Leonardo= É, aquilo é coisa de amigo. – deu de ombros. – Qual o problema com você?
Amanda= Não! Aquilo não é... – ela olhou para a pista e arregalou os olhos. – Ahn... A-ahn...
Leonardo= Christopher, Dulce, Anahí e Poncho dançando é algo perfeitamente normal. – sério. – Se você está implicando com a Dulce, o problema é seu! Mas não venha falar mal dela pra mim, ok?
Amanda= Eu não estou implicando! Eu adoro a Dul, só queria te mostrar que ela... – ele suspirou.
Leonardo= Amanda, são mais de três horas da manhã, estamos todos nos divertindo... – tranquilo. – Guarde seu ciúmes, ou seja lá o que está sentindo, pra depois.
Amanda= Mas eu... – ele a cortou novamente.
Leonardo= Vou dançar com eles, ok? Porque isso é coisa de amigo, minha querida. – riu e foi para perto do quarteto.
Amanda= Droga! – cruzou os braços. – Por que sempre temos que gostar dos piores? – revirou os olhos.
Leonardo se aproximou dos amigos, enturmando-se facilmente com eles. Era óbvio que Dulce e Christopher não poderiam ser mais do que simples amigos, mas por algum motivo, o chilique de Amanda não saía de sua cabeça, e havia se tornado inevitável olhar para o casal e reparar pequenas atitudes, como a maneira que dançavam, os sorrisos e até mesmo os abraços.
Leonardo= Dulce! – chamou-a.
Dulce= Eu! – ria a cada dez segundos, devido ao alto grau de álcool em seu sangue. – Euuuu!
Leonardo= Preciso falar com você. – estendeu a mão para ela, que franziu o cenho. – Pode vir comigo?
Dulce= Pra onde? – confusa.
Leonardo= Só vir comigo. – pediu mais uma vez. – Será rápido.
Dulce= Está bem. – acenou para os amigos e saiu com o diretor.
Anahí= Aonde eles foram? – aproximou-se de Christopher.
Christopher= Eu não sei. – sério. – Mas não vou atrás.
Poncho= Hey, cara, relaxa! – deu de ombros. – Dulce não é doida.
Christopher= Mas está bêbada. – arqueou uma sobrancelha.
Anahí= Ela já volta. – puxou o amigo. – Vamos dançar, vai! Vamos!
Christopher= Vamos... – olhou para o resto da boate, sem conseguir encontrar mais a namorada e o amigo.
Enquanto isso, Leonardo levava Dulce até o piso superior do lugar, na área externa, sentando-se com ela em um dos vários puffs que estavam espalhados por ali.
Leonardo= Dul, gostaria de falar com você. – sem jeito. – Sobre algo sério.
Dulce= Seja rápido, eu quero dançar. – abriu um enorme sorriso.
Leonardo= É sobre você e o Christopher. – sério.
Dulce= Hmm, Christopher. – suspirou. – Christopher e eu, eu e Christopher, nós dois... não, nós quatro.
Leonardo= Dulce. – tentou fazê-la parar de delirar. – É sério que estão juntos? Porque você me disse que não estava buscando um namorado nesse momen... – ela gargalhou. – Dulce?
Dulce= Christopher é um amor! – piscou com os dois olhos.
Leonardo= Vocês estão juntos? – perguntou mais uma vez.
Dulce= Claro! – rindo. – Há... hmm... Há vários meses, não lembro a data agora. – riu alto. – Oh, Deus! Eu não lembro a data! Preciso procurar isso direitinho... Uy, uy, uy!
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...