Capítulo 6

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Ele resolveu aproveitar, antes que ela mudasse de ideia mais uma vez. Juntou os lábios aos dela, sorrindo ao sentir novamente a maravilhosa sensação de estar com ela, sua língua buscou a da morena, tocando-a com rapidez e intensificando o contato.

Dulce, que até então segurava uma das mãos dele, soltou-a e levou até o cabelo dele, fazendo leves cachinhos. Deu um passo pra trás, e acabou abrindo a porta do apartamento. Entrou com ele, sem separar os lábios, fechou a porta com o pé e depois ele mesmo a trancou.

Ela o empurrou, encostando-o na parede, e sentindo uma das mãos dele subir por suas costas, enquanto a outra descia pela sua coxa.

Um fogo inexplicável cresceu em seu corpo, mas a morena sabia que não devia se animar demais, porque afinal, era somente o primeiro passo de uma relação de amizade com certos direitos.

Devagar ela foi terminando o beijo, até que lhe desse um último selinho.

Christopher= Eu gosto muito de você. – deu um último beijo demorado na curvinha do pescoço dela.

Dulce= Não faça assim. – arrepiou-se. – Eu gosto de você também, mesmo que às vezes você não mereça.

Christopher= Eu não mereço? – arregalou os olhos.

Dulce= Não. – deu de ombros, tirando o sapato de salto, abrindo o sofá cama e pulando ali.

Christopher= Um motivo. – deitou-se ao lado dela.

Dulce= Você me deixa sem graça, você abusa do meu sofá, não gosta da minha calopsita, me abandona no meio da pista de dança... – ele puxou-a para seus braços.

Christopher= E eu sou o melhor vizinho do mundo, eu faço queijo quente pra você, eu te dou carona todos os dias, e divido o meu café todo dia de manhã. – ela mordeu o queixo dele.

Dulce= Agora não posso reclamar, porque seu café é realmente o melhor do mundo. – confessou.

Christopher= Eu sou o melhor pra você. – simples.

Dulce= O melhor pra mim? – riu alto.

Christopher= Sua alma gêmea. – ela gargalhou.

Dulce= Ok, Senhor Perfeito. – ironizou. – Só espero que saiba que o fato de ser sua amiga com direitos, não significa que vou te dar vida boa na emissora. Amanhã nós vamos cedo pra lá.

Christopher= Não vamos dormir quase nada. – olhou o relógio.

Dulce= Claro que vamos. – fechou os olhos. – Boa noite.

Christopher= Eu não vou dormir. – beijou lentamente o canto dos lábios dela. – E se eu não durmo, você também não dorme.

Dulce= Christopher! – riu quando uma das mãos dele tocou a coxa dela.

Não demorou para que a boca dele alcançasse a dela, começando um longo beijo, que logo se transformaria em um quente amasso. Mas por mais que a provocação fosse grande, os dois não passaram de mãos bobas no sofá e mordidas pelo corpo.

Ao todo, dormiram durante apenas três horas, pois às oito horas da manhã já precisavam estar pisando na emissora.

Chegaram com óculos escuros, para disfarçar as olheiras, e mal tiveram tempo para ficar juntos, já que ela tinha muitos problemas para resolver. Somente no almoço foi que ele a puxou, sentando-se em uma das mesas da lanchonete, onde comeram juntos.

Christopher= Vai sair cedo hoje? – assim como ela, terminava de comer o pudim de leite condensado.

Dulce= Acho que às sete. – tirou os óculos escuro. – Preciso dormir pelo menos um pouco, quero estar ótima para ver o seu programa com a sósia da Glória Trevi amanhã.

A Sósia - Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora