou o olhar.
Dulce= Ah... ah... – sorriu nervosa. – Que coisa, né? Loucura.
Christopher= Te amo. – deu um selinho nela, que manteve os lábios parados, ainda sentindo-se perdida e nervosa. – Eu gostaria mais se você viesse morar comigo.
Dulce= E deixar seus pais no meu apartamento? – perguntou devagar, visivelmente confusa. – Não acho que seria confortável pra eles.
Christopher= Não, você não entendeu. Não quero que more comigo provisoriamente ou até o apocalipse zumbi. Quero morar com você em definitivo, até depois que sobrevivermos ao fim do mundo, dia 21. – sério. – Quero que fique aqui pra sempre, que tenhamos uma casa só, um guarda roupa só, uma cozinha só... uma vida só. Quero você aqui.
Dulce= Isso é bem a sua cara. – sem graça.
Christopher= Vem morar comigo. – disse baixinho. – Não precisamos trazer tudo de uma vez, vamos ver os móveis aos poucos e decidir com qual ficaremos.
Dulce= Aqui? – sentiu-se insegura.
Christopher= Meu apartamento é comprado, o seu é alugado. E não vai querer meu pais dormindo olhando para o seu rosto na parede do quarto, né? – ela gargalhou.
Dulce= Não vamos poder sair desse apartamento nunca. – ele riu com ela.
Christopher= Não quero sair. Quero ficar aqui com você. Quero ficar pra sempre. – sincero. – Vem morar comigo.
Dulce= Uhum. Sim. – sorriu. – Vamos morar juntos.
Christopher= Mesmo? – abriu um largo sorriso. – Você... você aceita? Quer morar comigo?
Dulce= Sim, eu aceito. Eu quero morar com você. E é bom que dê certo, porque morar com você me deixa sem plano B, então se brigarmos, não terei pra onde ir. – ele riu.
Christopher= Não vamos brigar. – animado. – Por que casais que moram juntos brigam? Por que o cara não levanta a tampa da privada? Eu levanto sempre. Por que o cara deixa a toalha molhada em cima da cama? Eu sempre levo pro varal. – ela assentiu. – Ou por que a mulher deixa os sapatos espalhados pela casa? Bom, você deixa espalhado embaixo da cama ou dentro do armário, mas tudo bem, porque é a sua bagunça. Por que nenhum deles quer colocar a roupa na máquina? Bom, nós fazemos amor enquanto fazemos isso, então tudo bem. Vamos nos sair excelentemente bem.
Dulce= Brigam também porque o cara nunca tem mira suficiente e o banheiro fica um nojo. – fez cara feia.
Christopher= Eu tenho mira. Muito boa, por sinal. – piscou, e ela gargalhou dele. – Pode ser que daqui a alguns anos eu não esteja tão bem, mas por enquanto eu me garanto.
Dulce= Acho bom continuar bem! Senão te coloco pra fazer xixi sentado! – mordeu o ombro dele. – Você me convenceu por hoje, vamos morar juntos.
Christopher= Vê como Deus coloca dificuldade de um lado e algo bom do outro? – deitou o rosto no pescoço dela, beijando a região devagar. – Te amo. Te amo demais.
Dulce= Eu te amo também. – passou os braços ao redor do pescoço dele. – Aliás, estou te dando uma grande prova de amor.
Christopher= A melhor delas. – sorriu bobo. – Obrigado por isso, e por resolver fazê-lo na melhor hora. Preciso de você mais do que nunca.
Anahí= Mas já estão de putaria! – disse alto. – Não respeitam nem a ilustre visita aqui!
Dulce= Any, eu sou educada. – sorriu pra ela. – Veja quem está por cima. Eu sou a inocente da situação.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...