Christopher quis gritar, perguntar se era mesmo verdade, mas como não conseguia fazer nada disso, ele somente abraçou-a e tirou-a alguns centímetros do chão, enquanto sua língua se encontrava com a dela.
Logo uma de suas mãos caiu por dentro da blusa da morena, tocando sua pele; as mãos dela, por sua vez, faziam leves cachos no cabelo dele e hora ou outra, o puxavam devagar.
Christopher= Dul... – colocou-a no chão. – Isso...
Dulce= Eu amo você. – abriu os olhos e o encarou. – Amo desde que estávamos no México. Queria ter te contado antes de vir embora, mas não te vi no aeroporto. Queria ter contado quando você chegou, mas sempre acontecia algo errado e eu acabava não contando. Então fui perdendo a coragem, começando a pensar que talvez fosse o destino me mandando ficar quieta, mas agora você chega assim e... Eu amo você. Isso é tudo, essa é a verdade.
Christopher= Não há motivo pra você ter receio de me falar qualquer coisa. – tocou o rosto dela. – Sabe quantas vezes eu quis escutar essa sua verdade? – ela sorriu. – Dulce, eu amo você, e não há nada melhor no mundo do que saber que você sente o mesmo.
Dulce= Eu prometo que não haverá ex-namorado ou qualquer pessoa que me fará desistir do que sinto por você. – ele lhe deu um selinho.
Christopher= Pode apostar que ninguém mais vai tirar você de mim. – abraçou-a. – E sinto dó de quem tentar.
Dulce= Você fica um charme fazendo ameaças assim. – mordeu o queixo dele.
Christopher= É sua culpa. – ela assentiu, beijando-o em seguida.
Dulce= Tudo minha culpa. – sorriu e voltou a beijá-lo nos lábios.
Christopher= Dul... – sentiu algo vibrar no bolso dela.
Dulce= Meu celular. – afastou-se dele, pegando o aparelho. - Alô?
Christopher= Espero que seja importante. – abraçou-a por trás, enchendo-a de beijos pelo pescoço, enquanto ela tentava terminar a conversa ao telefone. – Dul... chega vai...
Dulce= Ok, está bem. – ria da carícias. – Tchau, Mãe.
Christopher= Até que enfim. – virou-a de frente para si.
Dulce= Era importante! – mordeu a bochecha dele. – Era minha mãe.
Christopher= O que minha sogra queria? – brincou e a morena sorriu toda boba ao escutá-lo.
Dulce= Sua sogra... – mordeu os próprios lábios. – Sua sogra queria me contar que tudo está conspirando ao nosso favor.
Christopher= Traduzindo... ? – riu ao final.
Dulce= Meus documentos estão prontos. – abriu um enorme sorriso. – Nós podemos mesmo voltar para o México no domingo.
Christopher= Sério? – ela assentiu. – Vamos voltar... Vamos voltar!
Dulce= Vamos voltar! – ele a segurou alguns centímetros fora do chão.
Christopher= Vamos assumir para a imprensa e para quem mais quiser saber. – ela passou os braços ao redor do pescoço dele.
Dulce= Está bem. – beijou a bochecha dele. – E o que vamos dizer?
Christopher= Que você é minha namorada. – beijou-a. – Que eu te amo.
Dulce= E que eu te amo também. – disse entre um beijo e outro.
Christopher= Está perfeito. – sorriram juntos.
Naquele instante sentiam como se já estivessem no México, como se vivessem os primeiros meses, quando sabiam tão pouco um do outro, que o amor que sentiam era o que bastava para fazê-lo felizes.
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A Sósia - Volume I
RomanceDulce deixou o Brasil e aventurou-se no México com apenas um objetivo: a carreira na Televisa. O que encontrou: um diretor estagnado em uma emissora minúscula e inexpressiva, um trabalho que não era - nem de longe - parecido ao currículo prestigioso...