Capítulo 147

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Dulce= AH! – deu um pulo da cama, levando uma das mãos à boca e a outra ao coração, que agora batia acelerado em seu peito.

Olhou para o lado e viu Christopher dormindo tranquilamente, pegou o celular e viu que o mesmo marcava 5h50 da manhã, faltava dez minutos para o despertador.

Levantou a camisola, olhando para a barriga lisinha, sem nenhum sinal de gravidez. Respirou aliviada.

Levantou-se e foi para a sala, pegando a bolsa que deixara ali e procurando a cartela de anticoncepcional. Faltava apenas um para que terminasse aquela cartela. Decidiu que ficaria um mês sem tomá-lo. Precisava ver o sangue e saber que não estava grávida.

Foi para a cozinha, pegou a garrafa de água na geladeira e a tomou ali mesmo. Um litro em questão de segundos.

Dulce= Pelo amor de Deus. – encostou-se na pia, levando as mãos ao rosto. – Me proteja.

Christopher= Pesadelo? – perguntou baixinho, mas a viu dar um pulo de susto. – Desculpe, Amor.

Dulce= Não... não foi nada. – limpou os olhos, antes que ele a visse chorar.

Christopher= O que foi que te expulsou da cama? – foi até ela, abraçando-a.

Dulce= Nada, eu só... – deu de ombros. – Nada.

Christopher= Está com os olhos vermelhos. – beijou a pálpebra dela. – Aposto que está cansada. Porque não volta pra dormir um pouco?

Dulce= Não, eu vou... vou aproveitar que é cedo e já vou me arrumar para o trabalho. – forçou um sorriso.

Christopher= O que foi? – encarou-a. – Que tipo de pesadelo te deixou tão abalada? – ela negou, ainda fingindo sorrir. – Está bem, não precisa contar. Apenas fique bem. – beijou-lhe os lábios, mas antes pudesse abrir a boca direito, ela já havia se afastado dele. – Dulce, o que tem de errado? Foi comigo? O pesadelo foi comigo?

Dulce= Não. – voltou a aproximar-se. – Não, não, juro que não. Foi só... foi comigo.

Christopher= Não sei o que foi, mas eu prometo que estarei aqui pra te proteger. – abraçou-a com carinho. – E pra cuidar de você, ok? – aproximou seus rostos novamente. – Não vou te deixar nunca. – beijou-a novamente.

Dulce= Uhum. – controlou-se para não misturar o sonho com a realidade.

Christopher tranquilizou-se ao ver que ela estava bem, e então tocou a língua da morena, mas no mesmo instante sentiu os pelos dos braços dela se arrepiarem.

Christopher= Dul? – franziu o cenho. – Tem certeza que o pesadelo não era comigo?

Dulce= Uhum. – afastou-se sorrindo. – Vou me trocar e ir para o meu apartamento. Preciso deixar a Rosetta lá e tomar um banho, ok? – saiu rapidamente da cozinha.

Christopher= Ok, né. – espantado.

Embora Christopher não tivesse entendido nada, achou que era melhor não dar atenção para tal fato, Dulce era madura e não misturaria pesadelo e vida real.

Dulce, por sua vez, tomou um banho frio para espantar a noite ruim que tivera.

Depois de se arrumar e escolher a primeira roupa que encontrara no armário, a morena finalmente saiu para trabalhar.

Assim que chegou à televisa, por volta de oito e meia da manhã, encontrou Henrique na porta, e foram juntos para a sala de programação.

Azcárraga= Dulce! – chamou-a, quando a morena já estava quase entrando na sala.

A Sósia - Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora