Christopher= Essa era a única. – rindo. – É que pensei que, no meio de mais de trezentas bexigas, você fosse demorar pra achar.
Dulce= A sorte está sempre do meu lado. – tirou o salto alto. – Eu escolho as próximas?
Christopher= Você não alcança. – arqueou as sobrancelhas.
Dulce= Já pensei em algo. – levantou-se, subindo no sofá e esticando a mão para pegar duas bexigas mais.
Christopher= Ok, você é bem esperta. – ela gargalhou.
Dulce= Começo agora? – entregou uma bexiga pra ele.
Christopher= Começa tirando a roupa, isso sim! – lembrou a morena. – Você errou a foto!
Dulce= Ora! Era uma foto que eu nem sabia da existência! E eu mereço outra chance, porque com uma peça, eu já perdi tudo. – riu ao final.
Christopher= Não tem nenhuma regra sobre fotos que são ou não conhecidas. – deu de ombros. – E não é culpa minha se está de vestido.
Dulce= É sua culpa! – arqueou as sobrancelhas. – Afinal, pra quem foi que eu me arrumei?
Christopher= E pra quem você vai se desarrumar? – piscou com um olho só. – Anda, Amor, são as suas regras.
Dulce= Oh, saco! – reclamou. – Isso não é justo. – virou-se de costas para ele. – Puxe o zíper, por favor.
Christopher= E depois...? – deslizando o zíper devagar.
Dulce= Depois nada. – afastou-se dele, enquanto tirava o vestido rapidamente. – Vamos jogar esse jogo até o final. E daqui pra frente, independente de quem erre, é você que tira a roupa.
Christopher= Cadê a justiça nessa regra? – cruzou os braços.
Dulce= É a mesma justiça que me fez tirar a roupa agora, Meu Bem. – deu de ombros. – Eu começo.
Christopher= Você começa, Bravinha. – mandou um beijo no ar.
Dulce= Ah, essa foto é ótima! – gargalhou.
Christopher= Quero ver. – ela virou a bexiga pra ele. – É minha foto preferida!
Dulce= Eu gosto muito. – sorriu de lado. – Meu aniversário ano passado, e depois da foto, você fez bigode em mim com o bolo.
Christopher= Ficou bem doce. – gargalhou, e ela acabou entrando na onda também.
Dulce= Bobão! – soltou a bexiga. – Sua vez, vai.
Christopher= Vamos ver... – ele olhou a foto da bexiga que segurava, e então sorriu. – Casa da minha mãe, você sequestrada no meu quarto, reclamando da direção de arte do programa do Fabinho.
Dulce= Ah, pelo amor de Deus! – riu alto. – Aquele programa é uma merda!
Christopher= E continua reclamando. – ela deu de ombros.
Dulce= Tira a roupa! – abriu um largo sorriso.
Christopher= Claro que não! – soltou a bexiga. – Eu acertei a foto.
Dulce= Quem acerta a foto também tira. – fez um charmoso bico ao final.
Christopher= Ah, sim? E então porque você não tirou a roupa, posso saber? – arqueou uma sobrancelha.
Dulce= Porque a regra só vale na sua rodada. – ajoelhou-se de frente para ele. – Vai tirar ou terei que fazer isso pra você?
Christopher= Não sei. – passou os braços pela cintura dela. – Eu te ajudo, você me ajuda?
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...